Blog

Obras na Epig são intensificadas com turno de trabalho ampliado

30/04/2024 07:36

Expectativa é liberar mais faixas da via nos próximos dias com o horário estendido. Estrada terá pavimento rígido construído em seus 12 km de extensão

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou nesta segunda-feira (29) os trabalhos com horário ampliado para concretagem da pavimentação asfáltica das obras da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). Com o turno das equipes estendido, a expectativa é liberar mais faixas da via nos próximos dias, reduzindo assim engarrafamentos na região
Até o momento, quatro das seis faixas de rolamento da via – três em cada sentido – já receberam trechos do novo pavimento rígido de concreto, substituindo o asfalto anterior | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Os serviços estão concentrados em frente à Octogonal, na terceira faixa do trecho sentido SIG em direção à EPTG. O secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, deu o pontapé inicial dessa nova etapa da construção e enfatizou a importância da intensificação. “Determinamos que a empresa ampliasse os turnos para liberarmos o mais rápido possível mais uma faixa no trecho, finalizando assim a faixa reversa na região”, diz Casimiro. “Com esse trabalho estendido vamos, com certeza, diminuir o tempo de execução da obra. Estamos em uma parte complexa por conta do fluxo de carros que passam por aqui, mas o objetivo é reduzir os impactos no trânsito e os transtornos para a população”, completa o secretário.

Até o momento, quatro das seis faixas de rolamento da via – três em cada sentido – já receberam trechos do novo pavimento rígido de concreto, substituindo o asfalto anterior. Com um investimento de R$ 156 milhões, 140 trabalhadores (diretos e indiretos) atuam diariamente para garantir um deslocamento mais seguro, eficiente e confortável a quase 25 mil motoristas diários.

A reconstrução da Epig faz parte do Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão, ligando as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto

O pavimento rígido será aplicado ao longo dos 12 km de extensão da Epig, contemplando ambos os sentidos da via. O engenheiro civil Carlos Magno, da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF, destaca as vantagens do material utilizado na intervenção. “O pavimento rígido tem como principal vantagem a durabilidade, geralmente o dobro do flexível, cerca de 20 anos. Além disso, ele requer menos manutenção, o que traz economia e um maior conforto e tranquilidade para a população”, explica.

Com um pequeno comércio em frente à obra, a vendedora Ivana Lígia Simões afirma que tem acompanhado diariamente o trabalho das equipes e acredita que a ampliação dos turnos será benéfica para motoristas e pedestres. “ Todos os dias estou aqui, e tem sido uma obra organizada, lógico que os desvios são necessários, mas acredito que com esse trabalho à noite vai ser mais rápido, com mais eficiência e em breve teremos resultados maravilhosos”, conta.

Corredor Eixo Oeste

A reconstrução da Epig faz parte do Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão, ligando as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. O objetivo é reduzir para 30 minutos o tempo de deslocamento entre as duas regiões.

Para isso, o GDF está construindo uma faixa exclusiva para ônibus no sistema BRT, além de nove viadutos, terminais, passagens para pedestres e ciclovias.

Por questões de logística e segurança, os serviços são executados em seis, sendo que o primeiro está situado entre a interseção da EPTG com a Epig. Ele abrange a implantação de Corredor BRT, a construção de dois novos viadutos, instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano.

 

Primeiro crematório de Brasília começa a funcionar nesta terça-feira (30)

30/04/2024 07:33

Novo prédio localizado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, tem capacidade para 12 cremações por dia. Estrutura funcionará diariamente, das 8h às 18h

O primeiro crematório do Distrito Federal foi inaugurado nesta segunda-feira (29), no complexo do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Com isso, o espaço passa a funcionar diariamente a partir desta terça-feira (30), das 8h às 18h.

“Agora a gente conseguiu efetivar esse projeto, trazendo mais conforto a esses familiares que querem optar por essa cerimônia de despedida do seu ente querido que se foi, mas não tínhamos crematório aqui no DF. Iniciamos as operações a partir de amanhã, depois de uma demanda de mais de 20 anos da população, atendida pelo nosso governador Ibaneis Rocha”

Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

A nova estrutura está localizada à direita do portão principal do Campo da Esperança, e tem capacidade para até 12 cremações por dia. No entanto, o limite será adequado ao horário de funcionamento. Não há, até o momento, previsão de serviço noturno.

No último dia 17 de abril, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) recebeu, do Instituto Brasília Ambiental, a licença que faltava para o funcionamento do crematório. Segundo a titular da pasta, Marcela Passamani, a abertura do espaço representa a concretização de uma demanda antiga dos moradores do DF.

“Agora a gente conseguiu efetivar esse projeto, trazendo mais conforto a esses familiares que querem optar por essa cerimônia de despedida do seu ente querido que se foi, mas não tínhamos crematório aqui no DF. Iniciamos as operações a partir de amanhã, depois de uma demanda de mais de 20 anos da população, atendida pelo nosso governador Ibaneis Rocha”, ressalta Passamani.

No novo local, que ocupa uma área de 289 metros quadrados, há um espaço de despedida com capacidade para 40 pessoas, uma câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, um forno-crematório, uma sala de resíduos (para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários e itens que não serão incinerados, como flores) e um banheiro com acessibilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

De acordo com a secretária, trata-se de um assunto delicado, mas que tem muita importância. “É um tema difícil, uma pauta difícil de ser falada, mas a cidade precisa de um olhar atento do governo em todas as áreas. Eu acredito que esta é mais uma prova de respeito do governador com a população, para mostrar que o governo não existe para falar apenas de pautas positivas, mas das necessárias”, destaca.

O DF realiza, em média, 1.046 sepultamentos por mês, e a Sejus é responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários.

Funcionamento e estrutura

O prédio do crematório ocupa uma área de 289 metros quadrados. No espaço há um local de despedida com capacidade para 40 pessoas, uma câmara fria para armazenar até seis urnas funerárias, um forno-crematório, uma sala de resíduos (para descarte de materiais como luvas e aventais dos funcionários e itens que não serão incinerados, como flores) e um banheiro com acessibilidade.

A cremação de corpos custa R$ 6 mil e de restos mortais ou membros, R$ 1.206,16. O prazo para entrega das cinzas é de até 72 horas. Caso a família solicite urgência, é cobrada taxa extra de R$ 967,50 para que as cinzas sejam entregues em até 24 horas. A execução dos serviços é de responsabilidade da Concessionária Campo da Esperança.

Crematório do DF recebe licença para começar a funcionar
Crematório do DF recebe licença para começar a funcionar
Divulgadas novas tarifas de serviços funerários do DF
Divulgadas novas tarifas de serviços funerários do DF
Para agendar tanto a cremação quanto

outros serviços cemiteriais, como velório, exumação e sepultamento, deve-se ligar para a central de atendimento telefônico – (61) 3245-7841. No dia da cerimônia, o representante da família deverá apresentar na administração do cemitério a documentação necessária.

O desenho arquitetônico do crematório acompanha o mesmo princípio da concepção que o urbanista Lúcio Costa adotou para o desenho do cemitério, formado por uma espiral definida a partir do octógono. Dessa forma, no momento da despedida do ente querido, há a entrada de luz em todas as fachadas, por meio das aberturas e janelas.

 

Veja a rota do fumacê nesta terça-feira (30)

30/04/2024 07:32

Recomendação da Vigilância Ambiental é que as pessoas abram portas e janelas das residências quando passar o veículo do inseticida de ultrabaixo volume (UBV), para maior eficácia do produto; aplicações serão feitas das 4h às 6h e das 17h às 19h

GDF investiu mais de R$ 111 milhões em equipamentos para a Saúde desde 2021

30/04/2024 07:25

De tomógrafos a termômetros, itens são essenciais para o bom funcionamento da rede hospitalar. Modernização traz agilidade e conforto para os pacientes de todas as regiões do DF

Além de um espaço físico e recursos humanos adequados, o bom funcionamento de uma unidade hospitalar depende de outro fator fundamental: equipamentos e insumos. Ciente dessas necessidades, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu, desde 2021, mais de R$ 111 milhões na compra de aparelhos de raios X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios, termômetros e tantos outros itens essenciais para atender a população.

As aquisições são efetuadas com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Nos últimos anos, dos três tomógrafos adquiridos, dois foram destinados à substituição de equipamentos antigos e um foi adquirido para ampliação da capacidade de diagnóstico. Todas as compras abastecem a rede por completo, desde a atenção primária até hospitais de alta complexidade.

GDF investiu na compra de aparelhos de raios X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios, termômetros, entre outros itens | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Com essa modernização, o GDF favorece todo o fluxo de atendimento, conforme observa a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Todo esse investimento em recursos e equipamentos garante aos pacientes estabilidade, segurança e condições para que recebam o melhor cuidado. A modernização e o reforço dos equipamentos e da nossa estrutura da saúde são um esforço contínuo dessa gestão. As entregas serão ampliadas com, por exemplo, a construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico do Guará”, afirma.

Uma das unidades da rede pública beneficiadas com o investimento do GDF na aquisição de equipamentos foi o Hospital Regional do Gama (HRG). Desde 2020, o local conta com um tomógrafo computadorizado modelo Aquilion Prime SP 160 da marca Canon, adquirido por cerca de R$ 3 milhões. O aparelho utiliza a inteligência artificial para entregar a melhor resposta clínica em exames de rotina, incluindo tomografias computadorizadas de tórax, coluna e abdômen.

Joaquim Ataídes de Oliveira, 57 anos, está entre os pacientes internados no HRG que dependem do uso rotineiro do equipamento. Morador de Santa Maria, o servidor público deu entrada na unidade ainda no início deste mês, após apresentar fortes dores abdominais e quadro de linfedema nas pernas. Até o momento, fez três visitas à sala de tomografia.

“Todo esse investimento em recursos e equipamentos garante aos pacientes estabilidade, segurança e condições para que recebam o melhor cuidado. A modernização e o reforço dos equipamentos e da nossa estrutura da saúde são um esforço contínuo dessa gestão”

Lucilene Florêncio, secretária de Saúde

Ele lembra que, antes da chegada do tomógrafo ao HRG, tinha que se deslocar para outras unidades da rede pública em busca de atendimento. “Foi um investimento formidável porque não está visando apenas o meu interesse, mas de toda a população. Todo deslocamento demanda recursos e a gente percebe que nem todas as pessoas têm essa facilidade”, afirma.

O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, explica que a unidade pública de saúde trabalha para ampliar o leque de exames realizados pelo tomógrafo. “Por se tratar de um equipamento moderno, o aparelho tem capacidade de realizar outros tipos de exames, como a tomografia coronariana, por exemplo”, detalha. “Nós estamos, inclusive, em contato com o Núcleo de Radiologia e Imagenologia da Secretaria de Saúde para que sejamos os primeiros do DF habilitados a realizar esse tipo de exame”, completa.

Segundo o gestor, a chegada do equipamento ajudou a desafogar a fila de pacientes que aguardavam para realizar uma tomografia. Atualmente, o hospital acumula uma média de 500 exames do tipo por mês.

“Foi um reforço muito importante para a Região Sul, porque ampliou o acesso da população a esse tipo de exame, que é um exame complicado e de difícil acesso”, enfatiza. “Cabe ressaltar que não é apenas o paciente do HRG que é beneficiado, mas todo o Sistema Único de Saúde, uma vez que realizamos tomografias de outros pacientes da rede”, acrescenta.

Uma das unidades da rede pública beneficiadas com o investimento do GDF na aquisição de equipamentos foi o Hospital Regional do Gama (HRG)

Relatos como o de Joaquim ecoam entre outros pacientes da rede. Em tratamento contra um câncer, Maria Cleonildes, 55, reside no Novo Gama, em Goiás, e se deslocava até o Hospital de Base para realizar tomografias. “Eu saía de casa às 4h da manhã e quando chegava, por volta das 5h30, o hospital já estava cheio, com fila na porta. Eu chegava passando mal, era muito difícil”, lembra.

Hoje, a dona de casa comemora a possibilidade de realizar o exame em uma unidade a poucos quilômetros de casa. “Para mim, foi uma bênção de Deus. Rodava em vários hospitais de Goiás e não tinha disponibilidade. A demora era grande e todos sabemos como o câncer age rápido no organismo”, completa.

Melhor gestão

Segundo a diretora de Engenharia Clínica da Secretaria de Saúde, Shirlene Pinheiro de Almeida, os investimentos resultam em mais segurança para os usuários da rede pública, em economia para os cofres públicos e na melhoria no atendimento.

“Os principais equipamentos adquiridos ao longo dos últimos anos incluem tomógrafos, sistemas de radiografia móveis digitais motorizados, aparelhos de anestesia, autoclaves, termodesinfectoras e mamógrafos digitais. Eles têm uma importância significativa, uma vez que promovem melhorias substanciais na qualidade dos atendimentos prestados, aumentam a segurança das equipes envolvidas e contribuem para a redução dos custos associados à manutenção”, detalha a gestora.

Ainda foram comprados 46 aparelhos de radiografia móveis motorizados, sendo oito destinados à substituição de equipamentos mais antigos e 38 para ampliar a disponibilidade de recursos. O GDF também adquiriu nesse período 64 aparelhos de anestesia, o que permitiu a substituição de todos em uso até então.

 

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

30/04/2024 07:10

Outros 2.345 óbitos estão sendo investigados

O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

Brasília (DF), 29/02/2024 - Agentes da vigilância ambiental do DF encontram larvas do mosquito transmissor da dengue em residência no Guará, região administrativa do DF. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina.

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885.

Combate à dengue
O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

arte dengue

 

 

Após morte de Joca, tutores se manifestam no aeroporto de Brasília

29/04/2024 07:54

Eles cobram a regulamentação do transporte aéreo de pets

Tutores de cães da raça golden retriever se reuniram neste domingo (28) no aeroporto de Brasília para uma manifestação em defesa da regulamentação do transporte aéreo de cachorros de grande porte.

A iniciativa foi motivada pela morte do cão Joca, um golden de quatro anos que morreu durante um voo operado pela Gol, no último dia 22.

Brasília (DF) 28/04/2024 Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Promovido pelo Clube Golden de Brasília, o protesto reuniu tutores no aeroporto de Brasília em defesa do tratamento digno durante o translado dos animais.

Para a representante do clube Fernanda Machado, a iniciativa foi motivada pelo descaso das companhias aéreas no transporte de animais domésticos de grande porte. Ela citou que são comuns casos de descuidos, como fuga dos cães durante o embarque e mortes durante o translado.

Brasília (DF) 28/04/2024 Tutores de pets fazem protesto no Aeroporto Juscelino Kubitschek de Brasília cobrando justiça pela morte do Golden Retriever Joca, durante viagem aérea. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Tutores da cães, principalmente da raça golden retriever cobraram justiça pela morte de Joca durante uma viagem aérea - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil


Tutora da Nala, uma fêmea de suporte emocional, Fernanda defendeu a regulamentação do transporte. "Eles tratam nossos cães como bagagem, objeto, e eles não são. Não é barato para colocar um cão em um transporte desse. O nosso grito é de socorro, de basta. A gente não quer mais isso. Precisa mudar. O transporte precisa ser regulamentado", defendeu.

Raniela Resende levou seu golden chamado Oliver para a manifestação e disse que prefere viajar de carro porque não confia no serviço de transporte de pets oferecido pelas aéreas. Para Raniela, o transporte dos animais deveria ser feito em um espaço reservado dentro da cabine da aeronave.

"Eles são vida como qualquer outra. O ideal seria levar na cabine, eles são calmos. Os pequenos podem ir na caixinha", sugeriu.

Atualmente, cães de grande porte são colocados em uma caixa de transporte e levados em um compartimento localizado no porão da aeronave. Segundo as companhias, o local é pressurizado e não oferece risco aos animais, que não viajam junto com malas e cargas. Somente animais com até 10 quilos (kg) podem ser levados junto aos passageiros.

Outros protestos
Tutores de pets e organizações não governamentais de defesa de animais protestaram em outras capitais do país. Em São Paulo, duas manifestações simultâneas ocorreram no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos – onde a morte de Joca foi registrada – e também no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.

Joca
Na segunda-feira (22), o golden retriever Joca foi despachado pelo tutor em São Paulo com destino a Sinop (MT). No entanto, a caixa de transporte foi colocada em um voo para Fortaleza. Em seguida, o cão foi mandado de volta para São Paulo. No trajeto de volta, Joca não suportou o total de oito horas de viagem e morreu.

Após o episódio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Civil de São Paulo passaram a investigar o caso.

Em nota divulgada após o episódio, a GOL se solidarizou e lamentou a perda do animal. A empresa também anunciou a suspensão, por 30 dias, do transporte aéreo de animais.

 

"Trabalhamos para universalizar o Samu até 2026", diz ministra Nísia

29/04/2024 07:52

Serviço foi implementado há 20 anos no país

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, compartilhou na tarde deste domingo (28) uma série de postagens em suas redes sociais lembrando os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela fez menção a medidas tomadas pelo atual governo e destacou uma meta: "trabalhamos para universalizar o Samu até 2026".
Pouco notadas pela população nas ruas do DF, as motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são sinônimo de agilidade e funcionam como um pronto-socorro em situações de emergência. Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília
 
Nísia lembrou que o serviço foi criado no primeiro mandato do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva e o classificou como um "serviço essencial para salvar vidas". Ela também saudou os trabalhadores.

"Parabéns aos profissionais de saúde e socorristas que ajudaram a escrever e seguem escrevendo a história do Samu, um serviço básico para o respeito à vida e a universalização do cuidado!", acrescentou.

O Samu foi instituído por Lula por meio do Decreto 5.055, assinado em 27 de abril de 2004. Desde o início, ficou estipulado o número de telefone 192 para receber os pedidos de atendimento. Atualmente, também é possível requisitá-lo por meio do aplicativo Chamar 192. O custeio das operações é dividido entre município, estado e União.

A garantia da cobertura do Samu para 100% da população até o final de 2026 já havia sido incluída como meta no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolve um conjunto de investimentos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico do país e a inclusão social. Coordenado pelo governo federal, ele engloba verbas da União e também recursos provenientes de parcerias com o setor privado, estados, municípios e organizações sociais.

No eixo saúde, foi previsto um aporte de R$ 31,5 bilhões até 2026. Além do ampliar a cobertura do Samu, estão previstas entregas de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), maternidades, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps) e unidades odontológicas, entre outros equipamentos públicos.

De acordo com Nísia, após 10 anos de congelamento, o custeio do Samu subiu 30% no ano passado. Ela também afirma que a frota foi renovada em diversos municípios. "Com a primeira etapa do PAC neste ano, serão 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais. Com essa etapa, vamos passar de 90% de cobertura", estimou.

Pesquisas
O Samu costuma ser bem avaliado pela população. Em São Paulo, o atendimento é monitorado pelo Serviço de Avaliação de Qualidade (SAQ). Dados divulgados no site da prefeitura relativo a outubro de 2022 revelam que, naquele mês, houve mais de 400 ocorrências e 93% delas foram avaliadas com notas de 8 a 10.

Um artigo publicado em 2018 por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trouxe resultado similar em um levantamento com 212 usuários de Natal acometidos por eventos traumáticos: 94,2% manifestaram satisfação com o atendimento e com a estrutura.

Especialistas costumam apontar o serviço como um mérito do Sistema Único de Saúde (SUS), dando conta de um trabalho que dificilmente conseguiria ser implementado pelo setor privado com a mesma excelência, abrangência e agilidade.

Ainda assim, pesquisadores apontam alguns desafios. Em 2022, a Universidade de São Paulo (USP) publicou um estudo que apontou desigualdades na oferta do serviço em nível nacional.

Conduzido pelas pesquisadoras Marisa Malvestio e Regina Márcia de Sousa, o estudo mapeou 1.820 municípios que ainda não tinham nenhum suporte e 1.938 que eram atendidos de forma regionalizada, ou seja, compartilhavam ambulâncias com diversas cidades vizinhas. Elas constataram também que veículos mais equipados, as chamadas UTIs móveis, estavam disponíveis em poucos locais do Brasil.

"É preciso assentir que os desafios e o custo de salvar vidas em populações esparsas ou em território rural é maior e requer estratégias e políticas específicas e integradas", escreveram elas.

Um outro estudo conduzido na UFRN pelo pesquisador Mateus Estevam revelou, durante a pandemia de covid-19, um nível crítico em índices associados ao risco de adoecimento dos profissionais envolvidos no atendimento.

Foi realizado um levantamento com 169 trabalhadores, distribuídos em 16 estados brasileiros. Entre fatores que contribuiriam para a precarização do trabalho e consequentemente aumentariam a probabilidade de quadros de adoecimento, foram citados a falta de materiais e o número insuficiente de ambulâncias.

GDF decreta luto oficial pelo falecimento de Juliano Costa Couto

29/04/2024 07:50

Medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) neste domingo; advogado foi presidente da OAB/DF entre 2016 e 2018

O governador Ibaneis Rocha decretou luto oficial por três dias no Distrito Federal em virtude do falecimento do advogado Juliano Ricardo de Vasconcellos Costa Couto, 51 anos. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) neste domingo (28)
Juliano Costa Couto presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal entre 2016 e 2018 | Foto: Divulgação/ OAB/DF

Juliano foi uma figura emblemática no cenário jurídico, dedicando sua vida à advocacia e à defesa dos direitos fundamentais. Entre 2016 e 2018, foi eleito presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB/DF). Era mestre em Direito Constitucional e Processo Constitucional, e pós-graduado em Processo Civil. Atuou ainda como professor universitário desde o ano 2000.

Em nota, o chefe do Executivo lamentou a perda e elogiou o trabalho de Juliano frente à OAB/DF.

“Juliano Costa Couto foi um advogado pleno e um líder incontestável à frente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, entidade que presidiu de 2016 a 2018, e onde tivemos a oportunidade de trabalhar juntos, revelando sua competência, equilíbrio e permanente disposição para o diálogo. Deixa um legado que haverá de inspirar a reafirmar, a cada dia, o compromisso com o espírito público que nos anima. Seu nome será sempre recordado com saudade, pelos amigos e amigas, pela advocacia, pelo Direito que ele defendeu, e por Brasília que tanto amou. Aos familiares, deixo os mais sinceros pêsames”, disse Ibaneis Rocha.

 

Áreas de lazer passam por reformas no Plano Piloto

29/04/2024 07:49

São 18 parquinhos infantis que já receberam serviços de serralheria, pintura e limpeza. A ação é coordenada pela administração regional, que emprega mão de obra de reeducandos

Os parques infantis da região do Plano Piloto estão passando por reformas com serviços de limpeza, capina e serralheria, além de pintura dos equipamentos. A iniciativa é realizada pela Administração Regional do Plano Piloto, que conta com equipe própria e com a mão de obra de reeducandos.

As áreas de lazer são frequentadas principalmente pelas crianças e famílias, que aprovam a iniciativa. Desde janeiro, 18 parquinhos infantis foram contemplados com as obras, inclusive com a substituição da areia.

A iniciativa é realizada pela Administração Regional do Plano Piloto, que conta com equipe própria e com a mão de obra de reeducandos | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto

 

O administrador regional do Plano Piloto, Bruno Olímpio, explica que a ação começa com uma limpeza geral dos espaços, para depois renovar os parquinhos, inclusive com o conserto de alambrados. Para manter tudo em ordem, ele aposta na busca de parcerias com a comunidade.

“Estamos seguindo um cronograma de ações de benfeitorias em toda a região. A questão das áreas de lazer tem sido uma demanda da população que estamos atendendo conforme disponibilidade de material, já que empregamos a mão de obra de reeducandos, o que não gera custo. Além disso, é preciso que a comunidade também seja parceira e denuncie possíveis vandalismos nos espaços”, enfatizou Bruno Olímpio.

Desde janeiro, 18 parquinhos infantis foram contemplados com as obras, inclusive com a substituição da areia

A professora Izadora Lucena, 42 anos, mãe da pequena Maria Clara, 3, diz que as reformas são necessárias e importantes para toda comunidade, mas alerta que todos devem colaborar, principalmente evitando que os pets sujem a areia dos espaços. “A areia antiga do parquinho estava suja. Essa é uma responsabilidade dos donos, pois aqui temos crianças que usam esses espaços e temos que conservar”, chamou a atenção a moradora da Asa Sul.

Recuperação

As quadras 104, 105, 106, 111, 115, 204, 206, 207, 212, 303, 406, 411 e 412, da Asa Sul; e 112, 206, 412, 709 e 712, da Asa Norte, já tiveram os parquinhos recuperados. A previsão é de que também sejam realizadas obras em outros espaços.

*Com informações da Administração Regional do Plano Piloto

 

Paineiras pintam as paisagens do Distrito Federal de rosa

29/04/2024 07:47

Nativas do Brasil, as árvores estão presentes em diversas regiões da capital. Só no Plano Piloto, são mais de 3,5 mil exemplares, que fazem a alegria de quem busca uma bela foto

Milhares de árvores colorem o dia a dia da população do Distrito Federal durante o ano inteiro. Os cambuís aparecem logo no começo do ano, pintando ruas e avenidas com tons de amarelo. Em junho, chegam os ipês, cartões-postais de Brasília que rendem inúmeros posts nas redes sociais. Antes, em fevereiro, começam a despontar as tonalidades cor-de-rosa das paineiras – cada árvore escolhe o momento em que deseja enfeitar os cenários brasilienses, fazendo com que a beleza da espécie perdure no quadradinho por todo mês de abril.

Cada paineira adulta chega até 30 metros de altura, sendo que o tronco pode alcançar de 80 a 120 cm de diâmetro | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

 

A barriguda, como a paineira é conhecida popularmente, está espalhada pelas regiões administrativas. Apenas no Plano Piloto, há mais de 3,5 mil exemplares. Quem passa pela Octogonal, pode observá-las na altura da passarela, bem como no Eixinho Sul, Eixão Norte, Epia, L4 Sul e Setor Militar Urbano. A árvore também está presente em outros estados, como Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.

O plantio e a manutenção das árvores, incluindo o desenvolvimento das mudas, são responsabilidades da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Anualmente, são plantadas 100 mil novas mudas de diversas espécies. “As paineiras são ideais para áreas verdes, porque a raiz é bem agressiva e precisa de espaço para crescer. Escolhemos áreas permeáveis e sem calçada, para que as raízes tomem o espaço necessário”, explica o arquiteto paisagista da Novacap, José Humberto Viana.

Nativa do Brasil, a espécie é chamada cientificamente de Chorisia speciosa e pertence à família Bombacaceae. Devido às características de sua vegetação, as paineiras são consideradas caducifólias. Após a floração, há a maturação dos frutos, que são pequenas cápsulas de cor parda que guardam as sementes da planta. Em seguida, vem a queda da folhagem, geralmente no período de seca brasiliense, entre agosto e setembro.

O plantio e a manutenção das árvores, incluindo o desenvolvimento das mudas, são responsabilidades da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap)

 

As sementes são envoltas na paina, um conjunto de fibras finas de cor branca que são expostas com a queda da folhagem. Para quem vê de longe, a sensação é que as painas criam áreas cobertas de neve ou algodão. Antigamente, esse material era usado para confecção de sacos e bolsas, além do enchimento de colchões e travesseiros.

Segundo Viana, cada paineira chega até 30 metros de altura, sendo que o tronco pode alcançar de 80 a 120 cm de diâmetro. O tempo de desenvolvimento completo varia de 15 a 20 anos. “São árvores de grande porte e que costumam ser confundidas com ipês. O tronco é mais grosso do que o de outras espécies, com uma parte arredondada semelhante a uma barriga”, comenta. “As árvores florescem em momentos diferentes. Pode acontecer de algumas terem flores no final de dezembro ou janeiro, mas o comum mesmo é a partir de fevereiro”, explica.

Saiba mais

A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção das árvores no Distrito Federal. Portanto, o plantio feito pela população deve ser orientado por equipes técnicas do órgão para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria-Geral, por meio do telefone 162 ou pelo site.

Destruir, danificar, lesar ou maltratar plantas em endereços públicos ou privados é crime previsto em lei. A pena é de detenção de três meses a um ano ou multa. As duas penas também podem ser aplicadas cumulativamente. Para denunciar atos de vandalismo ou furtos, basta ligar para a Ouvidoria da Novacap, no telefone 3403-2626, ou para a Polícia Civil, pelo número 197.

<< 84 | 85 | 86 | 87 | 88 >>