Remoção de pacientes críticos de hospitais recebe investimento de R$ 7,7 milhões
Por contrato, empresa vencedora de pregão deverá atender até 600 pedidos mensais, em prazo máximo de quatro horas. Ação busca desafogar atuação do Samu
Atualmente, o transporte é feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que precisa se dividir entre as demais ocorrências. Com a nova contratação, as ambulâncias deixarão de ser compartilhadas com as remoções de pacientes inter-hospitalares e passarão a atender exclusivamente emergências.
O novo contrato abrange remoção de pacientes adultos, neonatais e pediátricos | Foto: Sandro Araújo/ SES-DF
O valor do contrato é de R$ 7,7 milhões e abrange remoção de pacientes adultos, neonatais e pediátricos. Todos serão em caráter de urgência ou emergência e deverão contar com equipe técnica especializada, em ambulâncias de suporte avançado, incluindo equipes, aparelhos, mobiliários e insumos necessários.
Segundo o gerente do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF/SES-DF), responsável pelo contrato, Tiago Pessoa, esse é mais um passo da pasta no sentido de melhorar o serviço de remoção. “Com mais transporte à disposição, conseguimos diminuir a média de leitos vagos aguardando paciente e disponibilizar as viaturas avançadas do Samu para serviços de emergência”, explica.
No novo fluxo sugerido, as unidades de saúde – após definição da necessidade de remoção, confirmação de vaga ou de realização de exame ou consulta – devem contatar a central de regulação, que irá avaliar a indicação de transporte, encaminhando à empresa executora.
Investimentos
A SES-DF convocou em março 61 profissionais entre padioleiros (42) e condutores de ambulância (19). Além disso, estão sendo investidos R$ 17,8 milhões na compra de 62 novos veículos, que devem começar a rodar no segundo semestre deste ano.
*Com informações da Secretaria de Saúde