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Mais de 1,3 mil propriedades do DF são assistidas pelo Guardião Rural

13/05/2024 13:50

Policiamento comunitário está presente em 21 regiões administrativas e abrange mais de 98% das fronteiras do DF

O programa Guardião Rural, do Batalhão de Policiamento Rural (BP Rural) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), alcançou a marca de 1.310 propriedades assistidas em 21 regiões administrativas. A iniciativa visa garantir o acesso dos moradores e produtores rurais ao policiamento, por meio de comunicação direta com as equipes e do georreferenciamento das propriedades, para facilitar e agilizar o atendimento de ocorrências.
 
Em palestra de sensibilização, os militares explicam a moradores de áreas rurais os detalhes do trabalho e organizam visitas às propriedades interessadas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

Criado em 2018, o Guardião Rural é dividido em três companhias – Leste, Oeste e Sul – e coordena mais de 98% das fronteiras do DF com outras unidades da Federação. “Patrulhamos tanto estradas vicinais, que são aquelas não pavimentadas, e as rodovias interestaduais”, explica o terceiro-sargento Elan Nunes. Em relação ao território do DF, o programa assiste 67,5% dos 5.760 km² mapeados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno

Para participar, o cidadão deve procurar a associação de moradores ou o conselho comunitário de segurança da região. Um representante precisa entrar em contato com o programa e agendar a palestra de sensibilização, momento em que os militares explicam os detalhes do trabalho e organizam visitas às propriedades interessadas.

No encontro, os policiais fazem o georreferenciamento da propriedade para definição de rotas para chegar ao local, e coletam a documentação dos moradores, funcionários e propriedade. Também recolhem dados e fazem fotografias dos bens da propriedade, como animais de criação, automóveis, maquinários, bombas-d’água e insumos, entre outros itens. Todas as informações são inseridas no sistema.

O subtenente Márcio Monteiro explica que a visita serve para criação de vínculo com os moradores e orientação sobre cuidados com a segurança da residência. “Nós conversamos com as pessoas e explicamos como o programa funciona, para que saibam que, se precisarem, podem contar conosco e buscar nossa ajuda. Estamos de prontidão e sempre estamos de olho nos grupos”, afirma.

Os policiais fazem o georreferenciamento da propriedade para definição de rotas para chegar ao local

 

O mapeamento das propriedades permite que, caso seja necessária alguma intervenção policial, a equipe de plantão consiga encontrar o endereço o mais rápido possível. “A área rural em Brasília é muito extensa, então há localidades em que o acesso é muito difícil e que podem não ser encontradas por quem não conhece a região. As informações servem para que, caso aquela família precise de alguma coisa, o policial acionado consiga encontrar a residência”, afirma Monteiro.

Policiamento comunitário

Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno. Caso os critérios sejam alcançados, o local ganha uma placa de identificação, com números de emergência e um QR Code. Ao ser lido pelos policiais, o código oferece informações sobre a residência, como o cadastro do morador e os bens do local.

Os moradores e funcionários de propriedades cadastradas no programa são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. “Me sinto mais segura”, diz a dona de casa Leonice da Silva

 

Além disso, os moradores e funcionários são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. “Essa é a prioridade do programa: agilizar e otimizar o atendimento da região rural, para que tenham acesso ao nosso trabalho e se sintam seguros”, observa Monteiro. Se o local não estiver de acordo com o que é estipulado, o morador não recebe a placa, mas ainda assim entra para o grupo de emergência.

Atualmente, mais de cinco mil pessoas participam dos grupos, divididos por núcleo e região rural. Monteiro explica que os moradores informam quaisquer sinais suspeitos de criminalidade e estão sempre em contato com as equipes. “Notamos uma participação muito ativa das pessoas e, principalmente, uma redução no número de ocorrências. As mais comuns são perturbação do sossego alheio, violência contra a mulher, furto e roubo”, pontua.

“Por ser zona rural, às vezes o acesso à segurança é mais restrito. E eles vieram aqui e mapearam tudo; então, se algum dia eu precisar – e espero que esse dia nunca chegue -, serei atendido de forma rápida”, diz o avicultor Silas Martins

 

A dona de casa Leonice da Silva, 44 anos, recebeu a visita técnica dos policiais recentemente e já foi incluída no grupo. Ela, o esposo e os quatro filhos moram na área rural de Água Quente há quase 20 anos e, em breve, receberão a placa do Guardião Rural. “Como passo o dia sozinha, é ótimo saber que posso contar com eles, que se eu precisar conseguirão vir até mim. Me sinto mais segura”, celebra.

Próximo à casa de Leonice, o avicultor Silas Martins Rodrigues, 44, também receberá a placa com informações do programa. “Por ser zona rural, às vezes o acesso à segurança é mais restrito. E eles vieram aqui e mapearam tudo; então, se algum dia eu precisar – e espero que esse dia nunca chegue -, serei atendido de forma rápida, sem risco de eles se perderem em alguma estrada”, afirma ele, que reside no local há três anos. “A sensação de segurança é muito maior agora”.

Telefones do Batalhão de Policiamento Rural – PMDF
→ Telefone geral: 61 99985.6080

Companhia de Policiamento Rural Leste
→ Atendimento: Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Sobradinho II – incluindo Lago Oeste e PAD-DF, Itapoã e Fercal.
→ Contato: (61) 99503.4781 (WhatsApp) e 3190.7100

Companhia de Policiamento Rural Oeste
→ Atendimento: áreas rurais de Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol.
→ Contato: (61) 99173.6965 (WhatsApp) e 99131.7294

Companhia de Policiamento Rural Sul
→ Atendimento: áreas rurais de Gama, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Park Way e Jardim Botânico
→ Contato: (61) 99985.6080 (WhatsApp).

 

Em 50 anos, DF pode ter 50% menos água, alerta estudo da UnB

13/05/2024 13:45

Comissão geral debateu a degradação do Rio Melchior

A degradação do Rio Melchior, divisa geográfica entre Samambaia e Ceilândia, foi tema de comissão geral da Câmara Legislativa na tarde desta quinta-feira (9). A situação resulta não só do volume de efluentes lançados no corpo d’água, como também do adensamento populacional da região, o que tem aumentado a pressão sobre a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos.
 
O debate foi proposto pela deputada Paula Belmonte
 
Na CLDF, a preocupação com essa situação não é recente e foi alvo de debates nesta e em legislaturas anteriores. O assunto, agora, pode ser objeto de comissão parlamentar de inquérito (CPI) proposta pela deputada Paula Belmonte (Cidadania), quem esteve à frente da comissão geral de hoje. De acordo com a distrital, o requerimento da CPI já conta com a assinatura de 11 parlamentares.

Os impactos da poluição do Melchior extrapolam a comunidade que vive em seus arredores. Isso porque o rio é tributário do Rio Descoberto, cujas águas alimentam o reservatório de Corumbá IV.

“Hoje, Corumbá não está poluído, mas e daqui a dez anos?”, questionou José Francisco Gonçalves Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB). O acadêmico citou estudo realizado pelo professor Henrique Chaves, também da UnB, sobre os recursos hídricos do Distrito Federal, e alertou para a gravidade do cenário: “Daqui a 50 anos, o DF pode ter 50% menos água do que tem hoje, e com pior qualidade”.

Gonçalves Júnior chamou a atenção para a importância do conhecimento produzido nas universidades para a tomada de decisão por parte dos Poderes Públicos. “Ouçam a Academia”, pregou. O professor ilustrou seu argumento com uma situação vivida pessoalmente: “Minha mãe perdeu a casa nesta enchente do Rio Grande do Sul, e ela tinha sido avisada desse risco há a seis anos”.

Gestão dos recursos hídricos

O Rio Melchior é o único do DF enquadrado como “classe 4”; ou seja, suas águas são destinadas à harmonia paisagística e aos usos menos exigentes, como o lançamento de efluentes.

“Classe 4 é licença para a poluição”, afirmou Gonçalves Júnior, defendendo o tratamento dos efluentes lançados no corpo d’água “ao máximo”.

“As empresas que lançam efluentes não estão liberadas para poluir. Todas elas têm licenciamento ambiental”, contrapôs Simone de Moura, representante do Ibram. Ela pediu, ainda, que seja denunciado qualquer despejo irregular.

Gerente do Aterro Sanitário de Brasília, o engenheiro civil Wanderley das Chagas Albuquerque, apontou que o aterro – único em operação no DF – recebe 2,2 mil toneladas de lixo por dia. “Claro que esse lixo vai gerar chorume. Mas o chorume é tratado antes de ser lançado no rio”, garantiu.

Também autorizada a lançar efluentes no Melchior, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) possui duas estações de tratamento de esgoto que despejam resíduos no rio. Segundo informou a superintendente de Operação e Tratamento de Esgotos, Ana Maria Mota, diariamente são lançados 100 milhões de litros de esgoto tratado. “É um volume muito grande, e o rio tem pouca vazão”, observou.

A superintendente aproveitou para elencar investimentos feitos, nos últimos anos, para aprimorar o processo de tratamento do esgoto e destacou: “ Nacionalmente, a Caesb é referência no tratamento de efluentes”. 

“Temos um passivo com a comunidade do Melchior e precisamos de ter um olhar diferenciado. Temos de fazer mais, é isso que esperamos do Poder Público”, pontuou o coordenador do Grupo de Trabalho do Rio Melchior, Ricardo Minoti.

Degradação ambiental

A comunidade que vive nas proximidades do Melchior se ressente da situação do rio. “Moro na beirada do rio desde menina. A comunidade só cresceu. Era um patrimônio nosso, a gente tomava banho e até bebia água lá”, contou Ana Lúcia Rodrigues dos Santos.

A moradora acredita, no entanto, que agora as águas do rio estão adoecendo as crianças da localidade, que têm tido, com frequência, diarreia, problemas de pele, entre outros problemas.

Esse foi um dos pontos que mais sensibilizou a deputada Paula Belmonte, que vem acompanhando o quadro do Melchior desde 2019, quando ainda era deputada federal. “Sabemos que temos de desaguar os efluentes em algum lugar, mas tem de ser de forma responsável e com tratamento adequado”, insistiu.

O deputado Max Maciel (PSOL) também tem boas recordações do antigo Melchior. Ele lembrou os banhos de cachoeira e contou que as escolas limítrofes usavam água do poço artesiano. “Agora não podem mais, o abastecimento é por caminhão pipa”, afirmou. Signatário da CPI do Melchior, o distrital arrematou: “Assinamos na perspectiva de fazer com que a população possa ter o rio de volta para si”.

O deputado Gabriel Magno (PT) também declarou apoio à CPI e disse considerar o enquadramento do rio como de classe 4 um “salvo conduto para o crime ambiental”. Ressaltando que o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) passará por atualização, o distrital defendeu: “Precisamos de um PDOT que não se submeta aos interesses da especulação imobiliária e da grilagem de terras. É preciso repensar a ocupação da cidade”.

Além disso, Gabriel Magno argumentou ser preciso prever na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – cujo projeto deve chegar à CLDF em breve – mais recursos para ações ambientais e prevenção de desastres.

O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, também defendeu mais orçamento para a política ambiental. Ele apresentou a temática como um assunto transversal e disse que a secretaria realiza “um esforço diuturno para reduzir os impactos” no meio ambiente.

Também participaram da comissão geral o deputado Fábio Felix (PSOL); representantes da Adasa e da Delegacia do Meio Ambiente, além de moradores na região.

Denise Caputo - Agência CLDF

 

Bombeiros militares agradecem ao GDF pelas promoções de praças e oficiais

13/05/2024 13:37

Almoço na Granja do Torto reuniu centenas de profissionais e contou com as presenças do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão

Centenas de militares do Corpo de Bombeiros reuniram-se em um almoço neste sábado (11) para agradecer o Governo do Distrito Federal (GDF) pela recente promoção de 485 praças e 411 oficiais, entre outras medidas. O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão estiveram no evento, realizado na Villa Boechat, na Granja do Torto.
O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão participaram do encontro dos militares do Corpo de Bombeiros, que promoveram um almoço para agradecer a recente promoção de 485 praças e 411 oficiais, entre outras medidas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
 
A redução do interstício representa o tempo em que cada militar precisa cumprir no posto ou graduação antes de ser promovido. A valorização aos profissionais foi um dos motivos de agradecimento no almoço.

Em seu discurso, o governador reforçou estar de portas abertas para escutar as demandas das categorias profissionais e elogiou o empenho dos bombeiros no Rio Grande do Sul, onde estão atuando para salvar as vítimas das inundações no estado.

“Sempre estamos dispostos a ouvir e a atendê-los. Isso é o que tem feito a diferença. Nós vemos hoje as forças de segurança trabalhando com alegria, com felicidade, sem divisão. Hoje, todos são irmanados e trabalham juntos. E isso é muito importante para a cidade como um todo. Então, vocês estando bem, a gente faz o bem do DF e estamos fazendo o bem agora também no Rio Grande do Sul, ajudando com os nossos homens, com as nossas equipes lá, para poder fazer um Brasil cada vez melhor”, destacou Ibaneis Rocha.

O almoço também reuniu o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sandro Gomes Santos da Silva; o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury; e o deputado distrital e bombeiro militar, Roosevelt Vilela.

 

 
 

BPCães expande curso especializado em detecção de substâncias para outros estados

13/05/2024 13:32

Entre aulas teóricas e práticas, a 6ª edição do curso de seis semanas capacita os integrantes da Polícia Militar a aplicarem métodos como o Arcón, baseados na autonomia dos cães policiais

Com um faro aguçado e movimentos ágeis, em questão de segundos o perigo é detectado pelo cão policial – que, após fazer seu trabalho, já pode receber uma recompensa em estímulos positivos: carinho e brinquedos. Essa é a base do VI Curso de Detecção de Substâncias, promovido pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), uma referência nacional no treinamento canino.

Cães são treinados para detecção de explosivos e narcóticos, durante curso que conta com policiais do DF, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Rio de Janeiro | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

A sexta edição do curso de seis semanas já começou e vai até o dia 24 deste mês, contribuindo para formação e especialização de 30 militares que trabalham como operadores de cães policiais. Desses, 25 são do Distrito Federal e os outros cinco dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Rio de Janeiro.

Passando por partes teóricas e práticas, os PMs têm contato com os animais e aperfeiçoam as técnicas de manutenção e aplicação de um cão-detecção, com um treinamento que se divide nas classes de narcóticos, explosivos e odor específico (para encontrar pessoas). O curso aborda desde o processo formativo e socialização do filhote (cães a partir de 45 dias) até a habilitação final do cão no emprego policial, respeitando todas as fases do animal.

Do DF para o Brasil

Atualmente, o BPCães conta com aproximadamente 30 cachorros de raças como pastor-belga-malinois, pastor-alemão e labrador

 

Entre os alunos que preencheram as cinco vagas disponibilizadas para outros estados, está o capitão da Polícia Militar do Maranhão Samarino Santana, que também é o comandante do canil com os cães policiais do estado. Ele afirma que o BPCães é uma polícia de referência no Brasil.

“A gente busca fazer esse tipo de curso mais especializado e focado na otimização dos recursos, que é a utilização do K9 [o cão policial] para detectar substâncias de forma mais rápida, usando um menor efetivo humano. O cão tem esse potencial de trazer à sociedade uma resposta otimizada, em menor tempo e com maior precisão”, pontua.

O policial ressalta que no Maranhão há 12 cães voltados para a detecção de substâncias: três para a detecção de explosivos, três para busca-captura e seis para encontrar armas e drogas. “É uma demanda que vem só crescendo no país, no meu estado não é diferente. Até então, a gente estava treinando apenas focado na detecção de entorpecentes e armas, mas, com as novas demandas e eventos internacionais, se faz necessário esse aprofundamento e o treinamento continuado de seus operadores”.

“O cão tem esse potencial de trazer à sociedade uma resposta otimizada, em menor tempo e com maior precisão”, diz o capitão da PM maranhense Samarino Santana, que participa do curso em Brasília

O segundo-tenente Fernando Henrique Dubinevics Filgueiras, comandante do 4º Pelotão da BPCães, também participa do curso e reforça a importância das forças de segurança estarem preparadas para as diversas situações que o batalhão pode vir a enfrentar, como os cenários de apreensão de drogas.

“O olho humano às vezes deixa passar muita coisa, desde explosivos até atentados terroristas. Pela segurança da população, é fundamental que a gente esteja preparado para dar uma resposta satisfatória, porque a população conta muitas vezes com esses cães. Então, eles estando bem-treinados, podemos ter a segurança de que a gente não está correndo algum risco maior”, observa.

O policial do DF recorda que o BPCães tem o curso de cinotecnia, uma inicialização no batalhão relacionado à criação, manejo e treinamento de cães para a atividade policial. A partir daí, para que o PM se torne um guia canino, é preciso buscar especialização nas áreas dentro do batalhão – tanto na busca e captura de suspeitos e pessoas desaparecidas quanto na parte de detecção, que é dividida em explosivos e substâncias narcóticas.

O primeiro-sargento da PMDF Israel Elias da Cunha é o monitor do curso

“O BP Cães realmente é uma referência em nível nacional, e a gente sente muito orgulho, porque nós temos instrutores que foram buscar conhecimento internacional em países como Canadá, Colômbia e Equador, montando uma doutrina específica que se difere e vem chamando a atenção de outros estados para vir aprender essa técnica aqui”, acrescenta Dubinevics.

Método Arcón

De acordo com o monitor chefe do curso, o primeiro-sargento da PMDF Israel Elias da Cunha, os policiais trabalham com o método Arcón, um sistema de treinamento para cães que prioriza autonomia e concentração dos animais no salvamento de pessoas soterradas.

A metodologia abrange sete técnicas condutuais, onde o cão trabalha sozinho, conseguindo desenvolver a própria estratégia de busca. São otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido em 1994, após 12 anos de estudo, pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, tendo sido batizado com o nome do cão que o acompanhava nos resgates.

Atualmente o BPCães conta com cerca de 30 caninos, de filhotes a adultos, de raças que variam entre pastor-belga-malinois, pastor-alemão, labrador e também rottweiler. Elias frisa que, além de servir para salvar vidas em casos de resgate, o método também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora ao máximo a capacidade olfativa e psíquica do animal.

“É um método com base em áreas colapsadas onde o acesso é difícil, que o cão consegue acessar sem interferências, por ter um menor peso e maior agilidade. Nós trouxemos esse treinamento para o Distrito Federal e o transformamos para a nossa realidade”, explica o militar.

Enquanto para os cães policiais tudo não passa de uma brincadeira, a recompensa para os operadores é uma sociedade mais segura. “É uma ferramenta de enfrentamento da segurança pública de forma qualificada ao crime que acomete a nossa sociedade. Só temos a agradecer pela oportunidade desse grande ensinamento e aprofundamento na área de detecção de substâncias, especializando os servidores públicos para poder servir melhor seus estados”, reforça o capitão Samarino Santana.

 

Produtores do Distrito Federal participam de oficina para aperfeiçoar cultivo de pitaya

13/05/2024 13:25

Fruta tem alta rentabilidade e não demanda grandes áreas para cultivo; em oito anos, número de produtores passou de 4 para mais de 50

Altamente nutritiva, de sabor e formato peculiares, a pitaya aos poucos tem conquistado o paladar do brasiliense. A fruta exótica chama a atenção dos consumidores nos pontos de venda, e representa uma alternativa rentável para diversas famílias e pequenos produtores do Distrito Federal.
 
Nesta sexta (10), a Emater-DF ofereceu oficina sobre técnicas de poda e cultivo da pitaya | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
 
Na última sexta-feira (10), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) recebeu cerca de 30 agricultores e especialistas para uma oficina sobre técnicas de poda e cultivo da espécie, na sede da Embrapa Cerrados, em Planaltina. Esta foi a sétima oficina do tipo, voltada para os interessados na fruta tropical.

“O plantio da pitaya é uma alternativa de renda e de diversificação de cultivo até na própria propriedade. Você pode produzir em um espaço pequeno e ter uma boa rentabilidade”

Felipe Camargo, coordenador de fruticultura da Emater

O mercado em ascensão e as facilidades no cultivo têm incentivado o crescimento do número de produtores de pitaya no DF, que entregam qualidade. Apenas nos últimos oito anos, o número de pessoas que investem na espécie saltou de quatro para 55 agricultores, com 17 hectares plantados.

Segundo o coordenador de fruticultura da Emater, Felipe Camargo, a chamada “fruta do dragão” oferece uma série de benefícios, especialmente porque produz um número significativo de frutos em áreas menores de plantio, com venda a preços atrativos. Em média, o quilo da pitaya é comercializado entre R$ 20 a R$ 30 no DF.

“O plantio da pitaya é uma alternativa de renda e de diversificação de cultivo até na própria propriedade. Você pode produzir em um espaço pequeno e ter uma boa rentabilidade, já que é uma fruta ainda tida como exótica, diferente, que tem um bom preço de mercado. É possível aproveitar até pequenas áreas para tirar uma renda muito maior”, destaca o agrônomo.

O cultivo da pitaya produz um número significativo de frutos e depende de áreas menores para o plantio

Poda e técnicas de cultivo

Durante a manhã, produtores que investem na fruta ou que pretendem começar a plantá-la aprenderam sobre boas práticas para gerenciar a produção de forma eficiente, e colocaram a mão na massa – ou melhor, nas tesouras. Os próprios participantes da oficina fizeram a poda e separaram as mudas para cultivarem em suas propriedades.

José Mário Amaral, de 60 anos, tem um pequeno pé na chácara dele, em Planaltina, e conta ter se encantado pelo sabor, qualidade e doçura da pitaya. “Eu acho que é uma fruta muito bacana, e estou animada para começar a cultivá-la. Aprendi hoje, com o técnico, que é possível gerar uma boa renda com a produção em maior escala, e o solo que eu tenho é próprio. Fiquei bastante animado e pretendo plantar alguns pés este ano”, afirma.

José Amaral tem um pequeno pé de pitaya na chácara dele, e vai aumentar a produção para gerar renda com a fruta

 

Assim como ele, José Eduardo Gonçalves de Azevedo, 54, pretende investir no plantio da espécie em uma área improdutiva dentro da propriedade, localizada no Núcleo Rural PAD-DF. “Estava buscando uma alternativa para essa área e a ideia é investir na pitaya, principalmente pela rentabilidade”, explica.

O agricultor já cultiva grãos e tem uma área dedicada à piscicultura. “Além do que eu já tenho, a pitaya tem um retorno rápido em um período curto e uma área pequena, e é uma boa alternativa para diversificar o meu plantio”.

José Eduardo de Azevedo pretende investir na espécie: “É uma boa alternativa para diversificar o meu plantio”

Novas alternativas

A oficina de sexta-feira foi fruto de uma parceria com a Embrapa Cerrados. De acordo com o pesquisador da instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fábio Faleiro, o trabalho junto à Emater-DF é fundamental para realizar a ponte com o produtor rural.

“Essa transferência da tecnologia desenvolvida pela Embrapa para os agricultores é muito importante quando a gente pensa em fruticultura, porque para produzir uma fruta bonita, de boa qualidade e competitiva no mercado, é necessário usar tecnologia”, destaca o especialista.

Quando se trata de produção agrícola, a categoria é destaque porque gera viabilidade econômica para pequenas propriedades, característica da maior parcela de produtores do DF. “A gente acredita muito nessa inclusão socioprodutiva para levar oportunidades para esses pequenos produtores, e a fruticultura, como a pitaya e o maracujá, por exemplo, são boas opções para essa população”, destaca Faleiro.

 

 

 

Prorrogado o prazo para a seleção estudantil da UnDF

13/05/2024 13:21

As inscrições devem ser feitas até o dia 19 de maio. São ofertadas 620 vagas para ingresso nos cursos de graduação da instituição no segundo semestre de 2024. Novo cronograma está disponível no site da universidade

As inscrições para o Processo Seletivo Estudantil 2024 da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes/UnDF foram prorrogadas até o dia 19 de maio. Interessados em participar devem fazer a inscrição exclusivamente pela internet no endereço deste link. O novo cronograma da seleção está disponível no site da universidade.
De acordo com o edital, a seleção dos candidatos será feita com base na nota de uma das últimas cinco edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023. A nota a ser considerada ficará a critério do candidato.

Para o processo seletivo deste ano são ofertadas 620 vagas distribuídas entre os seguintes cursos: Pedagogia, Matemática, Engenharia de Software, Sistemas de Informação, Gestão Ambiental, Produção Cultural, Serviço Social, Gestão Pública e Gestão da Tecnologia da Informação. Há vagas também para as cinco novas graduações lançadas pela UnDF: Letras-Inglês, Atuação Cênica, Letras-Português, Dança e Ciência da Computação. Confira a tabela completa da oferta e distribuição dos cursos.

 

 

 

O processo seletivo deste ano oferece 620 vagas distribuídas em um total de 14 cursos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
 
O edital foi publicado no dia 22 de abril e, segundo a norma, os candidatos poderão concorrer nas modalidades ampla concorrência (30% das vagas) e sistemas de cotas. “Neste ano de 2024, teremos a reserva de 40% das vagas destinadas aos estudantes que tenham cursado integralmente os ensinos fundamental e médio em escola pública. Vamos reservar, ainda, 30% das vagas para pessoas com deficiência, pessoas negras (pretas e pardas), indígenas e quilombolas”, detalha João Felipe de Souza, presidente da Comissão Permanente de Processo Seletivo para o Ingresso de Estudantes – COPSIE.
Todas as informações e formulários sobre o processo seletivo estudantil para ingresso nos cursos de graduação da UnDF no segundo semestre de 2024 estão disponíveis no site https://www.universidade.df.gov.br/edital-1o-2024/.

Serviço
Prorrogadas as inscrições para a seleção estudantil da UnDF
– Novo prazo: até 19/05/2024
– Link da inscrição: https://academico.undf.edu.br/core/selecao_simplificada
– Dúvidas sobre a seleção estudantil deverão ser encaminhadas para o e-mail: selecao@undf.edu.br
– Acesso ao edital e formulários: https://www.universidade.df.gov.br/edital-1o-2024/
– Perguntas e Respostas sobre a seleção estudantil: https://www.universidade.df.gov.br/perguntas-e-respostas-processo-seletivo-estudantil-2/

*Com informações da UnDF

 

Servidores do GDF embarcam para reforçar equipes na gestão de abrigos do Rio Grande do Sul

13/05/2024 13:18

Especialistas em calamidades públicas, funcionários enviados atuarão em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) embarcaram, nesta segunda-feira (13), para o Rio Grande do Sul, onde vão reforçar as equipes de assistência social do governo federal no atendimento às vítimas das enchentes e temporais que assolam o estado. O transporte dos funcionários públicos foi realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), às 8h, na Base Aérea de Brasília.
Fora do Distrito Federal, é a primeira vez que nós enviamos uma equipe de servidores para trabalhar presencialmente em um estado de calamidade”, afirma o secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Jean Marcel Pereira Rates | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
 
Os servidores fazem parte do quadro da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e possuem preparo para atuar em calamidades. Inicialmente, vão trabalhar em Porto Alegre com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome na gestão de abrigos para auxiliar nas demandas decorrentes da tragédia.

“Nossa atuação estará focada na política pública e na gestão social, dando toda a sustentação para aquelas famílias que tiveram inúmeras perdas e dando, claro, apoio às equipes do Rio Grande do Sul que estão trabalhando incansavelmente no atendimento às vítimas da tragédia”, explica o secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Jean Marcel Pereira Rates.

Coordenada pelo secretário-executivo, a comitiva brasiliense conta com outros dois servidores da Sedes. A previsão é de que a equipe permaneça dez dias em solo gaúcho. “Neste primeiro momento, nós vamos para o escritório de governo do estado, onde tomaremos ciência de todas as ações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; e vamos, a partir de então, prestar o apoio a essa gestão de abrigos”, detalha Jean Marcel.

“Fora do Distrito Federal, é a primeira vez que nós enviamos uma equipe de servidores para trabalhar presencialmente em um estado de calamidade”, ressalta o gestor. Ao final da missão, será avaliada a necessidade de ampliar a equipe ou de prolongar estadia na região, bem como o revezamento dos servidores enviados.

Resgates

O GDF também enviou militares do Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil para atuar nas inundações na região Sul do Brasil. Até sexta-feira (10), foram resgatadas 149 pessoas e 45 animais em cinco dias de operações. Além disso, foi fornecido apoio para transporte de pessoas e de mantimentos às famílias afetadas. A força-tarefa permanecerá, inicialmente, até o dia 16 deste mês no estado gaúcho, dividida nas cidades de São Leopoldo e Bento Gonçalves.

No dia 7, o governador Ibaneis Rocha determinou a criação de um comitê de emergência para arrecadação de doações destinadas ao Rio Grande do Sul. O grupo será responsável por receber, planejar e coordenar a campanha de arrecadação das doações.

Integram o Comitê de Emergência Brasília pelo Sul as secretarias, órgãos e instituições públicas, como a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) e Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). Também serão convidados para compor a equipe representantes de associações e federações da sociedade civil, do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e da Câmara Legislativa do DF (CLDF).

Rede de solidariedade

Os cidadãos interessados em ajudar a população do Rio Grande do Sul podem levar as doações para os pontos de coleta distribuídos pelo DF.

Neste momento, os itens de primeira necessidade são água, roupas, agasalhos, cobertores e alimentos não perecíveis de fácil consumo, como leite e biscoitos. As roupas devem ser separadas e identificadas por tamanho e tipo, e os calçados, amarrados para que não se percam durante a separação e o envio das doações. O material coletado seguirá para a base da Força Aérea Brasileira e, de lá, para o Rio Grande do Sul.

Todas as ações da campanha Brasília pelo Sul, lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, são coordenadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, liderada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos.

*Colaborou Catarina Loiola

 

 

Mais de 80 mil pessoas estão desabrigadas no Rio Grande do Sul

13/05/2024 13:13

Número de desalojados passa de meio milhão em todo o estado

O número de pessoas que estão temporariamente morando em abrigos no Rio Grande do Sul chegou a 80 mil (80.826), conforme o mais recente boletim da Defesa Civil estadual, divulgado às 9h desta segunda-feira (13).

Devido às fortes chuvas que causaram estragos em centenas de cidades do estado, há duas semanas, mais de meio milhão (538.241) de gaúchos estão desalojados, porque foram obrigados a abandonar a própria casa para ficar em segurança.

As consequências dos temporais afetam cerca de 90% do estado, ou 447 dos 497 municípios, e mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos.
A man with an umbrella walks along a partially destroyed street after floods in Mucum, Rio Grande do Sul state, Brazil May 11, 2024. REUTERS/Adriano Machado
 
De domingo para hoje, mais quatro mortes foram confirmadas, elevando para 147 o número de vítimas. Os nomes das pessoas mortas identificadas e as localidades dos óbitos podem ser consultados no site da Defesa Civil estadual. Ainda há 127 pessoas desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 806 feridos.

Mais de 76,4 mil pessoas foram resgatadas. Somam-se a esses salvamentos 10.814 animais domésticos e silvestres. Atuam nesses salvamentos 27.651 agentes públicos federais, do Rio Grande do Sul e de estados parceiros.

 

Projeto de Lei obriga GDF a oferecer uniforme a estudantes da rede pública

10/05/2024 09:46

Reunião também deu sinal positivo para ampliação de alimentos da agricultura familiar na merenda e direito à matrícula de crianças com diabetes nas escolas

 
A Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa aprovou uma série de Projetos de Lei voltados à educação e à cultura do DF. Os deputados Gabriel Magno (PT), Thiago Manzoni (PL) e Ricardo Vale (PT) compareceram à reunião desta quinta-feira (09). Os projetos ainda serão encaminhados para apreciação do plenário da Casa.

O PL nº 2799, de João Cardoso (Avante), determina a obrigatoriedade de o governo distrital garantir uniformes aos estudantes matriculados nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Thiago Manzoni assumiu a relatoria do documento. Durante a análise, Magno reforçou o pedido por mais organização da Secretaria de Educação no atendimento às necessidades básicas dos alunos. A proposta foi aprovada por unanimidade.

Na sequência, o PL nº 599 de 2023, proposto por Paula Belmonte (Cidadania), recebeu sinalização positiva dos deputados. A iniciativa garante direito de matrícula às crianças diagnosticadas com diabete nas escolas públicas e privadas distritais.

O PL nº 324 de 2023, de autoria do deputado Ricardo Vale, amplia para, no mímino, 50% o total dos recursos financeiros do DF empregados na compra de alimentos provenientes da agricultura familiar para refeições em escolas da rede pública. O valor atualmente em vigência é de 30%. Vale relatou que os próprios agricultores familiares sugeriram a alteração. Para ele, a medida “certamente vai aumentar o número de empregos no campo”.

Calendário oficial do DF

Na ocasião, os distritais ainda chancelaram proposições a serem incluídas no calendário do Distrito Federal. De autoria do deputado Fábio Felix (Psol), o PL nº 611/2023 reconhece os festejos do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, celebrações da cultura popular baseadas em tradições de povos ameríndios e africanos.

Outra data aprovada pela comissão foi o Torneio do Vinho de Futsal, encaminhado pelo deputado Robério Negreiros (PSD), via projeto nº 2.911/2022. O campeonato é realizado anualmente na quadra de esportes da Escola Classe 10 da Ceilândia Norte. Também teve anuência o PL nº 590 de 2023, proposto por Roriz Neto (PL), sobre o Festival Medieval Brasil. Trata-se de um evento temático com foco em atividades educacionais, esportivas e artística.

Aprovou-se, ainda, o projeto nº 729/2023, do Pastor Daniel de Castro (PP), que institui o Dia da Bondade no DF, a ser celebrado em 13 de novembro. Os projetos estão disponíveis ao público, que pode acessá-los no site Processo Legislativo Eletrônico (PLe).

 

CLDF promove seminário para mães atípicas nesta sexta (10)

10/05/2024 09:44

“Quem cuida também precisa de cuidado. Vem que eu escuto” é o lema do primeiro seminário “Mãe, deixa eu cuidar de você”, organizado pela Frente Parlamentar de Valorização da Vida que acontece nesta sexta-feira (10), das 14h às 19h30, no auditório da Câmara Legislativa. A iniciativa é gratuita e visa promover o bem-estar mental e fortalecer os laços de solidariedade entre mães que lidam com a criação de uma pessoa com deficiência. 

O encontro será mediado pelo deputado Eduardo Pedrosa (União), presidente da frente parlamentar, com a colaboração de Carolina Prado, psicóloga pelo Centro Universitário de Brasília (UDF) e Alexandra Moreschi, especialista em direito aplicado a serviços médicos, além de uma equipe multidisciplinar da Uninassau. Profissionais renomados da área da saúde ministrarão palestras de conhecimento e orientação para todas as participantes.

Durante o evento, serão oferecidos atendimentos individuais na área da psicologia para atender às necessidades específicas das mães. Haverá, ainda, um coquetel e a distribuição de brindes para todas as mulheres presentes no encontro. A participação efetiva no seminário garante emissão de certificados de até 6h. O formulário de inscrições ainda está aberto. 

Segundo Pedrosa (União), o evento acontece na véspera do Dia das Mães, como forma de reconhecimento e suporte às mulheres em vivência de maternidade atípica. “Essa é uma oportunidade de criar espaço seguro onde as mães possam compartilhar suas experiências, encontrar apoio mútuo e aprender estratégias para lidar com os desafios do dia a dia”, frisa.

Com informações da assessoria do deputado Eduardo Pedrosa (União)

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