Inscrições de projetos educacionais para o 2° Prêmio Paulo Freire encerram dia 26
Os interessados em participar do 2º Prêmio Paulo Freire de Educação (PPFE), organizado pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, devem ficar atentos ao prazo de inscrição, que encerra nesta segunda (26).
Professores, estudantes, familiares de estudantes, estudiosos, ativistas pelo direito à educação e comunidades escolares que se destacam por atuações na promoção do acesso ao ensino de qualidade, da gestão escolar democrática e de projetos político-pedagógicos podem concorrer à premiação. Não há limite de inscrição de projetos por autor e coautor, no entanto, é vedada a participação daqueles que já foram destaques na edição 2023.
Conforme as regras do edital, todos os trabalhos inscritos estão articulados aos eixos temáticos do programa “Currículo em Movimento” da Secretaria de Estado de Educação (SEEDF). Dentre os tópicos explorados no PPFE estão diversidade, cidadania, direitos humanos, sustentabilidade, tecnologia e inovações. Serão selecionados três finalistas de cada um das cinco categorias temáticas, totalizando 15 projetos.Cinco categorias temáticas
As cinco categorias da premiação deste ano destacam propostas que estão alinhadas na democracia, inclusão, diversidade e pluralidade. Na categoria “Educação sobre história e cultura afro-brasileira, indígena e antirracista”, serão considerados projetos pedagógicos que acolham, respeitem e valorizem elementos culturias étnicos.
Em “Educação inclusiva”, serão homenageadas ações que garantam o direito à aprendizagem ampliada, atendendo às necessidades da comunidade escolar e respeitando singularidades individuais — seja no aspecto humano, social, físico e/ou ambiental. A categoria “Cultura e paz” prestigia trabalhos que desenvolvem a sensibilidade para a percepção e combate a violência, estimulando a boa convivência e combate a discursos de ódio.Além disso, em “Educação ambiental e patrimonial”, serão premiados trabalhos que abordem os diversos biomas da região e explorem alternativas sustentáveis nas instituições de ensino, como produção de alimentos agroecológicos e hortas comunitárias e escolares. A última categoria, “Práxis transformadoras nas áreas do conhecimento”, avalia projetos disciplinares ou interdisciplinares que inovem práticas de ensino com uso de tecnologia.
Amanda Gonçalves, estagiária sob supervisão de Bruno Sodré/Agência CLDF