Blog

Prouni terá mais de 240 mil bolsas no segundo semestre

19/07/2024 09:46

Inscrições podem ser feitas de terça até sexta-feira O Ministério da Educação (MEC) ofertará 243.850 bolsas no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni). As inscrições para o segundo semestre deste ano começam terça-feira (23) e vão até sexta-feira (26). Desse total, 170.319 bolsas são integrais (100%) e 73.531, parciais (50%), e vão ser distribuídas em distribuídas em 367 cursos de 901 instituições participantes do programa.

Os cinco estados com o maior número de bolsas são São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Amazonas. Os interessados em participar do processo seletivo do Prouni já podem consultar os detalhes das bolsas: curso, turno, instituição e local de oferta. As informações foram disponibilizadas nesta quinta-feira (18) pelo MEC no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Por unidade federativa, as bolsas estão assim distribuídas: São Paulo (44.631); Minas Gerais (28.258); Bahia (16.204); Paraná (15.469); Amazonas (13.816); Goiás (13.604); Rio Grande do Sul (13.495); Rio de Janeiro (10.978); Maranhão (10.031); Pará (9.241); Pernambuco (9.213); Mato Grosso (8.322); Santa Catarina (8.064); Ceará (7.060); Mato Grosso do Sul (6.687); Distrito Federal (6.511); Espírito Santo (3.443); Piauí (2.898); Rondônia (2.394); Paraíba (2.346); Tocantins (2.316); Sergipe (2.267); Alagoas (2.179); Rio Grande do Norte (1.776); Roraima (835); Acre (813) e Amapá (729).

O curso de administração é o que oferece o  maior número de bolsas: 9.782 integrais e 5.333 parciais. Na sequência, vêm direito, com 14.231 bolsas (6.320 integrais e 7.911 parciais); pedagogia, com 13.890 (10.298 integrais e 3.592 parciais) e ciências contábeis, com 9.599 (5.643 integrais e 3.956 parciais).

Na quarta-feira (17), foi divulgado o edital do Prouni. A divulgação do resultado ocorrerá em duas chamadas: 31 de julho e 20 de agosto.

As bolsas integrais são destinadas aos candidatos com renda familiar bruta mensal per capita abaixo do valor de um salário mínimo e meio e as parciais, àqueles com renda familiar bruta mensal per capita até três salários mínimos.

Taxas de Funcionamento de Estabelecimentos e de Execução de Obras começam a vencer no dia 31

18/07/2024 10:48

Quase 400 mil boletos emitidos pela DF Legal estão sendo entregues aos contribuintes; expectativa é arrecadar cerca de R$ 50 milhões A partir desta quinta-feira (18), quase 400 mil comerciantes e pessoas que realizam obras começam a receber os boletos referentes à Taxa de Funcionamento de Estabelecimentos (TFE) e à Taxa de Execução de Obras (TEO). O vencimento da primeira parcela é no dia 31 deste mês. A cobrança é feita por meio da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal).

A expectativa de arrecadação está em torno de R$ 50 milhões. O valor é destinado a custear as fiscalizações das atividades econômicas e de obras em todo o DF, executadas pela DF Legal.

As taxas são tributos obrigatórios que devem ser pagos por empresários, comerciantes e por qualquer cidadão ou titular de empresa que tenha executado uma obra. O pagamento das duas taxas é feito em cota única ou em seis parcelas para cobranças a partir de R$ 93,20.O subsecretário de Receita Fiscal da DF Legal, Paulo Roberto Araújo, explica que os tributos foram criados em 2008 a partir da necessidade de fiscalização das atividades econômicas e de obras. “A população e a cidade necessitam do controle urbanístico, e a taxa para fomentar a fiscalização e uma maior regularização urbanística da cidade”, ressalta.

Isenções e penalidades

Estão isentos do pagamento da TFE entes públicos, partidos políticos, templos de qualquer culto, instituições beneficentes sem fins lucrativos, microempresas no primeiro ano de sua criação, ambulantes, feirantes, associações ou cooperativas e locais destinados à realização de espetáculos gratuitos.Os mesmos casos de isenção aplicados à TFE também recaem sobre a TEO. A diferença é que beneficiários de programas habitacionais realizados pelo poder público que não tenham outro imóvel no DF também podem ser liberados do pagamento. Basta que a residência seja unifamiliar, construída em lote de uso residencial, com área máxima 120 m². Obras pequenas ou internas também estão livres da cobrança.

Caso o contribuinte que se enquadre em algumas dessas situações tenha recebido o boleto, basta fazer a solicitação da isenção de pagamento. Para fazer a solicitação relativa à TFO, basta declarar que a obra já foi finalizada. No caso da TFE, é preciso apresentar a baixa no cadastro fiscal e CNPJ da empresa. Em todo caso, o procedimento pode ser feito pessoalmente na DF Legal ou por este link..

A cobrança da TFE é feita automaticamente. Já para a TFO, deve ser informada a realização da obra, sob pena de multa de 100% sobre o valor da taxa.

Quem não estiver em dia com o pagamento dos tributos terá o crédito inscrito em dívida ativa, ficando impedido de emitir Certidão Negativa de Débitos junto à Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec) e sujeito a cobrança de juros mensais proporcionais ao atraso.

Lançado edital para segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras

18/07/2024 10:47

Estudo deve apontar se retirá-las da orla do Lago Paranoá é uma estratégia viável ou não O Instituto Brasília Ambiental publicou, na edição desta quinta (18) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um edital de chamamento público para a execução da segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Distrito Federal.  A iniciativa visa à aquisição de conhecimento, adquirido por meio de trabalho em campo, para as tomadas de decisões baseadas em políticas públicas de proteção da biodiversidade e de prevenção, junto às populações humanas, do surgimento de possíveis zoonoses.

EtapasA primeira etapa do projeto ocorreu na orla do Lago Paranoá. A continuação do estudo vai incluir esse local e avançar para outras áreas onde as capivaras também aparecem no DF. Essa segunda etapa está sendo realizada por meio de um chamamento público regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc).

A segunda etapa envolve estudos de controle dos carrapatos, de alternativas de manejo para capivaras na região, estudo para proposição de alternativas que impeçam que as capivaras acessem determinadas vias dos lagos Sul e Norte e ainda um estudo de predominância dos mamíferos que habitam a orla do Lago Paranoá.

“Com essa inferência será possível avaliar se as populações são, geneticamente, diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região, se é possível realizar o manejo dessas populações da orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar esses indivíduos do local é uma estratégia viável ”,  esclarece o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos.

O presidente do instituto, Rôney Nemer, lembra que esse estudo traz esclarecimentos para a população sobre a real situação da nossa fauna no Distrito Federal. “Nosso objetivo é encontrar a melhor forma de coexistência de todos os seres vivos para garantirmos um futuro”, resume o gestor.

Educação ambiental

A educação ambiental também está inserida no projeto. As ações desse eixo terão como foco a conservação da fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental e medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. Além do Brasília Ambiental, a ação envolve as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Saúde (SES).

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

GDF começa a enviar mensagens para reforçar vacinação de crianças

18/07/2024 10:46

Iniciado neste mês, o projeto-piloto acionará 3,2 mil responsáveis, visando à busca ativa de quem está com o cartão desatualizadoNeste mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) começou a enviar mensagens de texto aos responsáveis para reforçar a vacinação de crianças menores de 1 ano. Nesta primeira fase, mais de 4 mil mensagens serão enviadas pelo WhatsApp para 3,2 mil responsáveis, com o intuito de realizar uma busca ativa de crianças que estão com o cartão de vacinação desatualizado. As mensagens não vão pedir nenhuma informação pessoal, nem solicitar informações sigilosas ou restritas. No texto já constarão os dados da criança – nome e último sobrenome. Além disso, o serviço não envia nenhum documento ou anexo suspeito. Como forma de precaução, o usuário deve sempre observar se a mensagem enviada tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação da conta.Por meio de interação automática, o sistema perguntará se a pessoa que atendeu o telefone é a responsável pela criança. Em caso positivo, será informado sobre qual vacina está em atraso, contra qual doença protege e qual o risco de não receber o imunizante. Por fim, é questionado se a criança será levada para vacinação ainda nesta semana.

O objetivo é incentivar que a garotada com menos de 1 ano de idade seja levada para atualizar a caderneta e aumentar a cobertura vacinal, em especial contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, influenza B, poliomielite e pneumocócica 10.

“A maior parte das vacinas é administrada em crianças, porque essa faixa etária é especialmente vulnerável a doenças infecciosas graves”, explica a coordenadora de Atenção Primária da SES, Sandra Araújo. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação.”

EstratégiaPara encontrar os pacientes, foram levantados dados de crianças entre 6 meses e 1 ano de idade que não possuíam o registro da terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10. O levantamento também incluiu crianças nas faixas etárias elegíveis para primeira ou segunda dose de rotavírus.

Desde a pandemia, a SES tem buscado novas estratégias para melhorar as coberturas vacinais e evitar a reentrada de doenças graves no DF. O serviço de mensagens surge como ferramenta para o projeto de busca ativa de vacinação da Atenção Primária, após a verificação da eficiência deste tipo de canal.

“As mensagens via WhatsApp são amplamente acessíveis e ágeis, garantindo que informações cruciais sobre vacinação sejam entregues de forma direta e oportuna”, reforça Sandra Araújo. “Além disso, permitem interação entre o cidadão e a Secretaria de Saúde para avaliação da intenção do responsável em vacinar a criança, contribuindo para o sucesso de iniciativas de imunização em larga escala.”

A partir do resultado desse projeto-piloto, a expectativa é ampliar e automatizar o envio de mensagens para toda a população que esteja com alguma vacina não registrada.

Confira aqui os locais de vacinação disponíveis em todo o DF.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Lei amplia meios para pagamento de taxas de serviços públicos

18/07/2024 10:45

Foi publicada, no Diário Oficial do DF desta terça (16), a Lei n° 7.526/2024, que possibilita o pagamento de taxas de serviços públicos com cartão de crédito, débito e Pix. O texto determina que, em até 180 dias, cada órgão ou entidade deve disponibilizar as novas formas de pagamento, podendo incluir também a modalidade parcelada.

Além das novas formas de pagamento, as entidades deverão afixar avisos em locais visíveis, a fim de informar os usuários. Para o autor da proposta, deputado Roosevelt (PL), essa mudança facilitará o acesso a diversos serviços de cidadania e também à cultura que ainda não se adaptaram à governança digital, como é o caso do Zoológico de Brasília, que atualmente aceita apenas pix e dinheiro.“É cada vez menor a utilização de dinheiro em espécie, seja por razões de segurança ou por motivo de comodidade, sendo necessário que o Estado avance para atender às reais demandas da população”, reforça o distrital.

Lei distrital reforça direito de enfermeiros prescreverem medicação

18/07/2024 10:44

Entrou em vigor nesta quarta-feira (17), a lei nº 7.530/2024, que fortalece o direito dos enfermeiros de prescrever medicamentos no DF. A norma é uma iniciativa do deputado distrital Jorge Vianna (PSD). O direito já era concedido à categoria pela lei federal nº 7.498, de 1986, que regulamenta o exercício da profissão. A novidade refere-se à possibilidade de sanção ao comerciante ou fornecedor farmacêutico que recusar receita assinada por enfermeiro.

O autor da lei explica que essa situação ocorria com frequência em estabelecimentos privados, ainda que as farmácias públicas respeitassem o direito. Tal descumprimento, definido pelo parlamentar como “uma discriminação”, comprometia a prerrogativa da categoria.

Caso o comerciante ou fornecedor farmacêutico descumpra o normativo, será punido com multa de R$ 500,00, duplicada quando houver reincidência. Além disso, reiterado descumprimento pode levar à suspensão da licença de funcionamento do estabelecimento por até 60 dias, nos termos da Lei federal nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973.
 “Importante comemorar porque é a enfermagem ganhando espaços e ajudando de verdade a população. O cidadão não vai precisar voltar ao médico apenas para que se prescreva a mesma coisa que o enfermeiro já tinha prescrito”, explica Jorge Vianna.

A fiscalização da nova norma cabe ao Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon/DF), responsável por receber denúncias e aplicar sanções. Vale ressaltar que a prescrição de medicamentos por enfermeiros limita-se aos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.

Dois celulares são roubados ou furtados por minuto no Brasil

18/07/2024 10:43

Aparelhos são porta de entrada para outros crimes como golpes virtuais No Brasil, quase dois celulares são roubados ou furtados por minuto. Quase um milhão de ocorrências foram registradas em delegacias de todo o país em 2023. Os dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 

Os dados mostram que, pela primeira vez, o número de furtos, ou seja, a subtração dos aparelhos sem o uso da violência, superou o de roubos de aparelhos, com 494.295 contra 442.999 casos, respectivamente, ao longo de 2023. No total, foram 937.294 ocorrências nas delegacias brasileiras.

Apesar de serem altos, em relação a 2022, os números de roubos e furtos de celulares, em termos globais, apresentaram redução de 4,7%. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de ocorrências mostra a centralidade que tais aparelhos ocupam na nova dinâmica dos crimes patrimoniais. Os celulares se consolidam como porta de entrada frequente para outras modalidades delituosas em ascensão, como estelionatos e golpes virtuais.

A marca mais visada pelos criminosos foi a Samsung, com 37,4% dos casos, seguida pela Apple, com 25%, e pela Motorola, com 23,1%. Embora respondam por apenas 10% do mercado nacional, os iPhones representam uma em cada quatro subtrações de aparelhos. O Fórum ressalta que quando se atenta a proporções, é possível dizer que os usuários da Apple correm mais riscos na comparação com aqueles que utilizam telefones de outras marcas.

Segundo a publicação, em 78% das ocorrências, os criminosos optaram por vias públicas. Os casos são mais frequentes em dias de semana, em especial entre segundas e sextas-feiras, com prevalência entre 5h e 7h da manhã e o período entre 18h e 22h – horários em que, geralmente, a população está em deslocamento nas grandes metrópoles, indo ao trabalho ou voltando para casa.

No caso dos furtos, as vias públicas responderam por 44% dos registros, seguidas dos estabelecimentos comerciais/financeiros e residências, com 14% e 13% das ocorrências, respectivamente. Ao contrário dos roubos, os furtos de celulares são mais comuns nos finais de semana, que concentram 35% dos casos. Nessa categoria, os criminosos escolhem horários com movimento reduzido nas cidades, principalmente entre 10h e 11h e a partir do meio da tarde, por volta das 15h, até 20h.

De acordo com o anuário, as cidades com as maiores taxas de roubo e furto de celulares são: Manaus, com 2.096,3 casos a cada 100 mil habitantes; Teresina, com 1.866; São Paulo, com 1781,6; Salvador, com 1.716,6; e Lauro de Freitas (BA), com 1.695,8. A taxa do Brasil é de 461,5 ocorrências registradas para cada 100 mil habitantes. Entre as 50 cidades com maiores taxas de roubo e de furto de celular, 15 estão localizadas no estado de São Paulo.

Um golpe a cada 16 segundos
A publicação mostra ainda que os roubos de rua cederam lugar a estelionatos quando se observa o quadro de preferências criminais contemporâneas. Houve um total de 1.965.353 registros de estelionatos no ano passado, ou seja, um golpe a cada 16 segundos. O crescimento, em relação a 2022, foi de 8,2%. Em relação a 2018 houve alta de 360%.

Por outro lado, houve queda, entre 2022 e 2023, em seis diferentes modalidades de roubos: a estabelecimentos comerciais (18,8%); a residências (17,3%); a transeuntes (13,8%); de cargas (13,2%); de veículos (12,4%); e de celulares (10,1%).

“A gente está tendo uma mudança de paradigma na criminalidade patrimonial no Brasil e isso tem, evidentemente, bastante relação com os celulares, que acabam sendo a porta de entrada para esse mundo híbrido que a gente vive, com a digitalização das finanças, com a utilização das redes sociais”, diz o coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, David Marques.

“O celular tem o seu valor pelo aparelho, pelo seu valor de uso, mas também pelo que o celular dá acesso, que são as informações pessoais, são as informações bancárias, são as redes sociais das pessoas. Então, esse é um fenômeno que já vinha em curso, mas ele se aprofundou, se acelerou bastante a partir do contexto da pandemia e que segue aí chamando atenção enquanto uma mudança realmente de paradigma na dinâmica criminal dos crimes patrimoniais”.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública é baseado em informações fornecidas pelos governos estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.

Mortes violentas no Brasil diminuem 3,4% em 2023

18/07/2024 10:41

Santana (AP) lidera o ranking, com 92,9 mortes por 100 mil habitantes


Em 2023, as mortes violentas no Brasil diminuíram em relação a 2022. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18), houve uma queda de 3,4% no período de um ano. Apesar da redução, foram registradas 46.328 mortes violentas intencionais em todo o país no ano passado, o que representa 22,8 mortes violentas a cada 100 mil habitantes.

Os dados fazem parte da 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O chamado índice de mortes violentas intencionais (MVI) inclui as vítimas de homicídio doloso, entre elas as vítimas de feminicídios; vítimas de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte; de lesão corporal seguida de morte; e, mortes decorrentes de intervenções policiais.

Para o coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, David Marques, a queda, ainda que não seja tão expressiva, é motivo de comemoração, mas também, de alerta, uma vez que o Brasil segue sendo um país violento.

“É um feito importante para um país do tamanho do Brasil ter uma redução de 3,4% que, na verdade, se soma a uma tendência de redução que a gente vem acompanhando desde 2018”, diz e ressalta: “A gente teve 46.328 mortes violentas intencionais em 2023. Ainda é um número bastante alto. O Brasil tem aproximadamente 3% da população mundial, mas concentra 10% dos homicídios registrados no mundo. As nossas taxas de homicídio ainda mostram que o Brasil é um país extremamente violento”.

Segundo o Anuário, em termos globais, a taxa de MVI, ou seja, 22,8 mortes violentas a cada 100 mil habitantes, é quase quatro vezes maior do que a taxa mundial de homicídios, que, segundo dados das Nações Unidas é de 5,8 mortes por 100 mil habitantes.Cidades mais violentas

O município de Santana, no Amapá, lidera o ranking das dez cidades mais violentas no país, com 92,9 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes. O índice é mais do que quatro vezes maior que o nacional. Em seguida estão: Camaçari (BA), com 90,6; Jequié (BA), com 84,4; Sorriso (MT), com 77,7; Simões Filho (BA), com 75,9; Feira de Santana (BA), com 74,5; Juazeiro (BA), com 74,4; Maranguape (CE), com 74,2; Macapá (AP), com 71,3; e Eunápolis (BA), com 70,4. Seis dessas municipalidades estão no estado da Bahia.

Considerando as regiões, Norte e Nordeste são as regiões mais violentas. Na análise do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, nessas duas regiões estão localizados os estados que estão convivendo com um quadro acentuado de disputas entre facções de base prisional por rotas e territórios e, ao mesmo tempo, concentram a maioria dos estados com altas taxas de letalidade policial.

As maiores taxas de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes são: Amapá, com 69,9 mortes por 100 mil habitantes; Bahia, com 46,5; e Pernambuco, com 40,2. As menores taxas são as de São Paulo, 7,8; Santa Catarina, 8,9; e, Distrito Federal, 11,1.Mais investimentos

Segundo o anuário, o Brasil investiu R$ 137,9 bilhões em segurança pública em 2023, o que representa um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. Considerando apenas a União, o aumento nesse período foi de 8,7%. Os investimentos dos estados e do Distrito Federal aumentaram 3,6%.

Os investimentos dos municípios foram os que mais cresceram, com um aumento de 13,2% nas despesas com segurança pública neste período. Isso ocorre, de acordo com o Fórum, devido aos gastos com as Guardas Civis Municipais (GCM) e as chamadas “operações delegadas”, por meio das quais policiais militares e os próprios guardas municipais prestam serviço em seus horários de folga às municipalidades.

Entre os Fundos do Ministério da Justiça para financiamento das políticas da área verificaram-se diferentes variações. Entre 2017 e 2023, as despesas do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) caíram 48,6%. Os recursos do fundo são aplicados na melhoria do sistema carcerário. Já o Fundo Nacional de Segurança Pública vem crescendo ano a ano graças ao reforço oriundo de parcela da arrecadação das loterias; entre 2017 e 2023, cresceu 140,8%, com recursos de R$ 900 milhões, passando para R$ 2 bilhões no último ano. Esse fundo tem o objetivo de apoiar projetos na área de segurança pública e prevenção à violência.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública é baseado em informações fornecidas pelos governos estaduais, pelo Tesouro Nacional, pelas polícias civil, militar e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.

Trecho da Hélio Prates entre Avenida Comercial e QND 50 será liberado no final de semana

17/07/2024 21:47

Em menos de sete dias depois que assumiu a obra, GDF se aproxima da conclusão dos serviços de pavimentação na via após romper contrato com empresa

O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para que até domingo (21) o fluxo de veículos seja liberado no trecho de 500 metros na Avenida Hélio Prates, entre o posto de combustíveis BR e o comércio Agro Boi. Confirmada pelo secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, nesta quarta-feira (17), a notícia foi bem-recebida pela população, que parou para acompanhar as obras de pavimentação asfáltica na tradicional via que une Ceilândia e Taguatinga.

Desde que rescindiu o contrato e assumiu o restante dos trabalhos na avenida Hélio Prates, o GDF avança para concluir as obras até então travadas na região. Para tanto, cerca de 80 funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) trabalham simultaneamente em várias frentes de serviço.“Temos equipe trabalhando na terraplanagem, na massa asfáltica e na limpeza, retirando entulho e restos de obra”, detalha o secretário de Obras e Infraestrutura do DF. “No outro trecho, entre os postos de combustível Pit Stop e Melhor, a ideia é começar a colocar a capa asfáltica nesta semana ainda. Vamos pedir para acelerarem o trabalho para que, semana que vem, a gente consiga entregar todo o trecho de 1 quilômetro da via.”

Etapas

Após concluída a pavimentação, a próxima etapa é a instalação de meios-fios, jardinagem e sinalização vertical e horizontal. Até o momento, os dois trechos, que totalizam 1 km, já receberam aproximadamente 400 toneladas de massa asfáltica.A movimentação intensa de maquinários e funcionários na Hélio Prates chamou atenção de quem, havia muito tempo, não presenciava qualquer sinal de transformação da paisagem no local.

“Aqui estava com muita poeira e a gente quase não via ninguém trabalhando”, comenta a manicure Maria Clarine do Nascimento, 27. “Estava praticamente parado. Já não estava mais dando para aguentar a situação. Deus queira que agora seja mais rápido e entreguem logo a avenida. Pelo que vejo, está ficando bem melhor”.O eletricista Idenildo da Silva, 50, que presta serviço em um comércio próximo às obras, também comemorou a chegada do GDF por lá: “Ainda bem que este governo assumiu e resolveu dar continuidade no trabalho. Agora vai ficar bom, não só para mim, mas para todos os moradores, motoristas e pedestres”.

O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, lembra que o trabalho colaborativo e integrado do GDF é importante para dar celeridade às obras no local: “Há vários meses, a população demandava o governo para resolver a situação. Dá alegria de ver, agora, tantos órgãos envolvidos para resolver, em definitivo, os impasses da Hélio Prates”.

Zoo de Brasília recebe novos animais e faz sucesso com a zebra Ailin

17/07/2024 21:46

Os novos animais chegam do Zoológico de São Paulo reforçando o trabalho de conservação da unidade do Distrito FederalBrasília tem uma nova zebrinha para embelezar a cidade. E não é o ônibus vermelho com branco que os brasilienses estão acostumados, mas sim uma zebra de verdade, branca com listras pretas (ou preta com listras brancas?). A zebra Ailin chegou ao Zoológico do DF na última sexta-feira (12) e já pode ser visitada pela população, curiosa para conhecer o novo animal.

Pertinho da grade, Ailin observa os visitantes curiosos. Após dois anos sem um representante da espécie, o Zoológico do DF voltou a abrigar um exemplar, que ganhará uma companheira no próximo ano. Nascido em 2021, Ailin é o macho de zebra-das-planícies, uma espécie em extinção na natureza – o que torna a presença do animal ainda mais significativa para os esforços de conservação do Zoo.A chegada da nova zebra é comemorada por famílias como a da pedagoga Rosiane de Oliveira Nolasco, 40, que trouxe o filho Renan Oliveira, de 6 anos, ao Zoológico. “Poder trazer meu filho pra ver a zebra é um momento único para mim. Estou muito feliz pela felicidade dele de estar vendo ela pessoalmente”, comentou. Respondendo à dúvida de todos que passam pelo novo animalzinho, o pequeno diz: “É bonita, parece um cavalo. Mas acho que ela é branca com listras pretas”.

Para a irmã de Renan, Esther Nolasco Rodrigues, 9, a sensação de ver um animal de fora da fauna brasileira é enriquecedora. “Ela é linda. Só tinha visto pelo celular, ao vivo é muito diferente. A natureza é muito contagiante pra mim, os animais entregam muita energia boa”, reforçou.O personal trainer Bruno Brito Espada, de 25 anos, também levou a família para conhecer a zebra, que os dois filhos só haviam visto em filmes de animação. “Os meninos ficaram bem felizes, tanto o maiorzinho quanto o pequeno. Uma novidade assim convida as pessoas a virem mais para o zoológico, é uma atividade diferente, para tirar eles um pouquinho das telas e vir para esse ambiente, que é bem familiar e interessante”, destacou.

Casal de suricatos

“Além de enriquecer a experiência dos visitantes, esses animais são fundamentais para os nossos projetos de educação ambiental, ajudando a conscientizar o público sobre a importância da conservação das espécies”

Wallison Couto, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília

Além da jovem zebra, o Zoológico de Brasília recebeu um casal de suricatos. Os três novos moradores vieram diretamente do Animália Park, em São Paulo, para encantar os visitantes e fortalecer os projetos de conservação e educação ambiental da instituição.

É a primeira vez que o Zoo do DF recebe um casal de suricatos. Esses animais, além de encantarem os visitantes com seu comportamento peculiar e social, vão desempenhar um papel crucial na conservação da espécie. O casal ainda está em fase de adaptação ao novo ambiente, por isso seu recinto permanecerá fechado para visitação por enquanto.“A chegada de Ailin e do casal de suricatos é um marco para nosso zoológico. Além de enriquecer a experiência dos visitantes, esses animais são fundamentais para os nossos projetos de educação ambiental, ajudando a conscientizar o público sobre a importância da conservação das espécies”, declarou o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto.

A biomédica Caroline Silveira, 26, levou a filha de colo e o marido para que a pequena pudesse ter contato desde de cedo com os animais e entender a importância do trabalho feito na unidade. “Eu gosto muito de animais e minha filha tem a oportunidade de conhecer, ter contato e entender o quanto eles são importantes para natureza e o quanto a natureza é importante pra gente”, ressaltou.

<< 49 | 50 | 51 | 52 | 53 >>