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Ação de acolhimento à população de rua atende 29 pessoas em 14 pontos no Plano Piloto

27/08/2024 12:15

A operação ocorreu entre sábado (24) e esta segunda-feira (26), quando foram retiradas 24 estruturas precárias e foram utilizados seis caminhões de entulho para remoção de inservíveis

As ações de acolhimento a pessoas em situação de rua promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) voltaram ao Plano Piloto. Entre sábado (24) e segunda-feira (26), as equipes percorreram 14 pontos no Eixão Norte e Sul, Parque da Cidade, W3 Sul, L4 Norte e Setor de Administração de Federal Sul (SAFS). Ao todo, 29 pessoas foram localizadas e atendidas, 24 estruturas precárias foram removidas e seis caminhões de entulho foram utilizados para a retirada de inservíveis.
Entre sábado (24) e segunda-feira (26), as equipes percorreram 14 pontos no Eixão Norte e Sul, Parque da Cidade, W3 Sul, L4 Norte e Setor de Administração de Federal Sul (SAFS) | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília

No sábado (24), a operação passou por seis pontos ao longo do Eixão, onde foram destituídas 12 estruturas e 12 pessoas foram encontradas e atendidas. No domingo (25), o trabalho percorreu sete áreas no Parque da Cidade, na W3 Sul e na L4 Norte, com 15 pessoas atendidas e 11 estruturas removidas. Nesta segunda-feira (26), a ação seguiu para um único ponto no Setor de Administração Federal Sul, onde foram localizadas e atendidas duas pessoas e uma estrutura removida.

Participaram da ação servidores das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEE-DF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar.
A atuação das equipes do governo ocorre em conformidade com o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado no mês de maio e coordenado pela Casa Civil.

A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público.

Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel | Foto: Divulgação/Conselho da Mulher

Pioneirismo

O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), das ações de abordagem à população de rua no ano passado.

Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel.

Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais.

O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.

 

Operação busca recuperar mais de R$ 101 milhões em multas e impostos

27/08/2024 12:08

Ação da Secretaria de Economia apreendeu aproximadamente R$ 245 milhões em mercadorias irregulares

A Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Receita do Distrito Federal, deflagrou, nesta terça-feira (27), a Operação Tributum Umbra, com foco no monitoramento de mercadorias sujeitas à substituição tributária. A ação visou combater a sonegação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e recuperar um valor estimado de crédito tributário – composto por impostos e multas – superior a R$ 101 milhões.
A Operação Tributum Umbra visa combater a sonegação de ICMS; ação desta terça (27) apreendeu cerca de R$ 245 milhões em mercadorias irregulares| Foto: Divulgação/ Seec-DF

Inicialmente, uma minuciosa investigação fiscal revelou fraudes milionárias resultantes da aplicação incorreta de alíquotas de ICMS, sempre em valores inferiores ao devido. As empresas envolvidas serão notificadas para corrigir os erros e restituir os valores devidos, preservando a integridade do sistema tributário distrital e recuperando o ICMS sonegado no DF.

Segundo os auditores fiscais da Seec, foram encontradas empresas de fachada que blindavam os proprietários de recolher impostos. As autuações ocorreram em todo o Distrito Federal, com vistorias em cargas na BR-060, em estabelecimentos comerciais, transportadoras e no aeroporto. O valor total das mercadorias em situação irregular foi estimado em aproximadamente R$ 245 milhões.
Por meio da Coordenação de Fiscalização Tributária (Cofit), a Operação Tributum Umbra abrange uma série de atividades investigativas, que vão desde a análise de documentos fiscais até diligências em estabelecimentos comerciais suspeitos.

“Essa operação cria uma sensação de risco e desmotiva a atuação de sonegadores”, afirma o coordenador de fiscalização tributária da Seec, Silvino Nogueira Filho. “O cidadão precisa entender que o DF está constantemente sob a ação fiscal da Secretaria de Economia.”

*Com informações da Secretaria de Economia

 

Instituída comissão que vai elaborar plano para episódios críticos de poluição do ar no DF

27/08/2024 12:07

Composto por 17 órgãos do GDF, o grupo ficará responsável por propor ações para ampliar e modernizar a rede de monitoramento da qualidade do ar do Distrito Federal; na tarde desta segunda-feira (26), foi registrada a redução do número de poluentes na atmosfera

A comissão que vai elaborar o plano para episódios críticos de poluição do ar no Distrito Federal foi oficialmente instituída na tarde desta segunda-feira (26) com a publicação do Decreto nº 46.182 na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A constituição do grupo havia sido anunciada nesta manhã após uma reunião do governador Ibaneis Rocha com autoridades do GDF em decorrência da cortina de fumaça vinda de outros estados que se concentrou no céu da capital federal desde domingo (25).

Composto por 17 órgãos do GDF e sob coordenação do Instituto Brasília Ambiental, o grupo terá como responsabilidade propor ações de ampliação e modernização da rede de monitoramento da qualidade de ar do DF. A comissão terá um prazo de 90 dias para a elaboração das propostas.

Especialistas explicam que a fumaça no DF vem de outros estados afetados pelas chamas. No DF, os focos de incêndio estão controlados | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

O objetivo é deixar a cidade preparada caso aconteça novamente uma situação semelhante. Essa foi a primeira vez que Brasília enfrentou a forte redução do Índice de Qualidade do Ar (IQAr), que chegou a ser classificado de ruim a péssimo para material particulado (poeira, fumaça ou fuligem).

Integram a comissão os seguintes órgãos, além do Brasília Ambiental: Casa Civil (Caci-DF), Secretaria de Governo (Segov), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Secretaria de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Saúde (SES), Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Secretaria de Comunicação (Secom), Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Secretaria de Economia (SEEC), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Departamento de Trânsito (Detran) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Redução dos poluentes

O Índice de Qualidade do Ar do DF apresentou melhora nesta segunda-feira. Segundo a medição colhida às 15h desta tarde na Estação de Monitoramento da Qualidade de Ar do Brasília Ambiental, na Fercal, a concentração de poluentes teve uma redução significativa. Com o monitoramento da qualidade do ar, o GDF decidiu manter as aulas nas escolas públicas.

Na noite de domingo, o registro foi considerado péssimo, com 168,6 microgramas/m3 e de 226,5 microgramas/m3. Enquanto esta tarde, o índice caiu para 31,04 microgramas/m3 e de 62,98 microgramas/m3. O número ainda é considerado ruim na classificação por levar em consideração as médias da concentração nas últimas 24 horas. No entanto, demonstra a tendência de diminuição dos poluentes presentes no ar.

Segundo informado pelo meteorologista Carlos Henrique Rocha, do Brasília Ambiental, a previsão é que a cortina de fumaça permaneça no DF até terça-feira. “A previsão é que quarta [28] ou quinta [29] isso se normalize. Tivemos uma noite complicada, com a qualidade do ar péssima, e hoje estamos na classificação ruim, então houve uma melhora”. De acordo com o especialista, não há previsão de chuva para os próximos dias.

A exposição a esses níveis de poluição pode causar sintomas graves, como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de falta de ar e respiração ofegante. Esses efeitos podem ser ainda mais severos em crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares.

Conscientização

Apesar dos poluentes no ar do DF não terem relação com os incêndios florestais registrados na capital federal, o GDF pede à população que não faça nenhum tipo de queimada e que informe o Corpo de Bombeiros quando um foco de incêndio seja identificado pelo 193.

Além do monitoramento 24 horas realizado por inteligência artificial, que detecta precocemente fogo ativo ou fumaça, o DF dispõe, por meio da Operação Verde Vivo, de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros para o combate aos incêndios florestais. Entre maio e julho deste ano, a operação já contabilizou 3.368 ocorrências desta natureza.

Em abril deste ano, o governo decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro. A publicação da norma possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas.

Novata entre as regiões do DF, Água Quente celebra conquistas em infraestrutura e mobilidade

26/08/2024 08:51

Prestes a comemorar dois anos desde que foi instituída, cidade tem recebido equipamentos públicos e obras em benefício de seus 30 mil habitantes

O desejo de deixar um legado para os filhos e participar ativamente da construção da cidade onde sempre viveu é o que motivou o artesão Antônio Costa da Silva, 44 anos, a deixar o trabalho efetivo para ser voluntário na edificação da nova sede da Administração Regional de Água Quente. A região administrativa (RA) recém-criada por este Governo do Distrito Federal (GDF) completa dois anos em dezembro, e as transformações em andamento de infraestrutura e mobilidade já são comemoradas pelos 30 mil habitantes da cidade.
A caminho do segundo aniversário como RA, Água Quente vai adquirindo condições de ser a cidade idealizada por seus moradores | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

“Eu faço parte dos moradores de Água Quente”, comemora o artesão. “Trabalhar com serviços gerais de construção civil na administração regional me faz acreditar que o benefício está vindo não só para mim, mas para todos os meus vizinhos. Quero que meus filhos cresçam aqui e tenham orgulho em dizer que o pai deles estava presente quando a cidade foi criada; e, mais do que isso, que eu participei da construção e formação da sede da administração.”

Os trabalhos de reforma do novo prédio da administração, que contempla novos banheiros, acessibilidade, estacionamento e salas com mais privacidade, ocorrem simultaneamente a outros inúmeros serviços feitos por este GDF na região. A cidade já conta com quatro instituições de ensino públicas e duas unidades básicas de saúde (UBSs), que receberam recentemente as devidas placas de identificação. Os nove residenciais instalados em Água Quente também tiveram novas sinalizações. Ao todo, são 107 placas de endereçamento fixadas nas quadras e lotes que dividem a cidade.

Infraestrutura

Cidade já conta com duas unidades básicas de saúde (UBSs), enquanto os demais serviços vão sendo implementados

“Já fizemos muito com o que tínhamos, e estamos trabalhando para trazer muito mais para os moradores da cidade”, defende a engenheira e coordenadora-executiva da administração regional, Mayra Cavalcanti. “Me marcou muito quando uma moradora me parou para dizer: ‘eu moro aqui há tanto tempo e, quando acordei e vi uma placa com o nome da minha rua, quase chorei, me senti uma moradora do Plano Piloto’. Isso me emocionou muito.”

R$ 1 milhão

Investimento destinado à instalação de 150 postes

As ruas que ainda não contavam com iluminação pública estão prestes a sair do escuro. Com o investimento de R$ 1 milhão, serão instalados aproximadamente 150 postes para trazer mais segurança aos moradores e comerciantes de Água Quente. “O projeto de iluminação pública será levado a todos os residenciais da cidade”, adianta o chefe de gabinete da administração regional, José Pereira Pinto. “Já foi instalada a rede, e agora falta a implementação dos postes”.

As duas entradas que dão acesso à região administrativa receberão investimentos de R$ 250 mil para viabilizar os projetos de paisagismo. Uma pracinha de lazer e convivência também está prevista para ser executada, ao custo total de R$ 250 mil. Já a rodovia que corta a cidade, a DF-280, também passa por obras de mobilidade. Por lá, as equipes trabalham na implementação de calçadas nos dois sentidos da via, um investimento de R$ 1 milhão para garantir 5.300 metros de passeios exclusivos para transeuntes.

Claudinea Farias vive em Água Quente desde 1994: “Naquela época havia só chácaras, com muita terra, sem sinalização nem nada; mas desde pequena eu via a luta dos meus pais para trabalharem e construírem o que temos hoje”

Hoje uma cidade bem-definida, com ruas e lotes que dividem as residências e comércios, Água Quente, antes, era classificada como uma área rural do Distrito Federal. Há moradores que estão lá desde aquela época.

“Minha mãe foi a quarta moradora de Água Quente”, conta a assessora técnica Claudinea Oliveira Farias, 37. “Eu vivo aqui desde 1994. Naquela época havia só chácaras, com muita terra, sem sinalização nem nada; mas desde pequena eu via a luta dos meus pais para trabalharem e construírem o que temos hoje, vislumbrando que um dia conquistaríamos aqui uma cidade de verdade, com escolas e melhores condições de vida, como temos hoje. E há muito para melhorar nos próximos meses.”

Mais investimentos

Anteriormente vinculada ao Recanto das Emas, Água Quente virou região administrativa em dezembro de 2022, com a instituição da Lei nº 7.191. Toda a transformação feita por este GDF vem sendo percebida pelos habitantes, que há muito tempo anseiam pela cidade de hoje. 

“Aqui era como uma cidade que não existia no mapa”, lembra o artesão Antônio Costa da Silva. “A nossa maior felicidade foi vê-la se tornando, efetivamente, uma região administrativa. Quando o governador a instituiu como RA, eu senti que era o começo de uma nova história, fruto de muita luta de todos os moradores. Um verdadeiro sonho realizado.”

Este GDF pretende levar mais equipamentos públicos à cidade. Estão previstos investimentos para construção de mais três escolas, uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), uma unidade para ocupação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), restaurante comunitário, unidade básica de saúde (UBS) e unidade de pronto atendimento (UPA).

Em uma área de 10 hectares, o local onde os equipamentos serão erguidos já foi desapropriado. Agora, as secretarias trabalham na elaboração dos projetos. Além dos recursos deste GDF destinados às obras e execução de serviços em Água Quente, a cidade já recebeu R$ 3,5 milhões provenientes de emendas parlamentares do deputado distrital Jorge Vianna para complementar os projetos em andamento.

 

Semana Distrital da Educação Infantil começa nesta segunda (26)

26/08/2024 08:48

O evento, que marca o Dia Distrital da Educação Infantil, comemorado neste domingo (25), incluirá atividades para estudantes e familiares nas unidades da rede pública de ensino do DF

Neste domingo (25), é celebrado o Dia Distrital da Educação Infantil,  estabelecido pela Lei Distrital nº 4.681, de 24 de novembro de 2011, que também institui a Semana Distrital da Educação Infantil. Atendendo crianças de até 5 anos e 11 meses de idade, a educação infantil visa o desenvolvimento integral dos pequenos em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Prevista no calendário escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), a semana será celebrada de 26 a 30 de agosto com diversas atividades promovidas nas unidades escolares. O objetivo é estimular a reflexão sobre a necessidade de garantir às crianças seus direitos à educação, ao afeto, ao cuidado, à proteção e à brincadeira, por meio de ações educativas que orientem o desenvolvimento integral dos alunos.

Semana Distrital da Educação Infantil terá diversas atividades promovidas nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federalx | Foto: Mary Leal/ SEEDF

A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, explica a importância do momento. “Essa iniciativa visa promover a conscientização sobre a importância dos primeiros anos de vida pelo desenvolvimento humano. Essa fase é fundamental para a formação de vínculos, a construção de habilidades e o desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças”, destaca.

Plenarinha

Uma das ações promovidas pela SEEDF, por meio da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), para celebrar a Semana Distrital da Educação Infantil é a etapa distrital da XII Plenarinha da Educação Infantil, que reúne representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs).

O evento será realizado na quarta-feira (28), na sede da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), na 907 Sul. Estão previstas as seguintes atividades: acolhimento das crianças, falas das crianças, interações e brincadeiras, oficinas e lanches.

Realizada desde 2013, a Plenarinha é um projeto desenvolvido pela Secretaria de Educação nas unidades escolares públicas e instituições educacionais parceiras que oferecem educação infantil. Seu objetivo é fortalecer o protagonismo das crianças na primeira infância, possibilitando o exercício de cidadania ativa e o conhecimento de seus direitos e deveres. A ação busca promover a escuta atenta e sensível dos pequenos alunos quanto às suas necessidades e interesses, colocando a criança como protagonista no processo educacional.

Outras Ações

Além da Plenarinha, durante a Semana Distrital da Educação Infantil, diversas atividades serão promovidas nas escolas, de forma individual. A SEEDF apresentou quatro eixos para orientar as atividades:

– Planejamento de interações e brincadeiras, tanto diretas, com a participação efetiva das crianças, quanto indiretas, com ações voltadas para as famílias.

– Planejamento para as coordenações pedagógicas, incluindo oficinas, fóruns de experiências, seminários e palestras, entre outras estratégias, para atender às necessidades de formação dos professores e demais profissionais da educação.

– Planejamento para e com as crianças, permitindo que os pequenos expressem suas preferências na criação de situações brincantes, entre outras possibilidades.

– Planejamento para e com as famílias, promovendo encontros e palestras sobre a importância do brincar para o desenvolvimento infantil.

*Com informações da Secretaria de Educação

 

 

Brasilienses em Paris: Aline Furtado superou o medo da água para conquistar vaga paralímpica

26/08/2024 08:42

Atleta da paracanoagem começou no esporte com o incentivo inusitado de ganhar chocolate e refrigerante e se apaixonou pela modalidade; classificação nas competições em 2024 veio com apoio de programas do GDF

Quem vê Aline Furtado treinando com ferocidade e afinco no Lago Paranoá, nem imagina que antes de se tornar uma atleta paralímpica ela quase rejeitou o esporte por medo de encarar bichos no lago, ou muito menos que seu primeiro contato com a canoagem se deu após uma promessa de que ela iria ganhar um chocolate e uma Coca-Cola geladinha depois.
Aline Furtado faz parte do grupo de 16 atletas do Distrito Federal nos Jogos Paralímpicos de Paris | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

A atleta de 41 anos é uma entre os 16 da capital federal que estarão representando o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris de 2024. A delegação brasileira vai competir entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro e é a maior já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Ao todo, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 254 atletas com deficiência – entre eles, 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 279 competidores na capital francesa.

“Brasília, se você for pensar em dimensão e número de população comparado aos outros estados, está bem à frente do Brasil. São nove atletas e há importantes apoios que fazem o esporte paradesporto brasiliense muito forte. A participação do GDF é fundamental”

Paulo Salomão, treinador da Seleção Brasileira de Paracanoagem

Antes de conhecer a modalidade aquática em 2021, a atleta de paracanoagem afirma nunca ter pensado em competir no esporte. Nas primeiras vezes que sentou em uma canoa canadense, Aline conta que só entrou na água para ganhar um chocolate e uma Coca-Cola. Mas bastou algumas vezes no lago para construir o amor pelo esporte. “Disseram que eu tinha um perfil competitivo e incentivaram tanto que resolvi tentar. Eu falava que era a última vez e que não ia mais voltar para a água, mas acabava sempre voltando”, recorda.

A atleta destaca que o Governo do Distrito Federal (GDF) sempre esteve presente em sua trajetória. Foi com o apoio do programa Compete Brasília que ela conseguiu competir na Hungria e garantir a classificação para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris.

Aline diz nunca ter imaginado participar de uma competição desse nível, mas que o esporte encaminhou a atleta para isso. Com a proximidade de sua primeira competição nas Paralimpíadas, ela chama a torcida brasileira para acompanhá-la nas provas. “Vai chegando mais perto e vai batendo uma ansiedade e um nervosismo, mas é colocar na água tudo que a gente trabalhou para chegar até aqui. Chegou a hora de mostrar que todo mundo é brasileiro, independente da categoria e modalidade. O trabalho é duro e precisamos da torcida de vocês”, declara.

Trajetória e obstáculos

“O esporte tira o melhor da gente, traz igualdade, autonomia, autoconfiança e autoconhecimento”, diz Aline Furtado, que também é professora da Secretaria de Educação do DF

Aos 18 anos de idade, Aline sofreu um acidente que provocou uma lesão medular. Em 2021, ela continuava no programa de reabilitação do Hospital Sarah Kubitschek, que foi onde perceberam o lado competitivo e o potencial da atleta, encaminhada a um treinador de esporte adaptado na água em Brasília. “Foi um choque grande me olhar e falar ‘você é diferente’. Sempre tentei me colocar num padrão de normalidade, mas o esporte te ensina a utilizar outras formas de funcionamento do corpo”, observa.

Com humor, Aline lembra que sempre olhava para o lago como um local de abastecimento para cidade e não um lugar para lazer e esportes. Ela tinha, inclusive, medo dos bichos que poderia encontrar na água. “Quando me falaram da paracanoagem eu disse que não iria de jeito nenhum, porque no lago tinha jacaré e outras coisas que escutei em histórias da infância”, brinca.

“Não queria, até que o amor pelo esporte foi construído. Ele tira o melhor da gente, traz igualdade, autonomia, autoconfiança e autoconhecimento. Foi aí que eu me apaixonei pela paracanoagem. E foi uma aceitação também, porque eu não me enxergava como deficiente por ter uma deficiência não tão perceptível. A partir do momento que entrei nesse universo, eu me vi e entendi que a inclusão não acontece somente no discurso, vai muito além”, acrescenta.

Entre as dificuldades enfrentadas por Aline, está conciliar as duas profissões. Além de atleta profissional, ela também é professora da Secretaria de Educação. “Unir esses dois universos é uma dificuldade imensa, mas o GDF foi essencial na minha participação nas paralimpíadas. Além do Compete Brasília ter possibilitado a participação em competições nacionais e internacionais, a Secretaria de Educação me libera no período competitivo. Sempre há apoio nesse quesito”, pontua.

Entre os melhores

O presidente da Federação Brasiliense de Canoagem e treinador da Seleção Brasileira de Paracanoagem, Paulo Salomão, é o responsável por treinar Aline e também vai acompanhá-la nas Paralimpíadas de Paris. Ele lembra a determinação e o perfil competitivo que o levou a investir na atleta, que já treina com o barco do último mundial da Hungria, o mesmo que vai remar em Paris.

“Ela conseguiu se classificar no mundial para Paris, deixamos as australianas para trás e ganhamos a Vale Continental. Mas há muita expectativa de evolução até o dia da prova, uma fase final de preparação que promete muita emoção. A Aline é uma das melhores que a gente tem aqui. E temos uma equipe boa, porque a canoagem, por mais que seja um esporte individual dentro da competição, é um esporte coletivo na preparação”, explica o treinador.

Salomão frisa que, atualmente, Brasília tem a maior equipe de paracanoagem da América Latina, além de ser também a maior do Brasil. É também a sétima maior delegação indo para os Jogos Paralímpicos de Paris.

“Fica atrás só de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, regiões muito grandes onde há o centro paralímpico. Brasília, se você for pensar em dimensão e número de população comparado aos outros estados, está bem à frente do Brasil. São nove atletas e há importantes apoios que fazem o esporte paradesporto brasiliense muito forte. E a participação do GDF é fundamental, principalmente com programas como o Compete Brasília, que possibilita irmos a eventos nacionais e internacionais já visando o ganho de experiências. Estamos evoluindo esportivamente além da possibilidade do Bolsa Atleta nacional e internacional do governo federal, que também ajuda muito”, detalha.

O treinador ressalta ainda que, dentro do quadro atual do Comitê Paralímpico Brasileiro, a paracanoagem é a terceira no número de medalhas. “A gente tem bem menos provas, fica atrás de modalidades que têm muito mais categorias. Então eles têm um número de disputa maior por medalhas, mas ainda assim a gente está muito bem. Temos atletas que estão entre os dez melhores do mundo, que conseguiram vagas olímpicas para manter o nível sempre alto. A gente sempre tem que buscar objetivos mais altos”.

 

Projeto BNB Musical recebe pocket show de trio de música erudita

26/08/2024 08:41

Apresentação, na segunda-feira (26), às 19h30, incluirá repertório com canções tocadas ao violino, violoncelo e piano

O projeto BNB Musical chega à sexta edição nesta segunda-feira (26), trazendo um pocket show do Trio Ipê, a partir das 19h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Juliana Verde ao violino, Leila Ollaik ao violoncelo e Lucas Nascimento ao piano estrelam o evento gratuito que apresentará música erudita.

O repertório abrangerá o período clássico, com Mozart, o romantismo de Beethoven e trechos do pianista, maestro e arranjador mineiro Edmundo Villani-Côrtes, atualmente com 93 anos.

Repertório preparado pelo Trio Ipê para segunda-feira (26) terá peças de Beethoven, Mozart e Edmundo Villani-Côrtes | Foto: Divulgação/ Secec-DF

Juliana, bacharel e mestre no violino, professora e produtora independente, ressalta: “Tocar música de câmara é mais intimista, possibilita realçar a beleza da união do violino, violoncelo e piano. Essa apresentação será muito especial para mim, pois pela primeira vez vou tocar na BNB, lugar onde habita o conhecimento e que abre as portas para o universo da música”.

Leila divide seu tempo entre o cello e uma carreira de 30 anos como funcionária pública federal. É bacharel em economia, mestre em ciência política e políticas públicas e doutora em administração pública. No lado B, está cursando bacharelado em música na UnB, com conclusão prevista para 2025. “Nunca me apresentei no auditório da BNB, mas já visitei. Minha expectativa é de casa cheia”, afirma.

O terceiro componente, Lucas, é formado em piano erudito na Escola de Música de Brasília, onde atualmente atua como professor substituto, e tem licenciatura em música e bacharelado em piano na Universidade de Brasília (UnB). Será a primeira vez dele no auditório da BNB. “É mais um espaço para nós, músicos, nos apresentarmos aqui na capital”, valoriza ele.

Lucas explica que a formação do Ipê segue a tradição do trio para piano, em que os três instrumentos dialogam em combinações de solos das cordas friccionadas com o acompanhamento harmônico do piano e a capacidade desse instrumento de dar o ritmo. Ele também lembra que essa formação de câmara possui um vasto repertório, como o de Beethoven, que compôs extensivamente para o trio de piano. Na peça brasileira, isso será evidente no baião, gênero no qual o piano também desempenha um papel percussivo.

“Estamos muito felizes que o projeto esteja trazendo a diversidade de estilos musicais nesses pocket shows gratuitos, que estão virando uma tradição no espaço cultural belíssimo que é a Biblioteca Nacional de Brasília”

Newton Lima, compositor

Para o servidor da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e compositor Newton Lima, a diversidade é destaque no evento: “Estamos muito felizes que o projeto esteja trazendo a diversidade de estilos musicais nesses pocket shows gratuitos, que estão virando uma tradição no espaço cultural belíssimo que é a Biblioteca Nacional de Brasília. Estamos apresentando mensalmente música de qualidade produzida no Distrito Federa”.

Bibliotecário e um dos curadores do projeto, Rodrigo Mendes, também  ex-aluno do curso de violão da Escola de Música de Brasília, destaca o BNB Musical como espaço de experimentação no cenário musical local. “Estamos com média de 45 espectadores por apresentação, sempre contando com a presença de músicos de gabarito da cidade. Uma das ideias do projeto, além da diversidade, é que seja também espaço para experimentação e inovação, trazendo artistas de estilos e formações distintas. O BNB Musical ainda guarda muitas surpresas”, aponta.

BNB Musical apresenta Trio Ipê
⇒ Data: segunda-feira (26)
⇒ Horário: 19h30
⇒ Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2º andar)
⇒ Entrada franca.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

 

Segundo no país em população conectada, DF tem mais de 100 pontos de wi-fi gratuito

26/08/2024 08:38

Brasília, a primeira capital a receber o sinal de 5G, conta com o programa Wi-Fi Social DF, que colabora para ampliar cada vez mais o acesso da população à internet 

Estar conectado à internet vai muito além de participar da era digital nas redes sociais: significa também oportunidade de desenvolvimento e inclusão. O trabalho que este Governo do Distrito Federal (GDF) tem feito junto à população nesse sentido disponibiliza ferramentas para o acesso gratuito e de qualidade à internet em locais públicos, como o Wi-Fi Social DF.
Programa, que começou a funcionar em fevereiro de 2019, hoje está disponível em mais de 100 locais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

“Para obter informações, realizar cursos profissionalizantes, utilizar serviços públicos ou gerenciar negócios, o acesso à internet se tornou imprescindível”

Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação

Lançado em fevereiro de 2019, o programa já proporcionou milhões de acessos gratuitos à internet e está disponível em mais de 100 localidades distribuídas em 25 regiões administrativas.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, são ações como essa que colaboram para que o DF ocupe o posto de segunda unidade da Federação com maior acesso à internet em 2023, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste mês.

“Para obter informações, realizar cursos profissionalizantes, utilizar serviços públicos ou gerenciar negócios, o acesso à internet se tornou imprescindível”, avalia o gestor. “Em breve, lançaremos uma nova fase do Wi-Fi Social, o Conecta DF. Com essa ampliação, nosso objetivo é estender o tempo de conexão dos usuários e ampliar a área de cobertura.”

Acesso maciço

93,1%

Percentual da população que acessou a internet em 2023 no DF

A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (Pnad), divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística (Iped-DF), demonstra ainda que, no ano passado, 93,1% da população com dez anos ou mais de moradia no Distrito Federal acessou a internet.

O DF fica atrás apenas de Goiás, onde, no mesmo período, 93,3% do público utilizou serviços online. De acordo com o levantamento, nos três últimos meses de 2023 no DF, dos 2,8 milhões de pessoas residentes em Brasília no ano passado, 2,6 milhões utilizaram a internet.

A capital federal também foi a primeira cidade do país a ter oferta de 5G, tecnologia que representa uma grande mudança em termos de inovação e potencial surgimento de novas soluções e empresas de base tecnológica. A oficina fica no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), na área da Granja do Torto.

Internet grátis e de qualidade

O trabalho do governo com internet de qualidade no DF beneficia a população, lembra Poliana Souza, funcionária da Biblioteca Pública de Ceilândia. Ela conta que os leitores e frequentadores da biblioteca utilizam o Wi-Fi Social para estudar e ler conteúdos preparatórios para concursos, vestibulares e também para fazer pesquisas em geral. Em sua avaliação, o programa proporciona inclusão social porque, além de estudar, o público também procura vagas de emprego e envia currículos.

“O programa tem o poder de transformar a realidade de muitas pessoas”

Poliana Souza, funcionária da Biblioteca Púbica de Ceilândia

“Muitos não têm condição de ter internet em casa, então a oferta de wi-fi dentro da Biblioteca Pública é imprescindível para os nossos leitores que têm vulnerabilidade social e econômica”, aponta. “É uma forma de eles conseguirem entrar nesse meio digital e terem acesso à informação. [O programa] tem o poder de transformar a realidade de muitas pessoas.”

Expansão

“A ideia é levar um serviço para o cidadão sem custos para o Estado”

Caio Lobato, subsecretário de Inovação, Capacitação e Inclusão Digital

Segundo o subsecretário de Inovação, Capacitação e Inclusão Digital, Caio Lobato, o Wi-Fi Social DF funciona como uma ponte entre a secretaria e empresas que possuem serviço de fornecimento de internet, que passam a ofertar esse sinal de forma gratuita tendo a publicidade como retorno – seja aparecendo na página inicial, seja por meio de telões.

“A ideia é levar um serviço para o cidadão sem custos para o Estado”, detalha. “Vai ao encontro do princípio da isonomia, porque o Estado tem que fornecer oportunidades iguais para todos os cidadãos, e [o Wi-Fi Social DF] tem sido uma política pública de excelência”, destaca o gestor.

O programa, informa Lobato, terá uma nova fase, quando passará a se chamar Conecta DF. Um dos objetivos é o aumento da velocidade mínima e do tempo de conexão, além de atender a sugestões de publicidade com ações sustentáveis e atraentes para as empresas. “A alteração do nome é para frisar que não é um programa de assistência social, mas um direito do cidadão”, explica.

Passo a passo para acessar o Wi-Fi Social DF:

⇒ Ligue o wi-fi do seu aparelho celular;

⇒ Escolha uma rede que tenha o nome Wi-Fi Social;

⇒ Aguarde a tela de cadastro e preencha todos os dados;

⇒ Aceite os termos de uso e as políticas de privacidade;

⇒ Veja a publicidade;

⇒ Pronto, você está conectado ao Wi-Fi Social DF.

O tempo máximo de conexão é de 30 minutos para cada sessão. Ao término, basta acessar a rede novamente para iniciar uma outra sessão, também de 30 minutos.

Utilizando o Wi-Fi Social na Rodoviária do Plano Piloto, o estudante Pedro Guimarães, 15, elogia o programa: “É muito bom chegar aqui e poder usar o wi-fi enquanto espero o ônibus para ir pra casa. Facilita bastante, principalmente para conversar com meus amigos e checar as coisas da escola enquanto o tempo passa”.

Pontos do Wi-Fi Social DF

Sobradinho: Feira Modelo, Hospital Regional, Na Hora, Terminal Rodoviário, Clínica da Família, Restaurante Comunitário, UPA e Vila Rabelo

Fercal: Administração Regional, pracinha da Fercal

Paranoá: Administração Regional, Biblioteca Pública, Feira do Paranoá, Praça da Fonte, Restaurante Comunitário, UPA

Gama: Apoio de Atendimento ao Cras Engenho das Lajes, Feira Azul do Gama , Hospital Regional, Na Hora, quadra da Escola Engenho das Lajes, Vila Roriz, Restaurante Comunitário, Rodoviária do BRT, UPA do Gama e UPA Engenho das Lages

Estrutural: Avenida Central, Espaço Cultural, Feira Permanente, Rodoviária

Ceilândia: Biblioteca Pública, Campo Sintético da Guariroba, Feira Central de Ceilândia, Hospital Regional, Na Hora, Praça da Ciência Tecnológica, Restaurante Comunitário, Shopping Popular de Ceilândia, Terminal Rodoviário do Setor O, UPA de Ceilândia, UPA de Ceilândia II Expansão do Setor O e estações de metrô Ceilândia Centro, Ceilândia Norte, Ceilândia Sul e Guariroba

Sol Nascente: Trem Bão, Trecho 03

Itapoã: Biblioteca Pública, Escola Classe 01 do Itapoã, Praça Central Itapoã, Restaurante Comunitário e Administração Regional

Riacho Fundo I: Biblioteca Pública, Vale da Bênção, Quadra 08 e UPA do Riacho Fundo II

Recanto das Emas: Café sem Troco, Comunidade Quadra 406 Conjunto F Lote 15, Feira Permanente de Água Quente, Restaurante Comunitário, UPA do Recanto das Emas

Santa Maria: Escola 111 Condomínio Porto Rico, Hospital Regional, Salão Comunitário de Nova Cidadania, Rodoviária do BRT de Santa Maria

Plano Piloto: Parque da Cidade, Planetário de Brasília, Palácio do Buriti, Rodoviária do Plano Piloto, Sesi LAB, Estações de metrô Central e Shopping, Praça do Povo, Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) da 112 Sul, Na Hora da Rodoviária

Vila Planalto: Praça Nelson Corso

Guará: Feira do Guará e estações de metrô Guará e Feira

Núcleo Bandeirante: Feira do Núcleo Bandeirante e UPA

Taguatinga: Feira dos Goianos, Feira Permanente da M Norte, Hospital Regional de Taguatinga, Hospital Santa Marta, Na Hora e TaguaParque

Planaltina: Terminal Rodoviário, Feira de Confecções de Planaltina, Feira de Hortifrutigranjeiros, Feira de Utilidades, Praça da Rajadinha, UPA da Rajadinha e UPA de Planaltina

São Sebastião: Praça do Capão Comprido, Feira Permanente de São Sebastião, Restaurante Comunitário, UBS São Sebastião, UPA e Vila do Boa

Candangolândia: Zoológico de Brasília, Feira Permanente da Candangolândia

Brazlândia: Hospital Regional, Na hora, Restaurante Comunitário e UPA

Samambaia: UPA de Samambaia, Estação de metrô Furnas, Feira Permanente 202 de Samambaia Norte e Restaurante Comunitário

Vicente Pires: UPA

Varjão: Praça do Varjão

Park Way: Praça Feira da Vargem Bonita.

 

Governo aciona PF com suspeita de novo “dia do fogo” em São Paulo

26/08/2024 08:36

Termo remete a ações de queimadas criminosas orquestradas em 2019

O governo federal acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta semana. A informação foi confirmada neste domingo (25) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em Brasília.

A ministra disse que o governo trabalha com a suspeita de uma ação criminosa similar ao “dia do fogo”, numa referência ao 10 de agosto de 2019, quando uma ação orquestrada de criminosos ateou fogo em mais de 470 propriedades rurais. “Há uma forte suspeita de que está acontecendo de novo”, afirmou.

“Nesse momento é uma verdadeira guerra contra o fogo e a criminalidade”, disse a ministra. “Tem uma situação atípica. Você começa a ter em uma semana, praticamente em dois dias, vários municípios queimando ao mesmo tempo. Isso não faz parte de nossa experiência de combate ao fogo.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também compareceu à sala de situação montada há dois meses no Prevfogo para acompanhar a situação dos focos de incêndio. Ele assegurou recursos e ações do governo federal para debelar as chamas, que disse serem difíceis de apagar. “A gente acaba de apagar o fogo você vira as costas e ele acende outra vez”.

Também compareceram ao local o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Todos permaneceram cerca de uma hora na sala de situação, onde é possível acompanhar em tempo real os focos de incêndio em diferentes regiões do país, via imagens de satélite.

“Em São Paulo, não é natural, em hipótese alguma, que em dois dias tenha diversas frentes de incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios”, reiterou Marina sobre as suspeitas de ação criminosa. “É preciso parar de atear fogo”, apelou. “O fogo não é estadual nem municipal, é um fogo que prejudica o Brasil."

A ministra avalia que a situação poderia ser muito pior se o governo federal não tivesse se preparado desde o início do mandato de Lula para um possível aumento nas queimadas. Ela afirmou que "não é verdade que haja falha do governo federal".

Marina mencionou o envio da aeronave KC-390, da Força Aérea Brasileira (FAB) para auxiliar no rescaldo das chamas, mas relatou que o avião ainda não pode atuar por questões de segurança, devido à grande quantidade de fumaça.

Investigações
Ao lado da ministra, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, confirmou a existência de 31 inquéritos para apurar condutas criminosas ligadas aos incêndios florestais na Amazônia e mais 20 relacionadas ao Pantanal, além de duas investigações abertas para apurar a situação em São Paulo. “Mobilizamos as nossas 15 delegacias espalhadas pelo interior [de SP] para que a gente possa identificar essa questão que envolve essas queimadas no estado”.

Rodrigues também explicou que o governo dispõe de ferramentas que permitem retroceder as imagens de satélite, até a identificação da origem dos focos de calor, o que deve auxiliar em grande medida as investigações. A atuação da PF no caso se justifica devido ao impacto do problema em áreas de interesse da União, como o funcionamento dos aeroportos.

Neste domingo (25), o governo paulista informou que há 21 cidades de São Paulo com focos ativos, e outras 46 cidades em alerta máximo para uma possível aproximação das chamas.

Fumaça
A fumaça gerada pelas chamas no interior paulista e em outras regiões tem sido carregada por ventos favoráveis para as regiões centrais do país. Neste domingo, por exemplo, Brasília amanheceu com vários bairros encobertos pela fumaça. O fenômeno, facilitado pelo tempo seco, também foi registrado em outras capitais, como Goiânia e Belo Horizonte.

De acordo com o governo federal, um número recorde de brigadistas foi mobilizado para trabalhar no combate aos incêndios florestais neste ano, incluindo 1,4 mil na região amazônica e 800 no Pantanal. Helicópteros da Marinha e do Exército foram enviados nesta semana a São Paulo para auxiliar no combate aos incêndios no estado.

O presidente do Ibama esteve neste domingo na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), estrutura que é ligada ao Ibama, em Brasília, junto com o presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. No local, eles acompanharam a situação dos focos de incêndio nos monitores da sala de situação.

Matéria ampliada às 16h55

Edição: Aline Leal

 

Céu de Brasília amanhece tomado por fumaça

25/08/2024 11:28

Focos de incêndio nos últimos dias no DF, além das queimadas registradas nas regiões Amazônica, Pantaneira e de São Paulo. Neste domingo (25/8), quando completamos 124 dias sem chuva no Plano Piloto, os moradores do DF acordaram assustados com o cheiro de fumaça e com o céu escuro. De acordo com o Coordenador Florestal do Corpo de Bombeiro do DF, a fumaça é causada pelas dezenas de focos de incêndio nos últimos dias na capital federal, além das queimadas registradas nas regiões Amazônica, Pantaneira e de São Paulo. "A fumaça é decorrente da mudança na direção de ventos, trazendo os resíduos dos incêndios para a região central", informou o CBMDF. A quantidade e a densidade da fumaça estão tão intensas que em diversas regiões ficou difícil enxergar até mesmo os andares mais altos de alguns prédios. Ao passar pelas pontes no Lago Paranoá, moradores relataram que não era possível enxergar a água.O Corpo de Bombeiros Militar de Brasília, até o momento, não divulgou nenhum foco de incêndio neste sábado, mas explicou que a fumaça é em função do fogo de sexta-feira (24/8), quando foram atendidas 93 ocorrências em todo o DF, que totalizaram 224 hectares de área queimada. A meteorologista Andrea Ramos, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que o cenário é favorecido pelas correntes de vento atuando no DF no momento. “O ciclone que está atuando na nossa atmosfera mantém a massa de ar seco e quente estável e mais próxima da superfície e os ventos transportam essa fumaça para a cidade toda”, explica.

Dessa forma, enquanto os ventos espalham a fumaça por todas as regiões, a atmosfera estável dificulta a dispersão dos poluentes. A ausência de chuvas também piora a situação e o ar deve ficar mais limpo a depender dos ventos e diminuição das queimadas. 

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