Mais uma turma de costureiras será diplomada pela Fábrica Social
São 160 novas profissionais que, nesta segunda (23), vão participar da cerimônia de formatura; iniciativa do GDF visa promover capacitação profissional de mulheres em situação de vulnerabilidade
“Capacitar pessoas e fabricar sonhos”. Eis um lema que estará na cabeça das 160 formandas da área de costura e serigrafia do projeto Fábrica Social, quando estiverem com o diploma na mão nesta segunda-feira (23), dia marcado para a cerimônia de formatura do grupo.
Novas profissionais estarão habilitadas para concorrer a mais oportunidades no mercado de trabalho | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília
O evento será realizado na sede da instituição, às 10h, na Cidade do Automóvel. Serão vidas transformadas por uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Renda que objetiva ampliar a oferta de educação profissional.
Os alunos da Fábrica Social são integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único para programas do governo federal (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200. Recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e vale-transporte.
“A Fábrica Social, hoje, é um dos programas mais importantes da nossa secretaria”, aponta a subsecretária de Integração de Ações Sociais, Daniele Lúcia dos Passos. “É uma ação que busca dar condições de entrada no mercado de trabalho para pessoas em vulnerabilidade social, com a possibilidade de se tornarem empreendedoras individuais.”
Juliana Saraiva: “Espero conseguir um emprego melhor quando sair daqui e também quero incentivar outras mulheres a seguir o mesmo caminho”
Novas perspectivas
Moradora de Santa Maria, a formanda Maria da Conceição Ferreira, 49, está animada. Antes de frequentar a Fábrica Social, ela mal sabia colocar uma agulha na máquina de costurar, mas hoje, graças a duas overlocks, toca um pequeno empreendimento com os produtos que confecciona em seu ateliê.
“Antes de entrar para a Fábrica Social, eu estava desempregada, precisava aprender algo, e esse curso me ajudou muito”, valoriza. “Se eu conseguisse colocar a agulha na máquina e fazer a barra da calça, já estava satisfeita, mas fui incentivada a aprender mais, e hoje já consigo ter uma renda com o que aprendi aqui.”
A poucos dias de receber o diploma de costureira, Juliana Saraiva, 38, moradora de Sobradinho, fala do empoderamento conquistado com a profissão apreendida e já faz planos para o futuro após a diplomação: “Espero conseguir um emprego melhor quando sair daqui e também quero incentivar outras mulheres a seguir o mesmo caminho”.