Criador do ChatGPT e executivos comparam riscos da inteligência artificial a pandemias e guerra nuclear
Principais líderes de tecnologia, especialistas e professores juntaram-se nesta terça-feira (30) e fizeram um alerta sobre um possível risco de extinção da humanidade pela IA.Os principais executivos de inteligência artificial, incluindo o cofundador da OpenAI (dona do ChatGPT), Sam Altman, juntaram-se a especialistas nesta terça-feira (30) e fizeram um alerta sobre um possível risco de extinção da humanidade pela IA.
“Mitigar o risco de extinção pela inteligência artificial deve ser uma prioridade global ao lado de outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear”, escreveram mais de 350 signatários na declaração conjunta.
A carta foi publicada pelo Centro de Segurança de Inteligência Artificial (Cais), uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de abrir a discussão sobre os riscos mais graves da IA avançada.Além de Altman, a declaração foi assinada pelos presidentes-executivos das empresas DeepMind e Anthropic e executivos da Microsoft e Google.
Entre eles também estão Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio -- dois dos três chamados “padrinhos da Inteligência Artificial”, que receberam o Prêmio Turing de 2018 por seu trabalho em aprendizado profundo -- e professores de instituições que vão de Harvard à Universidade Tsinghua da China. IA preocupa especialistas
O bilionário Elon Musk e um grupo de especialistas em inteligência artificial e executivos do setor foram os primeiros a citar os riscos potenciais para a sociedade, segundo a Reuters.
Musk, cofundador da Apple e mais: quem apoia pausa nos avanços em inteligência artificial
Desenvolvimentos recentes no setor criaram ferramentas que os defensores dizem poder ser aplicadas em uma série de ações, de diagnósticos médicos até a redação de resumos jurídicos, mas isso provocou temores de que a tecnologia possa levar a violações de privacidade, alimentar campanhas de desinformação e levar a problemas com "máquinas inteligentes".
Geoffrey Hinton disse anteriormente à Reuters que a tecnologia pode representar uma ameaça "mais urgente" para a humanidade do que a mudança climática.