Ibaneis Rocha diz que Sandro Avelar continua como secretário de Segurança do DF 'até o dia que quiser'

16/03/2023 21:15

  Avelar foi escolhido pelo ex-interventor federal Ricardo Cappelli para substituir Anderson Torres, investigado por suspeita de omissão durante ataques terroristas. Na volta ao governo do Distrito Federal, nesta quinta-feira (16), o governador , Ibaneis Rocha (MDB), apoiou a decisão de nomear o delegado da Polícia Federal Sandro Avelar ao cargo de secretário de Segurança do DF,. Avelar foi nomeado pelo interventor federal Ricardo Cappelli, durante o afastamento de Ibaneis, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Alegria para mim de ter Sandro Avelar como secretário de Segurança. O Sandro já havia sido convidado por mim tempos atrás para ser secretário. Ele veio assumir o cargo em um momento de dificuldade. Está tocando com muita maestria a secretaria e vai continuar até o dia que ele quiser", disse Ibaneis.

 

 O nome de Avelar foi escolhido pelo ex-interventor federal Ricardo Cappelli para substituir Anderson Torres, investigado por suspeita de omissão durante os atos golpistas cometidos por bolsonaristas radicais em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. Ele nega as acusações.

Avelar já havia ocupado o posto entre 2011 e 2014, durante o governo de Agnelo Queiroz (PT). A secretaria estava sem titular desde 8 de janeiro, dia dos ataques terroristas ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, quando o então secretário Anderson Torres foi exonerado do cargo.

 

 Ibaneis Rocha retornou ao cargo de governador após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, tomada na tarde desta quarta-feira (15). Segundo Moraes, o momento da investigação não exige a manutenção do afastamento.

O governador do DF é investigado em um inquérito que apura a conduta de autoridades de Estado que se omitiram durante a invasão das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Ele foi afastado da função no dia 9 de janeiro.

Inicialmente, Moraes determinou o afastamento por 90 dias. Nesta quarta, completaram 66 dias da medida — período em que a vice-governadora Celina Leão (PP) assumiu interinamente o GDF.