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Moradores são treinados para deixar áreas próximas a reservatórios em caso de perigo

22/09/2024 20:30

Caesb e Defesa Civil realizaram, neste domingo (22), exercício simulado de evacuação de produtores rurais que moram próximo à Barragem do Descoberto. Moradores ribeirinhos do Distrito Federal estão sendo treinados para deixar suas casas em segurança caso tenham que enfrentar situações de catástrofe, como transbordamento de rios e barragens. Mais um treinamento foi realizado na manhã deste domingo (22), envolvendo produtores rurais que vivem próximos à Barragem do Rio Descoberto, principal fonte de abastecimento de água do DF. Após quase duas horas de treinamento, o exercício simulado foi considerado bem-sucedido pelos organizadores da operação: a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.

A direção da Caesb explicou que a Barragem do Descoberto não corre risco de rompimento ou vazamento, especialmente porque, nesta época, o nível do reservatório está mais baixo. Ainda assim, é preciso que os moradores sejam treinados e preparados para enfrentar situações reais de perigo e, assim, salvar suas próprias vidas. Os chamados exercícios simulados de evacuação em Zona de Autossalvamento (ZAS) também estão programados para ocorrer em outras áreas, como a região das Barragens de Santa Maria e do Paranoá.

Evacuação

A primeira etapa do exercício simulado consiste em convidar os moradores a participar do treinamento, o que é feito com bastante antecedência pela Caesb e pela Defesa Civil. O convite é feito por meio de carro de som e em visitas de casa em casa. O morador que aceita participar é cadastrado e recebe uma cartilha contendo orientações sobre como deixar a área em caso de evacuação emergencial.No dia programado, o exercício começa com o disparo de uma sirene, dando o aviso de alerta para a evacuação dos moradores. No simulado deste domingo, a sirene foi acionada às 9h. Ao ouvir o aviso, os moradores começaram a sair de suas casas, seguiram as placas indicativas das rotas de fuga e chegaram aos pontos de resgate, onde as equipes da Defesa Civil, munidas de equipamentos para socorro emergencial, os aguardavam.

Iniciativa aprovada

Durante o treinamento, verifica-se se o alarme é ouvido por todos os moradores da área da operação; confere-se o tempo gasto no deslocamento dos moradores até os pontos de resgate; e avaliam-se eventuais problemas que possam prejudicar a evacuação segura. Tudo ocorreu conforme o planejado, segundo o major Orlando Desidério, gerente de proteção comunitária da área oeste da Defesa Civil e comandante da operação.

“O simulado atendeu às expectativas. Permitiu verificar se a sirene é audível para todos e especificar qual é o tempo de resposta do socorro dos bombeiros até o local de atendimento à população. A comunidade está ciente dos conceitos”, relatou o major Desidério. O treinamento foi concluído às 10h30.Os moradores aprovaram a experiência. “Hoje entendemos na prática como devemos agir em caso de emergência. Os técnicos da Caesb e da Defesa Civil nos orientaram sobre como devemos proceder”, declarou o agricultor Paulo Rosa, 51 anos, dos quais 46 foram vividos nas proximidades da Barragem do Descoberto, onde cria gado e cultiva milho e quiabo.

Agora, já sabendo como agir em situações emergenciais, Paulo diz que será um multiplicador dos conhecimentos que adquiriu no treinamento, repassando o que aprendeu a outros moradores que não puderam participar do simulado.

O presidente da Caesb também gostou do resultado. “O mais importante é preservar, proteger e salvar vidas”, afirmou Luís Antônio Reis. “Com esses treinamentos, a Caesb reafirma o compromisso de garantir a segurança de todos os moradores que vivem próximos aos nossos reservatórios. Estamos priorizando as pessoas, sem deixar de verificar, constantemente, a estrutura física dos reservatórios para não sermos surpreendidos por algum incidente”.Esse tipo de treinamento está previsto no Plano de Ação de Emergência (PAE) da Barragem do Descoberto, que objetiva possibilitar a evacuação segura da população potencialmente afetada em caso de emergência. O PAE faz parte da Política Nacional de Segurança de Barragens e da Resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

A importância do Descoberto

A Barragem do Rio Descoberto é responsável pelo abastecimento de 60% da população do Distrito Federal. O reservatório fica às margens da BR-070. Foi inaugurado em 1974, dando origem a um lago de 12,5 km² de área de espelho d’água, com capacidade para armazenar um volume de 86 milhões m³.

O Lago Descoberto faz parte do sistema integrado de abastecimento de água da Caesb, atendendo 14 cidades: Águas Claras, Candangolândia, Ceilândia, Gama, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, Sol Nascente-Pôr do Sol, Taguatinga e Vicente Pires.

Com cadastro e curso de qualificação, GDF leva dignidade a guardadores de veículos

22/09/2024 20:28

Mais de 700 profissionais estão registrados na Sedet; inscrição, que pode ser feita a qualquer momento, também confere kit com materiais de trabalho. Antônio Cassimiro trabalha como guardador e lavador de veículos no Setor Comercial Sul desde 1976. Diverte-se ao dizer que já vigiou carros de quatro gerações. Mas foi só nos últimos anos que ele viu a profissão — que boa parte da família seguiu — receber o devido reconhecimento. Ele é um dos 714 trabalhadores que foram cadastrados e receberam um curso de qualificação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet).

“Depois que nós começamos a fazer esse curso, sempre usando esses coletes, com crachá, as pessoas olham com mais carinho para a gente, não olham mais como um serviço de marginais”, conta. “Isso aqui é uma fonte de renda. Muita gente fala que não é um serviço que não tem dignidade, mas, para mim, valeu muito, porque o que eu sou hoje em dia, o que eu já ajudei a criar meus irmãos, meus filhos e agora estou criando meus netos, foi desse lugar aqui”, acrescenta.O programa da Sedet foi lançado em 2021, com base na Lei Distrital 6.668, que autorizou o Executivo a cadastrar os profissionais da categoria. As inscrições estão sempre abertas. O trabalhador que deseja participar deve apenas procurar a sede da pasta, no Bloco A da 511 Norte (Plano Piloto), ou qualquer uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo Distrito Federal.

No curso de capacitação, os trabalhadores recebem treinamento de boas maneiras e de atendimento ao público, incentivo a práticas sustentáveis para o desempenho de suas atividades e orientação sobre formalização e acesso a linhas de crédito. Além disso, cada profissional recebe crachá, colete de identificação e um kit contendo itens essenciais para o trabalho, como flanelas, borrifadores, escovas e produtos de limpeza biodegradáveis.Sobrinho de Antônio, Ederson da Silva, o Dinho, também trabalha no Setor Comercial Sul há 18 anos. Ele seguiu os passos do tio e do pai, Valdivino da Silva, que presidiu o sindicato da categoria até sua morte, em fevereiro deste ano. Hoje, Dinho comemora a atenção que os guardadores e lavadores recebem. “É um alívio. O que passaram meu pai e meus tios, que eram taxados de ladrão, marginal… Agora, por meio desses coletes, dessa legalização, eles passam e respeitam a gente”, define. “A experiência foi boa, porque, depois do curso, depois dos coletes, nós temos mais visibilidade pela sociedade. E no curso nós aprendemos muita coisa também: como abordar as pessoas, como conversar com as pessoas, como lidar com as pessoas. É muito bom”.Segurança

O secretário ainda destaca a segurança que o cadastro dá aos clientes que contratam os serviços. “Na identificação, ele tem que entregar todas as certidões negativas, inclusive as criminais”, aponta. “[Você vai] saber que é uma pessoa identificada, rastreada. É importante, porque você entrega um patrimônio privado, que é a chave do seu carro, a esses lavadores”.É essa a sensação que tem o administrador Luciano da Silva ao confiar seu veículo aos trabalhadores do Setor Comercial Sul. “A chave do meu carro eu deixo ali e nunca tive problemas. Nesse sentido, [o cadastro] ajuda bastante”, avalia. “O pessoal aqui nos dá a assistência necessária. Eles organizam o estacionamento. Sem eles, a situação fica pior”

Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF

21/09/2024 16:04

Com a iniciativa, a Caesb investe cerca de R$ 155 milhões para levar água potável a moradores de Planaltina, Estrutural, Sol Nascente e Sobradinho. Ano a ano, moradores de áreas carentes do Distrito Federal têm deixado de usar ligações clandestinas para se abastecer com água potável e de boa procedência. Essa mudança ocorre por meio do programa Água Legal, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pela Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). O investimento na iniciativa ultrapassa R$ 155 milhões e abrange todo o DF, com ênfase em regiões como Estrutural, Sol Nascente, Planaltina e Sobradinho. As equipes da Caesb vistoriam o local, identificam as residências e cadastram os responsáveis pelos imóveis para, então, iniciar a instalação dos hidrômetros individuais. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a ação implantada em março de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha garante mais saúde e qualidade de vida para os brasilienses.

“Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez. Quando a gente leva a ligação da Caesb para as casas, nós também construímos a rede de esgoto e de águas pluviais, garantindo saneamento para toda a comunidade. É um trabalho amplo para levar melhorias para a população de todo o DF”, acentua.

Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, em 2024 diversos moradores do DF puderam abrir as torneiras com água tratada – já foram aproximadamente 800 mil atendimentos pelo programa Água Legal no DF. “A missão da Caesb é colocar água e esgoto para toda a população e já atingimos o marco do saneamento estabelecido para 2032. Nossos olhos estão voltados para a população que tem mais necessidade desse atendimento”, ressalta.Balanço do programa

No bairro Santa Luzia, localizado na Estrutural, R$ 85 milhões foram aprovados para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará 17 mil moradores em uma área de 89 hectares. O planejamento conta com rede de água (46,5 mil metros) e de esgoto (35 mil metros). O esgoto coletado será tratado na Estação Norte, evitando a contaminação dos mananciais do Parque Nacional. Serão 5 mil metros de galerias pluviais, além de bacias de absorção e pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro.

Enquanto as obras não iniciam na área em processo de regularização, mais um caminhão-pipa foi colocado para circular na região desde 27 de agosto. Com os dois caminhões fazendo 10 viagens por dia, a capacidade de abastecimento subiu de 40 mil litros para 110 mil litros por dia. Um segundo chafariz está em processo de instalação na região, aumentando a capacidade de abastecimento para 150 mil litros por dia.A Fazendinha, localizada no Sol Nascente, é uma Área de Interesse Social (Aris) também atendida pelo programa Água Legal da Caesb. Na região, a rede de água começou a ser implantada em 22 de julho. Com a obra finalizada, quase 100% do Sol Nascente passará a ter rede de água potável. São mais de 4 mil metros de rede para atender 400 imóveis, beneficiando 1.600 pessoas. O investimento da Caesb é de R$ 58 milhões no Sol Nascente inteiro.

No total, a região administrativa possui uma rede de água e esgoto de 440 km, onde já foram implantados 117 km de rede de água e 259 km de rede de esgoto. Entre os cerca de 25 mil imóveis que abrigam uma população de cerca de 100 mil pessoas, 24 mil já têm água encanada e 18 mil contam com a coleta de esgoto.

Já em Sobradinho e Planaltina, as obras estão avançadas e a Caesb está implantando rede de água e esgoto no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina) e no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho), que incluiu o Assentamento Dorothy Stang. A população atendida é de 13 mil pessoas de 17 condomínios. O GDF investe R$ 12,8 milhões nos locais, que contam com uma rede de água e esgoto de 43,6 km.

Uma nova realidadeO vigia Nelcir de Oliveira de Araújo, 58 anos, é um dos beneficiados pelo programa. Morando na Estrutural com a esposa e 12 cachorros, ele se diz agradecido pelo acesso à água de qualidade e afirma que os animais que resgata já podem tomar banho e se refrescar no calor e na seca.

“Está fazendo muita diferença para o nosso bem-estar e para tudo na nossa vida. Antes desse programa, a dificuldade era muita, a gente ficava sem água ou com aquela água de migalha: não tinha pressão, um banheiro decente ou uma caixa d’água cheia. Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”, destaca.

O aposentado Ruy da Silva Pitta, 65, reforça a fala do vizinho e pontua a importância do programa para trazer também a dignidade de ter um endereço com CEP, que possibilita a chegada dos correios na porta de casa – sem a necessidade de pedir em endereços de terceiros e buscar encomendas longe, como faziam antigamente. “Pode vir na nossa porta. É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. A gente tinha aquela situação de esperar o carro-pipa, que era uma dificuldade. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, observa.

 

Pessoas em situação de rua são nomeadas pelo GDF

21/09/2024 16:00

Selecionados irão atuar nas secretarias de Justiça e Cidadania; Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda; e de Desenvolvimento Social. O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo na implementação de políticas públicas voltadas para a inclusão social de pessoas em situação de rua. Por meio do Decreto 46.250/2024, o Executivo oficializou a criação de 15 cargos dentro da estrutura do GDF destinados exclusivamente para atendimento deste público.

“O decreto representa mais um avanço na nossa política de inclusão social. Com a criação dessas vagas, damos um passo concreto para oferecer dignidade e oportunidades reais de trabalho para pessoas em situação de rua. A iniciativa vai além da assistência; é uma chance de voltar à sociedade por meio do emprego e da renda”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.

A medida, oficializada por meio do Diário Oficial do DF (DODF), estabelece que os postos de trabalho sejam oferecidos nas estruturas administrativas das secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus); Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet); e de Desenvolvimento Social (Sedes) – pastas que trabalham temas relacionados a direitos humanos, qualificação profissional e assistência social.

Inclusão social e dignidade

A iniciativa se soma às demais propostas do governo previstas no Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Criado em 25 de maio, o documento está dividido em sete eixos, entre os quais está o Eixo de Trabalho e Renda. Nele, o GDF reconhece a importância do trabalho e da geração de renda como meio de inclusão social e dignidade, e oferece estratégias para a consolidação desse objetivo.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, define a iniciativa como uma política de inclusão social inovadora. “A contratação de pessoas que já estiveram em situação de rua é uma forma de dignidade, ao oferecer trabalho e possibilidades reais de reintegração à sociedade. Este projeto piloto quebra barreiras e cria pontes para quem mais precisa, pois pessoas em situação de vulnerabilidade terão a chance de recomeçar e contribuir ativamente para o desenvolvimento do Distrito Federal”, afirma.

“O desenvolvimento social precisa caminhar junto ao desenvolvimento econômico para que essas pessoas possam ter acesso a oportunidades dignas de trabalho e geração de renda, permitindo seu retorno à sociedade com autonomia e dignidade”, defende a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.Segundo a titular da Sedes, os selecionados serão direcionados para atividades já exercidas anteriormente pelos trabalhadores em outro momento, ou em funções de interesse dos contratados. “Todos serão alocados em postos estratégicos, respeitando a individualidade de cada um, os interesses e onde será maior a possibilidade de eles acrescentarem com suas vivências ao poder público”, explica.

Na Sedet, por exemplo, os profissionais irão atuar em serviço itinerante da pasta que visita ocupações irregulares de pessoas em situação de rua, a fim de apresentá-los os programas de qualificação profissional que a secretaria oferece.

“Esses servidores chegam para reforçar um trabalho já feito pela secretaria por meio de um grupo nosso, uma agência itinerante responsável por abordar pessoas em situação de rua e mostrar a elas as várias oportunidades de qualificação que o governo oferece. Queremos que usem do próprio exemplo e história de vida deles para ajudar outras pessoas, que estão nessa difícil situação, a seguirem pelo mesmo caminho”, detalha o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.

O secretário lembra que, recentemente, o Executivo regulamentou, por meio de outro decreto, a criação de uma reserva mínima, de 2%, das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para pessoas em situação de rua.

“Nós já procuramos entidades do ramo de construção civil e do setor produtivo para esclarecer que este percentual é obrigatório no processo de contratação em obras financiadas com verba pública. Trata-se de uma obrigação prevista em lei e estamos repassando isso para os representantes da categoria e alertando-os sobre os riscos, inclusive sob penas contratuais”, prossegue o titular da Sedet.Vidas transformadas

Entre os selecionados para fazer parte da iniciativa está Gilvandro Soares, de 55 anos. Ele conta das dificuldades que passou no percurso e descreve a nova oportunidade na Secretaria de Justiça e Cidadania como uma mudança de vida.

“Foi um período difícil e sem privacidade. Esse emprego será muito bom para melhorar de vida, é um impacto grande ter uma renda para adquirir o que você precisa e até o que gosta”, ressalta. Atualmente Gilvandro divide uma kitnet com um colega e é atendido por programas do governo como DF social e Prato Cheio. Para ele, a nova medida governamental permite diferentes horizontes. “Tenho muitos planos, quem sabe consigo até comprar uma televisão. A gente sonha quando não pode, tendo um salário é outra coisa. Tendo um salário fixo dá para realizar as coisas”.

Daniel Cardoso Dias, 45 anos, viveu durante quase três anos nas ruas. Ele conta que foi o vício em drogas que o tirou da convivência com a família. Há quase quatro meses, Daniel começou a transformação em sua vida quando buscou uma unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para receber benefícios sociais.

Mais do que os auxílios – Bolsa Família e Vulnerabilidade –, ele conseguiu uma chance. Daniel foi selecionado para compor o quadro da Sedes nas vagas destinadas a pessoas em situação de rua. Fez seu currículo e agora já está preparando a documentação para assumir o cargo. “Fiz muita coisa nessa vida já. Fui motorista, motoboy, jardineiro, operador de caixa. Eles me falaram que vão ver o que eu faço de melhor e me encaixar lá”, afirma.

Daniel diz estar ao mesmo tempo apreensivo e alegre com a oportunidade. “Para quem já passou por maus bocados há sempre o medo de dar errado, mas acho que pode ser um divisor de águas”, diz. “Acho que é uma forma de não voltar para a rua e para o crime. Espero que possa beneficiar outras pessoas também”, acrescenta.

Leonardo José Flores Moreno, 33 anos, veio da Venezuela para Brasília procurando uma condição melhor de vida. Sem nenhum conhecido e nem lugar para morar na capital federal, ele conseguiu uma vaga em um abrigo com auxílio do Creas Diversidade, onde vive com a família desde junho. O maior sonho de Moreno era conseguir um emprego para se sustentar no DF, então a seleção no projeto do GDF vai ajudá-lo a realizar esse desejo – o venezuelano atuará na Sedet.

“Vou poder recuperar minha autonomia. Sustentar minha família, pagar um aluguel e comprar mobília para minha casa, alimentos e roupas para minha família e uma moto para me transportar”, comenta. Com o emprego garantido, ele já vislumbra o futuro: “Tenho o sonho de concluir os estudos e abrir minha própria empresa.”

Etapa regional do Circuito de Ciências é apresentada na EC 502 do Itapoã

20/09/2024 07:43

Evento reuniu iniciativas do Paranoá e da região e contou com 44 estandes de projetos sobre o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. A etapa regional do 13º Circuito de Ciências das escolas públicas do Distrito Federal continua e, nesta quarta-feira (18), a Escola Classe (EC) 502 do Itapoã recebeu os melhores projetos da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá. O evento foi realizado ao longo de todo o dia e contou com 44 estandes de projetos sobre o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”.

“Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe”

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação

Cerca de 3 mil alunos circularam pelo colégio para apreciar todas as atividades. Estiveram presentes também a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o secretário executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga.

O Circuito foi aberto à comunidade e recebeu alunos, pais e visitantes da comunidade do Itapoã e Paranoá. Durante o evento, a banda do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã se apresentou com a Corporação Musical Liese Beatriz, também do mesmo colégio. A trilha sonora englobou diferentes gêneros com as músicas Stand By Me, de Ben E. King, Baião, de Dominguinhos, e músicas tema do filme Star Wars.Ao longo de toda a 13ª edição do Circuito, a secretária de Educação tem visitado várias Regionais de Ensino. Ela destaca que o que mais tem chamado atenção é a consciência dos estudantes em relação à preservação ambiental. “Como o tema menciona os biomas, eles vêm trazendo soluções de como recuperar o que já foi destruído e o que fazer para não destruir o que ainda existe”, disse.Hélvia ainda complementou. “Aqui, temos o plástico ecológico, vindo da mandioca, visitei outro projeto no qual há um aplicativo que localiza árvores frutíferas do DF, outro que identifica focos de incêndio. Então, é todo um trabalho integrado no sentido de cuidar do planeta”, parabenizou.

Projetos

O plástico ecológico produzido a partir da casca da mandioca foi apresentado pelas alunas do CED PAD-DF do Paranoá, Giovana Lopes, 18 anos, Esther Brandão e Cariele dos Santos, ambas de 17 anos. Esther explicou um pouco mais sobre o trabalho. “Nossa ideia é fazer com que Brasília pare de usar o plástico convencional em embalagens e comece a usar o bioplástico. Nós somos uma escola do campo. Onde a gente mora tem muitos produtores de mandioca, o que geraria fonte de renda para eles também. Seria uma opção legal e viável”, ponderou.Ela ainda destacou que o plástico produzido a partir da casca da mandioca leva em média de 30 a 60 dias para se decompor. “Já o convencional se decompõe em 400 anos. No bioplástico, utilizamos o próprio plástico como adubo, então todo o ciclo da mandioca é fechado”, completou.A professora que acompanhou o projeto das meninas, Isabella Quevedo, também sonha alto junto com as alunas. “Nossa meta agora é chegar no nível nacional né, porque isso seria uma resposta para o meio ambiente. Assim a gente deixa de produzir tantas ilhas de poluição, com plásticos nos mares, com animais consumindo esses plásticos que acabam voltando para o nosso organismo”.

Diferentes temas

Os projetos das escolas abordaram temas sobre a Amazônia; a importância da reciclagem; eleições do futuro; plantas e costumes indígenas; arborização, até mesmo a produção de diversos produtos a partir do pequi, como: sabonetes, castanha da semente do pequi, cremes de pele, paçocas, entre outros.

A coordenadora da Regional de Ensino do Paranoá, Tatiane Resende, se impressionou com os projetos. “Nós observamos que eles estão muito bem preparados para esse circuito. Tem projetos espetaculares, está bem difícil. Acho que, na hora da avaliação, vai ficar bem acirrado”, comentou.

*Com informações da SEEDF

Saiba quais são os canais para denunciar incêndios florestais no DF

20/09/2024 07:42

Provocar queimadas é crime ambiental, por isso, ao avistar fogo em área verde, a população deve entrar em contato com as autoridades para informar o fato; a denúncia acelera o atendimento da ocorrência e auxilia a investigação dos autores do delito. Com o aumento dos incêndios florestais na capital – só na quarta-feira (18) foram 120 ocorrências atendidas e 2.493.327 metros quadrados de área queimada –, o Governo do Distrito Federal (GDF) convoca a população a denunciar os focos que, em sua maioria, acontecem em razão da ação humana e que se alastram devido às condições climáticas do período.

Relatar às autoridades os casos de incêndio auxilia tanto no combate ao fogo protegendo o meio ambiente e a sociedade, quanto ajuda na investigação e elucidação dos fatos e da autoria do crime ambiental.“O sucesso no combate aos incêndios florestais depende não apenas da atuação rápida e eficaz de nossas equipes, mas também da colaboração da população. O CBMDF está à disposição 24 horas por dia para proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio do Distrito Federal”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Sandro Gomes.

Como denunciar

Por isso, ao avistar um incêndio florestal, os cidadãos devem entrar em contato imediatamente com o número 193, o canal de emergência do CBMDF. Durante a ligação, será necessário passar informações como a localização exata do fato e as proporções das chamas e, se possível, relatos sobre as condições de acesso ao local e sobre a presença de suspeitos de autoria do crime. De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental.

Caso o solicitante tenha informações sobre a autoria do incêndio, serão pedidos detalhes como características físicas dos suspeitos, trajes, veículos usados, e qualquer outro relato pertinente que possa auxiliar as autoridades na identificação

Caso o solicitante tenha informações sobre a autoria do incêndio, serão pedidos detalhes como características físicas dos suspeitos, trajes, veículos usados, e qualquer outro relato pertinente que possa auxiliar as autoridades na identificação. Essas informações são imediatamente repassadas às forças policiais para que sejam tomadas as providências cabíveis.

A própria população também pode fazer a denúncia sobre a autoria diretamente pelos canais 190, da Polícia Militar (PMDF), e 197, da Polícia Civil (PCDF). No caso da PMDF, recomenda-se que a ligação seja feita quando há possibilidade de intervenção imediata. Já nos casos em que o crime já foi cometido, a orientação é o contato com PCDF para que seja feita a investigação. Além do 197, o relato pode ser feito pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 ou pelo site www.pcdf.df.gov.br/servicos/197. As denúncias podem ser anônimas.

“Quando as pessoas presenciam uma queimada, a prioridade é inibir o avanço do incêndio. Então, nesse ponto, é mais rápido e eficiente entrar em contato com o órgão competente para debelar as chamas, que é o Corpo de Bombeiros, pelo 193. Mas, como o incêndio florestal está previsto em lei como um crime, é conveniente também avisar às autoridades, o que pode ser feito no 190, no caso da PMDF, quando há possibilidade de uma eventual prisão em flagrante”, explica o chefe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), tenente-coronel Zairo Silva. “Mas é bom lembrar que trabalhamos de forma integrada e que as centrais se comunicam”, complementa.Unidades de conservação

No caso de queimadas dentro das unidades de conservação do Distrito Federal, a orientação é acionar o Instituto Brasília Ambiental, que é responsável pela administração dos espaços. “A nossa brigada está equipada com automóveis e telefones para agir de imediato aos acionamentos. Criamos um canal de comunicação para acelerar o atendimento dentro das nossas unidades de conservação”, revela o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.

Desde julho, o órgão conta com um número exclusivo de denúncias de focos de incêndio, que é atendido pela central da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) pelo (61) 9224-7202. O telefone também é WhatsApp. Por ele, a população pode enviar mensagens e a localização do fogo.

Denuncie

Combate a incêndios florestais:

→ 193 (Corpo de Bombeiros)
→ (61) 9224-7202 (Instituto Brasília Ambiental)

Denúncia sobre autores de incêndios florestais

→ 190 (Polícia Militar)
→ 197 (Polícia Civil).

Governador defende parceria no combate aos incêndios florestais e aborda ações criminosas

20/09/2024 07:41

Chefes do Executivo do Centro-Oeste e do Norte do Brasil se reuniram com ministros na Casa Civil da Presidência da República nesta quinta-feira (19) para tratar do tema sensível que atinge parte do país. Os incêndios florestais que atingem parte do país motivaram uma reunião estratégica entre ministros do governo federal e governadores das regiões Centro-Oeste e Norte, entre eles o do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, nesta quinta-feira (19). Foram discutidas medidas conjuntas de combate às queimadas e abordadas as ações criminosas e intencionais.

Na reunião, ficou acertado que os governadores vão encaminhar as demandas emergenciais ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, e em paralelo vão se reunir nos consórcios já existentes para tratar de uma política conjunta de combate aos incêndios florestais e mudanças climáticas, respeitando as diferenças locais.

O governador Ibaneis Rocha falou na reunião em mais de uma oportunidade e defendeu a integração de trabalho entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ele observou também a peculiaridade dos casos e das causas dos incêndios nas unidades da Federação.

“Esse é um problema que atinge o Brasil como um todo em épocas diferentes e de formas diferentes. No Cerrado, os aviões têm uma efetividade maior no combate ao incêndio, por exemplo. Vamos adotar a proposta que for melhor para combater os incêndios florestais, porque esse é o interesse de todos nós; é um interesse da nação e tem que ser um interesse do mundo”, disse Ibaneis Rocha.

O governador do DF falou, ainda, que a capital tem investigado incêndios criminosos organizados por grileiros, e que o momento é de reunirmos as unidades da Federação para discutir ações conjuntas. “O dever de casa é unir os consórcios estaduais, pois nós temos dentro do mesmo bioma características muito distintas. Aqui no Distrito Federal, a característica do incêndio vem de uma grilagem urbana. O nosso caso mais emblemático é a nossa Flona, onde os criminosos começaram a colocar fogo em uma área federal e a instalar barracos, moradias”, acrescentou.Além do chefe do Executivo do Distrito Federal, participaram outros nove representantes de diferentes estados. Coordenada pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, a reunião contou com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; entre outros.

Titular da Casa Civil, o ministro Rui Costa disse que as demandas dos estados e do DF serão avaliadas pelo governo federal. “O objetivo dessa união é colocar o governo federal à disposição na tarefa de conter os incêndios. Fizemos uma reunião essa semana com os poderes para que todos juntos, com o Executivo, pudéssemos enfrentar esse momento difícil que o Brasil atravessa por incêndios provocados pela estiagem prolongada, eventuais acidentes e nítida e claramente ações criminosas”, declarou.

O governo federal já havia anunciado a liberação de um crédito de R$ 514 milhões e também deve liberar mais R$ 400 milhões via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de equipamentos e outras necessidades pelos entes federativos.

GDF no combate aos incêndiosDesde que as ocorrências de incêndio aumentaram, o Governo do Distrito Federal tem traçado uma série de medidas para evitar o alastramento das chamas. Para reforçar a equipe da Operação Verde Vivo, o GDF determinou ao Corpo de Bombeiros o retorno daqueles que estavam em missão em outros estados e a suspensão de todas as concessões de férias, abonos anuais, dispensas e autorizações para participação em cursos e seminários dos profissionais.

Os militares que trabalham no expediente administrativo também foram convocados para atender as ocorrências relacionadas a incêndios florestais — um reforço de mais de 2.000 bombeiros.

Sob a suspeita de que os incêndios tenham sido criminosos, o GDF, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), iniciou uma força-tarefa para investigar suspeitos de atearem fogo em locais de preservação ambiental.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) tem seis inquéritos instaurados desde a última sexta-feira (13/9) e já foram presas oito pessoas, até o momento. Há outras investigações em andamento, já com perícia solicitada.

Na última quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha sobrevoou a área atingida pelos incêndios no Parque Nacional do Brasília. O trabalho contínuo, desde o último domingo (15), do CBMDF, Brasília Ambiental e brigadistas de órgãos federais cessou o fogo e, atualmente, os combatentes atuam no resfriamento de pontos quentes para evitar uma reignição.

Governador Ibaneis Rocha faz sobrevoo em área queimada do Parque Nacional de Brasília

19/09/2024 09:42

Em aeronave do Corpo de Bombeiros, chefe do Executivo destacou o trabalho realizado pelos combatentes para resfriar pontos quentes na unidade de conservação. O governador Ibaneis Rocha fez um sobrevoo nesta quarta-feira (18) na área do Parque Nacional de Brasília atingida pelos incêndios desde o último domingo (15). O voo foi realizado com a aeronave do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e o chefe do Executivo estava acompanhado do comandante-geral da corporação, coronel Sandro Gomes, e do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.“Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou Ibaneis Rocha.

“O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso”

Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública

O incêndio começou no último domingo (15) na Granja do Torto e se alastrou para o Parque Nacional de Brasília. As chamas, que já consumiram mais de 1,4 mil hectares da unidade de conservação, foram controladas na terça-feira (17) graças à atuação conjunta do CBMDF, Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No momento, cerca de 600 combatentes se dedicam ao resfriamento de pontos quentes para evitar uma reignição. “Os militares estão divididos em áreas diferentes do parque. Há mais de mil bombeiros de plantão trabalhando em outras ocorrências no DF. Além disso, saiu uma ordem para convocar os profissionais das unidades administrativas para reforçarem o combate aos incêndios. Estamos com uma equipe inteiramente mobilizada”, detalhou o governador.

De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, as equipes da corporação estarão presentes no Parque Nacional de Brasília até que haja uma melhora nas condições climáticas: “O Corpo de Bombeiros do DF vai ficar na unidade de conservação até que chegue a chuva e tenhamos certeza de que a situação estará totalmente controlada. Enquanto isso, estaremos no local com o nosso contingente redobrando a supervisão, porque é uma área grande e ainda há pontos que podem queimar”.De acordo com o governador, o policiamento às margens das áreas de preservação ambiental foi reforçado: “Pedi à comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, para reforçar o policiamento em todos os parques do Distrito Federal. Hoje pela manhã isso já começou a ser feito em todas as unidades de conservação da cidade”.

Força-tarefa

O Governo do Distrito Federal criou uma força-tarefa por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas a incêndios florestais. A decisão foi tomada após reunião, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de representantes de órgãos de segurança e meio ambiente.Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei. Gustavo Rocha esteve pessoalmente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para tratar da questão.

Nos últimos cinco dias, três pessoas foram presas no DF suspeitas de provocar incêndios florestais. A mais recente prisão ocorreu nesta quarta-feira (18), de forma preventiva, durante a Operação Curupira, deflagrada pela Polícia Civil (PCDF). Na ocasião, um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo, em 12 de agosto, em um terreno no Lago Oeste, que se alastrou para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental.

“Estamos identificando todos os envolvidos e a polícia tem feito a comunicação ao Poder Judiciário para pedir a prisão de todas as pessoas. Continuaremos com esse monitoramento, por meio da Polícia Civil do DF, para identificar os criminosos. Vamos buscar a punição de todos, porque o crime ambiental não pode mais ser tolerado no país”, defendeu Ibaneis Rocha.

“Temos prendido pessoas e vamos continuar investigando para chegar a todos os envolvidos. O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso”, defendeu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Transporte gratuito a pacientes de hemodiálise está em fase de implementação

19/09/2024 09:41

Governador Ibaneis Rocha elogiou caráter social do programa DF Acessível – TCB Hemodiálise, que transportará pacientes de suas residências para hospitais para fazer o tratamento . O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha na implementação do DF Acessível – TCB Hemodiálise, programa de transporte público e gratuito destinado a pacientes com doença renal crônica (DRC) para a realização de terapia renal substitutiva (TRS) no Complexo Regulador em Saúde ou em redes conveniadas.

O projeto foi elogiado e destacado pelo governador Ibaneis Rocha durante agenda de entrega de ônibus escolares na manhã desta quarta-feira (18). Ele reforçou o trabalho de resgate da Sociedade Transportes Coletivos Brasília (TCB) e de dar um caráter social para a empresa, que, além de atender a educação com transporte de alunos, tem sob seu guarda-chuva o DF Acessível, programa de transporte de pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida severa para consultas e terapias na ida e na volta para casa.“Passamos a fazer vários programas de atendimento à comunidade, como o DF Acessível. Agora, nós vamos entrar com um novo projeto, que é o de hemodiálise, onde vamos passar na residência das pessoas que precisam fazer o tratamento de hemodiálise e levar até o ponto onde vai ser feito o tratamento. Esse é um projeto lindíssimo que nós vamos investir para quem mais precisa”, disse o governador.

O Transporte Público Complementar para Tratamento de Hemodiálise (STPCTH) foi criado para transportar pacientes com doença renal crônica até unidades de terapia renal substitutiva no DF por meio dos veículos da TCB que estão em fase de aquisição. O serviço foi anunciado em julho deste ano. O DF Acessível – TCB Hemodiálise será operado pela TCB em colaboração com a Secretaria de Saúde.

Os pacientes que residem no DF poderão utilizar o transporte, que deve ter origem, destino e trajeto dentro da capital. Aqueles com deficiência de mobilidade precisam ter cadeira de rodas própria e compatível com as normas ABNT. Caso o DF Acessível – TCB Hemodiálise não possa atender algum paciente, a Secretaria de Saúde assumirá o transporte.

DF Acessível - TCB Hemodiálise
 

Com investimento de R$ 55 milhões, educação ganha reforço de 115 ônibus para transporte de alunos

19/09/2024 09:40

Frota chega a aproximadamente 900 veículos escolares e beneficia mais de 60 mil estudantes da rede de ensino do DF. Em uma importante iniciativa para modernizar e fortalecer o transporte escolar, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Sociedade Transportes Coletivos Brasília (TCB), apresentou 115 novos ônibus escolares, nesta quarta-feira (18), para atender os alunos da rede pública de ensino. O reforço teve um investimento de R$ 55 milhões e vai beneficiar mais de 60 mil estudantes, com veículos acessíveis, climatizados, confortáveis e seguros. Durante a cerimônia de entrega, na Praça do Buriti, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância da renovação da frota para garantir a qualidade do transporte escolar no DF. “Hoje nós temos aproximadamente 900 ônibus que levam e buscam as crianças nas escolas. O nosso projeto prevê a construção de mais escolas e creches perto das nossas crianças e adolescentes para que não precisem de nenhum tipo de transporte. Enquanto isso, queremos que os estudantes sejam transportados em veículos seguros e de qualidade”, afirmou o governador.Os ônibus comportam até 38 pessoas e dispõem de ar-condicionado e sistema de acessibilidade. Eles serão distribuídos para todas as regiões do DF, fortalecendo áreas mais afastadas e de difícil acesso às unidades escolares. A aquisição se soma à frota de quase 900 ônibus, dos quais aproximadamente 50% são 0 km, garantindo a qualidade do serviço prestado aos estudantes.

“Estou muito feliz com essa entrega porque as nossas crianças precisam desse cuidado para chegar nas escolas em segurança. Já foi o tempo em que tínhamos ônibus caindo aos pedaços, com a porta amarrada e em situação muito precária. Agora estamos entregando uma frota novinha para toda a comunidade escolar do DF, que já vai começar a rodar na próxima semana”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.

“Atendemos todas as regiões administrativas do DF, em áreas urbanas e rurais. Somos a capital do país com maior número de veículos escolares novos, zero quilômetros”, detalhou o diretor técnico da TCB, Thiago Nascimento.Nos últimos dois anos, o investimento total no transporte escolar ultrapassou a marca dos R$ 200 milhões, refletindo o compromisso deste GDF com a melhoria das condições de deslocamento dos alunos da rede pública de ensino. Além da renovação da frota, a TCB adquiriu dez novos veículos destinados à fiscalização do serviço, verificando a pontualidade e o controle de qualidade nas viagens feitas pela comunidade escolar.

“Quando é feita a renovação de uma frota significa que o empresário está acreditando que o serviço está sendo bem prestado, remunerado e que merece ter continuidade”, concluiu Ibaneis Rocha.O motorista Diógenes Lourenço, 57 anos, recebeu das mãos do governador as chaves do novo ônibus que vai dirigir. Para ele, o mais importante é dar mais segurança à comunidade escolar durante o transporte às escolas: “O veículo novo é mais seguro e eficaz, principalmente para a gente que enfrenta o trânsito todos os dias. A gente percebe que os alunos e familiares ficaram muito gratos com a nova aquisição. Os pais ficam mais tranquilos também de ver tudo novinho”.

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