Primeiro crematório de Brasília começa a funcionar nesta terça-feira (30)
Novo prédio localizado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, tem capacidade para 12 cremações por dia. Estrutura funcionará diariamente, das 8h às 18h
“Agora a gente conseguiu efetivar esse projeto, trazendo mais conforto a esses familiares que querem optar por essa cerimônia de despedida do seu ente querido que se foi, mas não tínhamos crematório aqui no DF. Iniciamos as operações a partir de amanhã, depois de uma demanda de mais de 20 anos da população, atendida pelo nosso governador Ibaneis Rocha”
Marcela Passamani, secretária de Justiça e CidadaniaA nova estrutura está localizada à direita do portão principal do Campo da Esperança, e tem capacidade para até 12 cremações por dia. No entanto, o limite será adequado ao horário de funcionamento. Não há, até o momento, previsão de serviço noturno.
No último dia 17 de abril, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) recebeu, do Instituto Brasília Ambiental, a licença que faltava para o funcionamento do crematório. Segundo a titular da pasta, Marcela Passamani, a abertura do espaço representa a concretização de uma demanda antiga dos moradores do DF.“Agora a gente conseguiu efetivar esse projeto, trazendo mais conforto a esses familiares que querem optar por essa cerimônia de despedida do seu ente querido que se foi, mas não tínhamos crematório aqui no DF. Iniciamos as operações a partir de amanhã, depois de uma demanda de mais de 20 anos da população, atendida pelo nosso governador Ibaneis Rocha”, ressalta Passamani.
No novo local, que ocupa uma área de 289 metros quadrados, há um espaço de despedida com capacidade para 40 pessoas, uma câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, um forno-crematório, uma sala de resíduos (para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários e itens que não serão incinerados, como flores) e um banheiro com acessibilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
De acordo com a secretária, trata-se de um assunto delicado, mas que tem muita importância. “É um tema difícil, uma pauta difícil de ser falada, mas a cidade precisa de um olhar atento do governo em todas as áreas. Eu acredito que esta é mais uma prova de respeito do governador com a população, para mostrar que o governo não existe para falar apenas de pautas positivas, mas das necessárias”, destaca.
O DF realiza, em média, 1.046 sepultamentos por mês, e a Sejus é responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários.
Funcionamento e estrutura
O prédio do crematório ocupa uma área de 289 metros quadrados. No espaço há um local de despedida com capacidade para 40 pessoas, uma câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, um forno-crematório, uma sala de resíduos (para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários e itens que não serão incinerados, como flores) e um banheiro com acessibilidade.
A cremação de corpos custa R$ 6 mil e de restos mortais ou membros, R$ 1.206,16. O prazo para entrega das cinzas é de até 72 horas. Caso a família solicite urgência, é cobrada taxa extra de R$ 967,50 para que as cinzas sejam entregues em até 24 horas. A execução dos serviços é de responsabilidade da Concessionária Campo da Esperança.
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Para agendar tanto a cremação quanto
outros serviços cemiteriais, como velório, exumação e sepultamento, deve-se ligar para a central de atendimento telefônico – (61) 3245-7841. No dia da cerimônia, o representante da família deverá apresentar na administração do cemitério a documentação necessária.
O desenho arquitetônico do crematório acompanha o mesmo princípio da concepção que o urbanista Lúcio Costa adotou para o desenho do cemitério, formado por uma espiral definida a partir do octógono. Dessa forma, no momento da despedida do ente querido, há a entrada de luz em todas as fachadas, por meio das aberturas e janelas.