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Quadras do Itapoã têm investimento de R$ 21 milhões em drenagem e pavimentação

17/07/2024 21:45

Cerca de 20 mil moradores serão beneficiados com os serviços, que também incluem construção de calçadas nas quadras e a conclusão das obras na Avenida Brasil.

Após quase duas décadas de espera, as quadras 202 e 203 de Itapoã receberam obras de drenagem e pavimentação. O valor total do contrato para a execução dos serviços foi de R$ 21.594.320,50, que garantiram a execução da infraestrutura de rede coletora de aguas pluviais, pavimentação e lançamento das águas pluviais na lagoa de detenção. Na manhã desta quarta-feira (17), o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite, percorreu o local com o deputado distrital Eduardo Pedrosa. “A pavimentação e a drenagem das quadras levarão mais segurança para a comunidade, evitando erosões, acidentes com pedestres, prejuízos com carros e outros problemas que prejudicam a vida das pessoas”, comemorou o gestor.O trabalho ainda vai contemplar outras quadras da região, além da complementação da Avenida Brasil até a DF-001. As obras começaram no primeiro semestre do ano passado e, agora, chegam à fase de conclusão, após anos de reivindicações da população local.

Na época do lançamento, o governador Ibaneis Rocha foi enfático ao dizer que o Itapoã ficou abandonado durante muitos anos. “Nós trouxemos e estamos trazendo o que a população tem reivindicado. Vamos entregar o Itapoã completo, que vai se transformar em uma das maiores cidades do DF”, disse o chefe do Poder Executivo local.

Estima-se que cerca de 20 mil moradores sejam beneficiados com os serviços de drenagem de águas pluviais, pavimentação asfáltica e construção de calçadas nas quadras, além da conclusão das obras na Avenida Brasil.

*Com informações da Novacap

 

Viva Flor e monitoramento de agressores preservam a vida de 1,6 mil mulheres no DF

17/07/2024 21:44

Nenhum caso de agressão ou feminicídio foi cometido contra usuárias dos dispositivos de proteção preventiva fornecidos pelo GDFOs programas de segurança preventiva do Governo do Distrito Federal (GDF) têm desempenhado um papel crucial na proteção da vida de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Prova disso é que, desde o lançamento do Viva Flor e do Dispositivo de Monitoramento de Proteção Preventiva (DMPP), em 2021, nenhuma usuária foi vítima de feminicídio ou agressão. ‌Esses equipamentos auxiliam as mulheres e os órgãos na garantia da segurança. Com os recursos, vítimas e agressores são monitorados 24 horas por dia de forma efetiva. Desde 2021, 1.686 mulheres tiveram suas vidas protegidas e 2.302 pessoas – entre vítimas e agressores – foram monitoradas dentro do programa. Atualmente, estão sendo acompanhados, em tempo real, pelo DMPP e Viva Flor, 800 indivíduos, entre vítimas e denunciados.

Desde o início do ano, como projeto-piloto, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP) entrega o dispositivo Viva Flor nas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I e II (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e Ceilândia, respectivamente. A partir dessa mudança foi possível ampliar o número de mulheres atendidas de 283 em setembro de 2023 para mais de 700 em abril de 2024.Com o acesso facilitado, as delegacias especializadas se tornaram porta de entrada para mulheres buscarem proteção e, consequentemente, o dispositivo. “O primeiro passo ao sofrer uma violência é procurar a delegacia. A partir do registro da ocorrência, ela pode acessar o programa e passar a utilizar o dispositivo. Atualizamos o nosso formulário e até mesmo de maneira online ela pode requisitar o acesso ao dispositivo”, recomenda a delegada-chefe da Deam I, Adriana Romana.

De acordo com a delegada, durante o registro da ocorrência, os agentes especializados fazem uma análise de risco de cada caso e as vítimas são conscientizadas do uso e da importância dos dispositivos. “Deixamos claro para as mulheres que com o dispositivo elas têm um atendimento prioritário em qualquer ocorrência. O caminho está mais curto, e temos encaminhado muitas mulheres para o acesso ao dispositivo”, completa Adriana Romana.Recomeço

Por quatro anos, a técnica de enfermagem Lorena Silva (nome fictício), 27 anos, precisou lidar com a perseguição do ex-namorado, que não aceitava o fim do relacionamento. Intimidações e ameaças eram recorrentes no dia a dia dela, que vivia com medo de encontrá-lo na rua ou em algum estabelecimento comercial, uma vez que residiam na mesma região. Em setembro de 2023, após registrar ocorrência contra o homem por agressão física, ela conheceu o programa Viva Flor e as funcionalidades do DMPP.“[Os policiais] me abriram os olhos sobre o que poderia realmente acontecer comigo e como era necessário que eu aderisse ao programa. Tiraram o peso de que a culpa era minha [por aquilo estar acontecendo]) e me mostraram que eu tenho o direito de viver a minha vida sem que ele chegue perto, que eu posso apertar o botão do pânico sem medo porque virão para me ajudar”, explica.

Acidente da Tam: maior tragédia da aviação brasileira completa 17 anos

17/07/2024 21:42

Queda do avião na chegada a Congonhas matou 199 pessoas Há exatos 17 anos, às 18h48, o Brasil registrou a maior tragédia da aviação brasileira: o acidente com o Airbus A-320 da TAM em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital. 199 pessoas morreram, das quais 12 em solo. Naquele dia fatídico, a pista estava molhada e, por conta de uma reforma, estava sem as ranhuras que facilitam a frenagem da aeronave, o chamado "grooving" na linguagem da aviação.  No procedimento de pouso, o Airbus atravessou a pista e chocou-se contra um prédio de cargas na avenida Washington Luiz, da própria companhia aérea.

O relatório final apontou diversos fatores que contribuíram para o acidente, mas até hoje, depois de 17 anos, ninguém foi considerado culpado pela Justiça. Atualmente, no local da queda existe um memorial em homenagem às vítimas e, ao centro, um pé de amora que sobreviveu ao acidente.

O Airbus A-320 da TAM vinha do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre e, de acordo com o Cenipa - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos -, a companhia aérea havia colocado dois comandantes no mesmo voo, ao invés de um comandante e um co-piloto. Além disso, constatou demora da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que era recém-criada, em implementar regras mais rígidas para operação de aeronaves em Congonhas. Quanto à fabricante, a Airbus, a aeronave não alertou os pilotos sobre um erro na posição dos manetes.

Atualmente, a única discussão na Justiça que perdura até hoje diz respeito à atualização dos valores a serem pagos pelo seguro obrigatório do transporte aéreo.  O jornalista Roberto Corrêa Gomes perdeu seu irmão, Mário Gomes. Segundo ele, a dor dos que perderam amigos e familiares no acidente que praticamente foi transmitido ao vivo perdura. Todos esses anos, ele e familiares de outras vítimas se reúnem em São Paulo e em Porto Alegre. "Estamos 17 anos mais velhos e muitos jovens, alguns jovens que eram crianças, pois tinham quatro, cinco anos de idade, perderam seus pais e eles estarão lá para homenageá-los. Alguns não vão mais, porque não estão mais entre nós, e os que estão aqui, continuaremos enquanto formos vivos, todos os anos, fazendo essa pequena homenagem, seja no largo da vida, em Porto Alegre, seja na praça 17 de julho, em São Paulo", disse ele à TV Brasil.

Lei institui licença para mães e pais concluírem cursos acadêmicos

17/07/2024 21:41

Prorrogação vale para nascimento ou adoção de crianças por estudantesO presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (17), o projeto de lei que prorroga os prazos para estudantes concluírem cursos de graduação ou programas de pós-graduação, como mestrado e doutorado, em caso do nascimento de filhos ou adoção legal de crianças. Pela nova lei, as instituições de educação superior deverão assegurar a continuidade do atendimento educacional e fazer os ajustes administrativos para prorrogar os prazos por, no mínimo, 180 dias. No caso de parentalidade atípica, a lei prevê a ampliação desse prazo. A medida abrange mães e pais. 

"Chamamos esse projeto de Mães Cientistas, porque a gente sabe que, muitas mulheres, quando chegam numa determinada fase da vida, têm que decidir se seguem suas pesquisas acadêmicas ou se cuidam dos seus filhos. É uma vitória da ciência brasileira, da educação e das mulheres brasileiras", destacou a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), autora do projeto de lei na Câmara dos Deputados.

A prorrogação abrange a conclusão de disciplinas e dos trabalhos finais, como monografias, teses e dissertações, bem como o adiamento das sessões de defesa e a entrega de versões finais dos trabalhos ou realização de publicações exigidas pelos regulamentos das instituições de ensino.

Desafio
Em uma carreira competitiva, como a carreira acadêmica no Brasil, a constante cobrança por produtividade acaba expulsando as mães das universidades e da linha de frente da construção do conhecimento no país.

Segundo dados da Plataforma Sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a maioria dos estudantes de pós-graduação (54,54%) é mulheres. Mas, os homens são a maioria entre os professores (57,46%), ou seja, são maioria entre os que conseguem chegar ao topo da carreira e assumir um cargo público como docente e pesquisador. As mulheres também são minoria entre os pesquisadores que recebem bolsa produtividade, concedidas no topo da carreira pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), representam 36%.

"As mulheres, quando optam por ser mães, são punidas na entrega de seus trabalhos acadêmicos e perdem pontuação", destacou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. De acordo com a ministra, a pasta instituiu, recentemente, que a avaliação de produtividade do CNPq foi estendida por dois anos no caso da maternidade.

Presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho saudou a sanção da lei, "que reconhece a maternidade, durante um período, que é, por si só, muito difícil na vida de qualquer um, que é o desenvolvimento de dissertações e teses". Segundo Carvalho, no último dia 12 de julho, a Capes retomou o funcionamento do Comitê Permanente sobre Equidade de Gênero. "Para que possamos discutir outras ações relacionadas ao papel da mulher na ciência brasileira e como avançar em políticas mais inclusivas".

Educação ambiental
Lula também sancionou o projeto que inclui o tema das mudanças do clima, proteção da biodiversidade e riscos e vulnerabilidades a desastres socioambientais na Política Nacional de Educação Ambiental.

"Sobretudo na questão ambiental, nós temos que ter muito cuidado com o livro didático, porque quem vai salvar o planeta não somos nós, é a juventude que vai ter que aprender na escola a importância da questão ambiental”, destacou o presidente, após assinar a sanção, que transforma o projeto em lei federal.

Segundo o governo, entre as principais diretrizes propostas, está o desenvolvimento de instrumentos e metodologias para garantir a eficácia das ações educadoras relacionadas às questões ambientais, às mudanças climáticas, desastres socioambientais e à perda de biodiversidade, além da inserção obrigatória desses temas nos projetos institucionais e pedagógicos das instituições de ensino da educação básica e superior.

Autor do projeto de lei, o deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR) destacou que a inclusão dessas temáticas na Política Nacional de Educação Ambiental é uma forma de mobilizar a sociedade para um problema que ameaça a vida da humanidade. “É um projeto que, por incrível que pareça, é mais atual agora do que quando foi apresentado [há nove anos]. Tem a grande motivação de buscar uma transformação da sociedade através da educação”, afirmou.

Unidades de conservação do DF auxiliam pesquisa para tratamento de diabetes

15/07/2024 06:58
Ao todo, 10 espécies nativas do Cerrado estão sendo estudadas para verificar eficácia na prevenção e no controle da doença

Um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Brasil, o Cerrado possui entre 6 mil e 12 mil espécies de plantas nativas, ficando atrás apenas da Amazônia e da Mata Atlântica. Com uma variedade de espécies botânicas, o Distrito Federal é uma das regiões do país com o maior percentual de território protegido: mais de 90% de sua área está sob o regulamento de alguma unidade de conservação, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).

Nessas unidades de conservação, mais de 30 pesquisas científicas são realizadas, contribuindo para a preservação do bioma e o desenvolvimento sustentável. Autorizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental, uma dessas pesquisas investiga o uso ecológico da biodiversidade do Cerrado como forma de prevenção e controle do diabetes tipo 2.

O diabetes é uma condição crônica na qual o corpo não consegue regular adequadamente os níveis de açúcar no sangue. A doença ocorre quando a produção de insulina, hormônio essencial para o processamento da glicose, é insuficiente ou inadequada. O diabetes pode levar a complicações sérias de saúde, como doenças cardíacas, danos nos rins e problemas neurológicos.

A pesquisa sobre o uso de plantas na prevenção e controle do diabetes faz parte da tese de doutorado, pela Universidade de Brasília (UnB), da bióloga e química Rosângela Martines Echeverria, servidora licenciada do Brasília Ambiental. O processo de estudo consiste em mais de 10 etapas, que vão desde a coleta da planta até o estudo biomonitorado e o isolamento molecular para descobrir o valor científico de espécies no tratamento da doença.

GDF pavimenta trecho da Hélio Prates 36 horas após assumir

15/07/2024 06:54

Novacap, DER e SLU aceleram trabalho na avenida após quebra de contrato com empresa; vice-governadora Celina Leão visitou o local neste sábado (13)


A espera acabou e o asfalto tão aguardado por moradores e comerciantes da QND 50 chegou. Em 36 horas, esse trecho da Avenida Hélio Prates, que passa em frente ao comércio Agro Boi, recebeu serviços de reaterro, terraplanagem, compactação do solo, imprimação e, por último, a instalação da capa asfáltica. As obras na via estão sendo executadas com funcionários, maquinário e insumos fornecidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A vice-governadora Celina Leão visitou o canteiro, acompanhada do secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, neste sábado (13).

"Aquele buraco já foi tampado, já começaram a passar massa asfáltica, então, aquele problema já foi resolvido e, no prazo máximo de 60 dias, essa via aqui vai ser entregue à população do Distrito Federal", afirmou a vice-governadora. "Toda a força de trabalho do governo ficará aqui até a gente resolver essa situação. A gente repudia esse tipo de situação, dá uma indignação muito grande para nós, gestores, quando essas empresas não cumprem o contrato, mas o GDF tomou postura, nosso secretário assumiu e vai ficar aqui até resolver essa situação", acrescentou.

O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, reforçou a celeridade dos serviços, após o GDF assumir a gestão das obras, na última quinta-feira (11). "Estamos empenhados em concluir todas as frentes de serviços deixadas abertas pela empresa contratada o quanto antes", apontou. "Precisamos enaltecer o grande trabalho desempenhado pelas equipes da Novacap e do DER-DF que nos deram resposta imediata e, em menos de dois dias de trabalho, já estão pavimentando trecho da via", ressaltou Casimiro.O comerciante Carlos Moreira ficou satisfeito com a velocidade com que os serviços avançaram. "Em dois dias, o GDF fez muito mais do que a empresa contratada fez em um ano. Desde o início das obras, o movimento do comércio caiu bastante. Agora, estou otimista de que nossa realidade volte ao normal", comemorou.

GDF pavimenta trecho da Hélio Prates 36 horas após assumir

15/07/2024 06:54

Novacap, DER e SLU aceleram trabalho na avenida após quebra de contrato com empresa; vice-governadora Celina Leão visitou o local neste sábado (13)


A espera acabou e o asfalto tão aguardado por moradores e comerciantes da QND 50 chegou. Em 36 horas, esse trecho da Avenida Hélio Prates, que passa em frente ao comércio Agro Boi, recebeu serviços de reaterro, terraplanagem, compactação do solo, imprimação e, por último, a instalação da capa asfáltica. As obras na via estão sendo executadas com funcionários, maquinário e insumos fornecidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). A vice-governadora Celina Leão visitou o canteiro, acompanhada do secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, neste sábado (13).

"Aquele buraco já foi tampado, já começaram a passar massa asfáltica, então, aquele problema já foi resolvido e, no prazo máximo de 60 dias, essa via aqui vai ser entregue à população do Distrito Federal", afirmou a vice-governadora. "Toda a força de trabalho do governo ficará aqui até a gente resolver essa situação. A gente repudia esse tipo de situação, dá uma indignação muito grande para nós, gestores, quando essas empresas não cumprem o contrato, mas o GDF tomou postura, nosso secretário assumiu e vai ficar aqui até resolver essa situação", acrescentou.

O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, reforçou a celeridade dos serviços, após o GDF assumir a gestão das obras, na última quinta-feira (11). "Estamos empenhados em concluir todas as frentes de serviços deixadas abertas pela empresa contratada o quanto antes", apontou. "Precisamos enaltecer o grande trabalho desempenhado pelas equipes da Novacap e do DER-DF que nos deram resposta imediata e, em menos de dois dias de trabalho, já estão pavimentando trecho da via", ressaltou Casimiro.O comerciante Carlos Moreira ficou satisfeito com a velocidade com que os serviços avançaram. "Em dois dias, o GDF fez muito mais do que a empresa contratada fez em um ano. Desde o início das obras, o movimento do comércio caiu bastante. Agora, estou otimista de que nossa realidade volte ao normal", comemorou.

Mais 70 famílias em situação de vulnerabilidade deixam as ruas e ganham apartamentos no Sol Nascente

11/07/2024 15:34
Apartamentos doados atendem pessoas que ocupavam irregularmente áreas no Noroeste e próximas ao CCBB; investimento no complexo habitacional com seis conjuntos é de R$ 71 milhões

"Minha vida começa agora." O relato da dona de casa Larissa Araújo, 26, é um dos muitos que traduzem a história de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social beneficiadas com a entrega de 70 moradias no Sol Nascente/Pôr do Sol. 

 Larissa e outras 223 pessoas receberam as chaves da casa própria das mãos da governadora em exercício, Celina Leão, durante cerimônia de inauguração dos imóveis, nesta quinta-feira (11). Dona de casa e mãe de quatro filhos, Larissa esperou dez anos para realizar o sonho de ter um lar. Por dois anos, chegou a morar nas ruas.

"É um tempo de começo", relatou, sorridente. "Nem digo recomeço. A minha vida começa agora. Eu agradeço muito ao GDF por estar me ajudando a realizar esse sonho. Ainda não caiu a ficha de que eu vou estar na minha casa. Eu já me imagino comendo com meu marido e meus filhos na mesa de jantar. A gente vai se divertir, ter uma nova rotina, sem se preocupar com o amanhã."

Durante a inauguração dos apartamentos doados pelo GDF no Trecho 2 da Quadra 105 do Sol Nascente, a governadora em exercício entregou 20 passaportes da moradia, subsídio do programa Morar DF que representa um repasse de R$ 15 mil para famílias de baixa renda darem de entrada na casa própria.

Ao falar sobre as duas iniciativas, ela reforçou a importância de uma política habitacional consolidada: "Essas moradias são 100% gratuitas e destinadas a quem mais precisa. O Estado serve para isso, dar as oportunidades às pessoas. É fazer moradia, dar saúde pública. A nossa política pública de habitação, seja com o cheque-moradia, seja com as entregas, é para que todas as pessoas do DF tenham dignidade".  

Emoção de ter um lar

Filho mais velho de Larissa, o estudante Leonardo Araújo, 11, mal pode esperar para morar na nova casa. "O coração está muito acelerado", contou. "Eu quero que seja um tempo muito bom, do jeito que minha mãe está imaginando. Nós vamos nos mudar para cá com muito orgulho".

GDF vai romper contrato e assumir obra na Avenida Hélio Prates

11/07/2024 15:31

O trecho corresponde à pavimentação entre a QND 50/QNG 25 até o Pistão Norte será feito com recursos e mão de obra próprios do governo

Após enfrentar problemas com a empresa responsável pelas obras de infraestrutura da segunda etapa da Avenida Hélio Prates, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai rescindir o contrato e assumir o restante dos trabalhos em um trecho de aproximadamente 1 km que vai da QND 50/QNG 25, em frente à Central de Radiologia, em Ceilândia, até o Pistão Norte. Serão feitos os serviços de pavimentação e implantação de calçadas.

A governadora em exercício Celina Leão visitou o trecho em questão ao lado do secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, nesta quinta-feira (11). Na ocasião, comunicou a decisão do GDF: "A empresa havia sido notificada e não está cumprindo o prazo [de entrega da obra]. Então o GDF tomou a decisão de assumir com recursos próprios essa obra, com a ajuda do DER e da Novacap para rapidamente dar uma solução", anunciou. "A população realmente merece respeito. Nós estamos encerrando o contrato e tomando a obra por incremento do próprio GDF", complementou.

O secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, detalhou que o GDF fará a execução de forma direta para acelerar o andamento dos trabalhos. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) fornecerá material de acabamento para concluir a pavimentação, já a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) disponibilizará maquinário e mão de obra para implantação do calçamento.

"Temos consciência de que a obra está andando devagar. Por isso, tomamos a decisão de assumir de forma direta a obra com o pessoal da Novacap e do DER para concluir toda essa pavimentação no menor tempo possível", revelou Casimiro. Já para a conclusão do restante do serviço de drenagem até o Pistão Norte será feito um novo contrato.

Na noite de quarta-feira (10), o trecho da obra na altura da QND 50 foi cenário de um acidente, quando um motorista perdeu o controle da direção do veículo, passou por cima da sinalização e caiu em uma abertura do pavimento onde está sendo construído o tubo de drenagem pluvial. A cratera aberta na avenida foi fechada nesta quinta-feira (11) e o GDF inicia o trabalho de terraplanagem já nesta sexta-feira (12), seguido pela compactação do solo, imprimação e, por fim, pavimento.

Mais de 8,6 mil cartões BRB Mobilidade são emitidos na primeira semana deste mês

10/07/2024 08:34
Aumento de três vezes na média de novos usuários em relação a maio ocorre junto ao processo de modernização do sistema de pagamento dos coletivos, que exclui dinheiro em espécie dentro dos Mais de 8,6 mil cartões BRB Mobilidade foram emitidos nos primeiros sete dias deste mês, uma semana após o início da implantação do novo sistema de bilhetagem automática do transporte público do Distrito Federal, que extingue o pagamento em dinheiro dentro dos coletivos. Entre os dias 1º e 7, foram geradas 8.619 unidades, sendo 5.996 referentes à primeira via e 2.623 à segunda via. Em média, 1.231 pessoas adquiriram o cartão de uso diário exclusivo no transporte público coletivo do DF.

O aumento no número de usuários ocorre junto ao processo de modernização dos meios de pagamento dentro dos coletivos. No dia 1º deste mês, 52 linhas de ônibus deixaram de receber a tarifa em dinheiro para aceitar apenas pagamentos por cartões de transporte (BRB Mobilidade e Vale-Transporte), bancários (crédito e débito) e por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes.

"O número de cartões emitidos na primeira semana deste mês mostra que a população aderiu à ideia do pagamento digital e que, de fato, quer usar o cartão mobilidade", avalia o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. "Estamos conseguindo conscientizar as pessoas para que façam uso do cartão. Isso significa mais segurança a bordo, mais agilidade no embarque e desembarque, e o usuário ainda pode utilizar um direito que ele já tem, que é a integração. Com essa modernidade, nós entendemos que estamos facilitando a vida de quem utiliza o transporte público diariamente e sem a necessidade de ter que utilizar o dinheiro e esperar troco para seguir com a sua viagem."

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