Expansão do Paranoá começa a sair do papel

15/04/2013 11:25

 

Francisco Coelho

 

Há décadas os moradores da cidade do Paranoá sofrem com a falta de espaço. A cidade que começou a se formar em meados da década de 1950 cresceu e já não comporta o crescimento continuo da população. Já são aproximadamente 46 mil habitantes e durante anos os moradores estão lutando pela expansão da cidade. O Paranoá tem uma das vistas mais belas da capital. As margens do lago, que leva o mesmo nome, não é difícil ver novos morados chegando todos os dias.

 

  Aquela cidade que se podia ir ao supermercado e ao banco sem enfrentar filas, já não é a mesma. Filas nas lotéricas, bancos, supermercados e as ruas cheias de veículos. Precisa de polos de desenvolvimento econômico, áreas para escolas, cinema, indústrias e habitações. É inevitável o crescimento. Mais de cinquenta anos se passaram pais, filhos e netos cresceram e precisam agora de um lugar maior.

 

   A pouco mais de oito anos a população viu surgir o Itapoã, que parecia ser o fim do déficit habitacional da cidade. Mas os apaixonados pelo Paranoá não quiseram abrir mão de continuar as margens do lago. Sendo assim o Itapoã foi habitado por pessoas de diversas partes do DF e principalmente do nordeste do Brasil. O problema de falta de espaço continuou e a luta também. Os esforços dos moradores e governo ganhou força nos últimos anos. Um problema que não é só da cidade mais de todo o Distrito Federal.

 

  O atual governo criou o programa “Morar Bem”, que tem como proposta solucionar este déficit habitacional. Criando conjuntos de moradias para pessoas de baixa renda em diversas áreas da capital Brasileira. Uma ótima noticia para os apaixonados pelo Paranoá.

  

  Depois de muita discursão e até mesmo ocupação de áreas no chamado Pinheiral, a Direcional engenharia e o GDF iniciaram as obras do Paranoá Parque. Serão construídos 6mil e 200 apartamentos de dois quartos para famílias de baixa renda. Tudo isso com investimento de 45 milhões de reais feito através de uma parceria do governo e a Caixa Econômica Federal. A população comemora e acompanha passo a passo a obra. A previsão do Governo é entregar as primeiras 600 unidades habitacionais, já em dezembro deste ano. Os futuros moradores do novo bairro terão também locais destinados para construção do polo da UNB e espaços destinados ao comércio local.