Ação de acolhimento às pessoas em situação de rua chega a Ceilândia
Operação passou por quatro áreas da região administrativa próximas ao metrô, oferecendo orientação e acesso a programas e serviços da assistência social
Durante a operação, houve a remoção de três estruturas de lonas e madeira. Também foram utilizados seis caminhões de entulho para recolher os materiais inservíveis e encaminhá-los para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
Durante a operação, houve a remoção de três estruturas de lonas e madeira | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília
Os trabalhos envolvem as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), de Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar.
“As ações que agora chegam a Ceilândia mostram o comprometimento de todos os órgãos do Distrito Federal no acolhimento das pessoas vulneráveis e que estão em situação de rua. Somos a primeira unidade da Federação a ter um plano de acolhimento específico para este público. Estamos comprometidos com que todos, sem exceção, tenham vida digna na capital do país”, declara o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.
As equipes atuaram em quatro pontos de Ceilândia, localizados nas QNNs 1/3 da região em áreas próximas ao metrô. Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais.
Plano de ação
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.