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Concurso público unificado terá 6,5 mil vagas em 20 órgãos

06/10/2023 09:05

Outros órgãos ainda podem aderir à nova modalidade de seleção. O Concurso Público Nacional Unificado vai preencher 6.590 vagas em 20 órgãos e entidades públicas que fizeram a adesão ao processo seletivo. A publicação do edital do Concurso Nacional Unificado está prevista para até o dia 20 de dezembro, e a prova deve ocorrer entre o final de fevereiro e meados de março.

Inicialmente, o governo tinha anunciado a disponibilidade de 7.826 vagas, mas nem todos os órgãos públicos aderiram ao concurso unificado. Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, há possibilidade de outros órgãos participarem até a assinatura do termo de adesão. “Alguns órgãos ainda não entenderam totalmente o modelo e preferiram manter a realização de concurso de forma individual”, disse.

O Concurso Nacional Unificado será organizado a partir da realização de um mesmo certame em aproximadamente 180 cidades, de forma concomitante. A pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), foi incluída a cidade de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, onde há uma grande população indígena. 

A ideia do governo é que o concurso unificado se torne a principal a principal forma de fazer seleção de servidores públicos federais, e que ele seja repetido anualmente ou a cada dois anos.

A primeira etapa do concurso unificado será realizada em um único dia, dividida em dois momentos: primeiro haverá uma prova objetiva, com conteúdo comum a todos os candidatos. Depois, no mesmo dia, serão aplicadas provas dissertativas e com conteúdos específicos e de acordo com cada bloco temático.

No momento da inscrição no concurso, os candidatos deverão optar por um dos blocos das áreas de atuação governamental disponíveis. Depois dessa escolha, eles deverão indicar o cargo por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de sua escolha.

De acordo com a ministra, os temas cobrados nas provas serão divulgados no edital, mas não haverá muita diferença em relação aos cobrados nos concursos atuais. “Todo mundo que já se prepara para concursos públicos estará preparado, podem ficar tranquilos. Não haverá mudança radical no conteúdo”, afirmou Esther Dweck. 

Confira as instituições que aderiram ao Concurso e o número de vagas de cada uma delas:

. Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) - 502

. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) - 742

. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - 520

. Ministério da Gestão e Inovação e transversais - 1480

. Ministério da Saúde - 220

. Ministério do Trabalho e Emprego - 900

. Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) - 30

. Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços - 50

. Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) - 40

. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - 40

. Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - 35

. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 895

. Ministério da Justiça e Segurança Pública - 100

. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - 296

. Ministério da Cultura - 50

. Advocacia-Geral da União (AGU) - 400

. Ministério da Educação - 70

. Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania - 40

. Ministério dos Povos Indígenas - 30

. Ministério do Planejamento e Orçamento - 60

Diagnóstico tardio da osteoporose em homens prejudica tratamento

06/10/2023 08:53

Alerta é do presidente da Sociedade Brasileira de ReumatologiaMuitas pessoas convivem durante anos com doenças que nem sabem ter. Como os sintomas demoram a aparecer, o diagnóstico acaba sendo tardio, o que traz prejuízos para o tratamento. Essas são as chamadas doenças silenciosas, que vão evoluindo de forma imperceptível, sem fazer barulho, mas, quando surgem, podem gerar sérias complicações. Exemplo disso é a osteoporose.

A osteoporose é uma doença caracterizada pela redução da massa óssea e que atinge entre 10 milhões e 15 milhões de brasileiros, segundo estimativas do Ministério da Saúde, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela atinge principalmente mulheres após a menopausa, em função da queda nos níveis do hormônio feminino, o estrogênio. No entanto, em homens pode trazer complicações mais sérias porque, em geral, eles tendem a descobrir a doença mais tarde, em estágio mais avançado.

“O osso tem uma consistência, de densidade, de dureza. Com o tempo ele vai perdendo isso e ficando frágil”, explicou Marco Antonio Rocha Loures, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “Se você tem alguma doença inflamatória - como reumática, por exemplo - ou outra como diabetes ou asma, esses ossos vão perdendo ainda mais cálcio, ficando mais frágeis. E alguns medicamentos também diminuem essa dureza do osso, como corticoides e anticoagulantes. Osteoporose é essa fragilidade óssea que leva a uma fratura”.

Em entrevista à Agência Brasil, durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que vai até este sábado (7) em Goiânia (GO), Loures disse que em homens, a incidência da osteoporose costuma ser menor que em mulheres. No entanto, destacou, homens também podem desenvolver a doença. E o agravante é que, em geral, o homem costuma demorar a buscar tratamento.

“O homem, de forma geral, é mais resistente [a procurar um médico]. A mulher, desde a adolescência, procura mais os serviços médicos do que os homens. Mas, felizmente, isso está mudando, a sociedade está mudando”, destacou.

Um dos problemas em se buscar um médico mais tardiamente é o fato de que a doença vai evoluindo. Com isso, o tratamento pode ficar prejudicado. “Sempre faço essa comparação entre uma vela e uma chama. Se é uma vela só, você a apaga rapidinho. Mas se essa vela causa chama na sala, fica mais difícil de apagar. Se pegar fogo na casa toda, fica ainda mais difícil para apagar [a chama]. E isso causa ainda mais danos. Se você tem uma articulação pequena, fica mais fácil tratar. Mas se você tiver duas ou três articulações [com problemas], vai ficando mais difícil”, exemplificou. “Quanto mais partes ou órgãos do corpo [comprometidas], mais difícil é o tratamento”, acrescentou.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, por isso é importante que o diagnóstico seja feito precocemente. “Se uma mulher de 35 anos tem uma fratura, tem que pesquisar por que ela quebrou aquele osso, para saber se foi só uma queda, um trauma ou se tem uma doença de base, que pode ser por falta de hormônio feminino ou doença crônica associada”, afirmou

O mesmo vale para os homens. “Se ele tiver uma fratura antes dos 70 anos, deve procurar um reumatologista, um endocrinologista ou mesmo um ortopedista para fazer uma densitometria óssea. Também é preciso analisar se está tomando medicamentos que levam à perda de osso como corticoides ou algum que produza a osteoporose. Se ele for fumante ou tomar muito álcool seguidamente, também deve procurar um médico com antecedência. Se também não faz exercício, deve procurar um médico precocemente”, explicou.

Loures lembrou que o tratamento para a osteoporose está disponível a todas as pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). E que as pessoas podem se prevenir contra a doença evitando o uso de cigarros, mantendo uma alimentação saudável e praticando atividade física. “Temos hoje medidas não só para tratar a doença, como para preveni-la. Se você não trata a doença, ela vai progredindo. E mesmo as vezes tratando, ela pode progredir, mas em intensidade menor. Se você não tratar, ela progride muito mais, levando a fraturas e consequências desagradáveis”.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Um apostador leva o prêmio de mais R$ R$ 32,7 milhões da Mega-Sena

06/10/2023 08:52

 Dezenas sorteadas foram 09, 24, 34, 39, 45 e 50. O ganhador do concurso 2.641 da Mega-Sena é da cidade de Salvador. Ele fez a aposta pela internet, no canal eletrônico da Caixa, com um jogo simples no valor de R$ 5, e vai receber o prêmio de R$ 32.744.242,80. 

O sorteio das seis dezenas foi realizado na noite dessa quinta-feira (5), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Veja os números sorteados: 09 – 24 – 34 – 39 – 45 – 50. 

A quinta teve 32 apostas ganhadoras; cada acertador vai receber R$ 88.671,63. Já a quadra registrou 2.766 apostas vencedoras. Os acertadores vão receber, individualmente, um prêmio de R$ 1.465,49.

O concurso 2.642, a ser realizado neste sábado (7), está estimado em R$ 3 milhões. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de amanhã, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. 

Cappelli descarta federalização de caso de médicos no Rio

06/10/2023 08:51

Ortopedistas foram mortos a tiros em quiosque na Barra da Tijuca. O secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, disse, nesta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, que não está em pauta a federalização do assassinato a tiros de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, na madrugada de hoje. Um quarto médico baleado está internado em estado estável no Hospital Lourenço Jorge. A polícia busca os envolvidos no crime.

“Estamos desde o início do dia com a nossa equipe da Polícia Federal apoiando a Polícia Civil do estado do Rio com informações de inteligência. A Polícia Federal tem um banco de informações bastante robusto e importante para apoiar as investigações”, disse Cappelli, após dar palestra no Rio Innovation Week 2023.

Sobre uma possível linha de investigação, o secretário executivo afirmou não ser prudente comentar investigações em curso. “A gente tem que ter muita prudência e confiar no trabalho técnico feito pelas polícias. Tenho confiança que a gente vai conseguir avançar. Creio que, em breve, conseguiremos elucidar esse crime inaceitável”, disse

O governador Cláudio Castro, do estado do Rio, receberá, nesta sexta-feira (6), o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Palácio Guanabara, para tratar do assassinato dos ortopedistas e do apoio do governo federal para o combate ao crime no Complexo da Maré, na zona norte da cidade.

Vítimas
Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP). Foi médico residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) entre 2020 e 2021. Ele fazia parte da Rede D’Or, em São Paulo.

Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, era médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) desde 1992. Fazia parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.

“É com profunda tristeza que a Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês recebeu a notícia sobre a morte do Dr. Marcos de Andrade Corsato, membro valoroso e dedicado do nosso corpo clínico e com uma passagem de nove anos pelo nosso pronto atendimento. Sua partida repentina deixa um vazio imensurável em nossa instituição e na comunidade médica como um todo”, diz a nota do hospital. O terceiro médico morto é Perseu Ribeiro de Almeida.

Marcada pela participação popular, Constituição completa 35 anos

05/10/2023 07:55

 Carta Magna de 1988 pôs fim a 21 anos de ditadura. Fruto do processo de redemocratização que pôs fim a 21 anos de ditadura (1964/1985), a Constituição Federal brasileira completa 35 anos nesta quinta-feira (5). Em vigor desde 5 de outubro de 1988, a atual Carta Magna é o sétimo texto constitucional promulgado desde 1824, quando o imperador D. Pedro I impôs ao país seu primeiro conjunto de leis, normas e regras gerais.

Ainda que o texto aprovado pelos constituintes já tenha sofrido 143 modificações (131 delas por meio de emendas regulares; seis por emendas aprovadas na revisão constitucional de 1994 e outras seis por força da adesão do Brasil a tratados internacionais sobre direitos humanos), a atual Constituição já é a segunda mais longeva desde a proclamação da República, em 1889, perdendo apenas para a segunda Carta, que vigorou por 43 anos, de 1891 e 1934.

Por ter ampliado as liberdades civis e os direitos individuais, estabelecendo o dever do Estado de garanti-los a todos os cidadãos e definir o Brasil como um Estado Democrático de Direito fundado na soberania nacional, cidadania, dignidade humana, pluralismo político e nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o texto passou a ser chamado de A Constituição Cidadã.“A Constituição de 1988 é fruto da redemocratização e da instituição da ordem democrática do país”, comentou a então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, pouco antes de se aposentar e deixar a magistratura, no fim de setembro.

Popular
Outra razão para que, após três décadas e meia de profundas mudanças sociais e culturais, o texto de 1988 continue sendo chamado de A Constituição Cidadã é o fato de segmentos populares terem, de forma inédita, participado de sua elaboração.

No regimento que regulamentava o funcionamento da Assembleia Constituinte, os parlamentares fizeram constar, entre outras coisas, a determinação de que os constituintes deveriam acolher e analisar as sugestões de órgãos legislativos estaduais e municipais, bem como de entidades associativas e tribunais. E, principalmente, apreciar emendas populares com mais de 30 mil assinaturas de eleitores e respaldadas por três entidades.

Cento e vinte e duas emendas populares que, juntas, receberam cerca de 13 milhões de subscrições, foram apresentadas à Comissão de Sistematização. Oitenta e três delas cumpriram todos os requisitos regimentais, mas apenas 19 receberam parecer favorável e chegaram a integrar a Constituição, resultando na aprovação de importantes mecanismos legais, como o que prevê a possibilidade da sociedade organizada propor à Câmara dos Deputados um projeto de lei. Outro canal de participação popular foi criado pelo Senado ainda em 1986. Ou seja, meses após o então presidente da República José Sarney propor ao Congresso Nacional a convocação de uma Assembleia Constituinte e antes mesmo desta ser instalada, em fevereiro de 1987. Em uma época em que o Brasil ainda não estava conectado às primeiras redes que interligavam apenas computadores de institutos de educação e pesquisa e em que a internet ainda parecia coisa de ficção científica, o Senado decidiu disponibilizar, nas agências dos Correios de todo o país, formulários para que os interessados enviassem sugestões, comentários e críticas aos 512 deputados federais e 82 senadores encarregados de redigir a Carta Magna - incluídos os suplentes.

“Foi um marco histórico e acho minha atitude louvável, pois, na época, tudo era uma dificuldade. Principalmente nas regiões mais distantes, carentes, os direitos sociais da população eram negados”, lembrou o aposentado Afonso Marques de Sousa, autor de uma das mais de 72 mil mensagens que cidadãos enviaram ao Congresso Nacional durante os 20 meses de funcionamento da Assembleia Constituinte.

Na época, Afonso tinha cerca de 27 anos de idade, o ensino médio completo e morava em Sousa, no interior da Paraíba. Filho de um ex-dirigente partidário municipal, já compreendia um pouco dos meandros da política, embora só após a redemocratização tenha decidido ingressar na vida pública, elegendo-se vereador em 1989. “Até então, não existia essa coisa de SUS [Sistema Único de Saúde], de remédio gratuito, de atenção às gestantes e à infância. Tudo era pago, comprado. É a Constituição que, hoje, garante isso a todo cidadão que precisa”, destacou.

Ao ser entrevistado pela Agência Brasil, às vésperas de a Constituição completar 35 anos, Sousa não recordava o teor da mensagem que enviou ao Congresso Nacional. Lembrado de que, no texto, ele lamentou a morte do presidente Tancredo Neves (que foi substituído por seu vice, Sarney, a quem coube convocar a Assembleia Constituinte); manifestava o desejo de que o texto constitucional trouxesse “tudo de bom e felicidade para a sociedade brasileira” e identificava o trabalho dos constituintes como a base para que os brasileiros pudessem viver “uma vida melhor”, o aposentado avaliou que muitas de suas expectativas foram atingidas.

“Houve uma participação popular e a democracia garantiu que indivíduos, grupos e associações tivessem direito não só à representação política, mas a participar e defender seus direitos. Muita coisa ficou [por] complementar [no texto constitucional]. Muitas brechas ficaram abertas e ainda há muito o que fazer, mas a Constituição deu muitas oportunidades [direitos], principalmente aos mais pobres. Até a censura acabou, para que a imprensa tivesse voz”, destacou Afonso, lembrando que a Carta Magna veda “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística” e qualquer mecanismo legal que “possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”. “Os constituintes reestruturaram até o Poder Judiciário, que ganhou mais autonomia administrativa e financeira.”

Câmara dos EUA destitui Kevin McCarthy do cargo de presidente da Casa

04/10/2023 08:11

O parlamentar perdeu a briga contra o próprio partido, o Republicano, após ser acusado de trabalhar pelos interesses da Casa Branca. A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta terça-feira (3/10), a destituição do deputado Kevin McCarthy da Presidência da Casa. A votação histórica terminou com 216 parlamentares a favor e 210 contrários — oito republicanos votaram para remover McCarthy do cargo.McCarthy é considerado um moderado do Partido Republicano e vem sendo acusado de trabalhar pelos interesses da Casa Branca, chefiada pelo presidente democrata Joe Biden, da sigla de oposição.Tanto parlamentares de extrema direita como os deputados do Partido Democrata votaram pela retirada de McCarthy do cargo.O republicano Patrick McHenry foi escolhido como interino até que um novo presidente da Câmara seja eleito. Até essa nova eleição, os trabalhos da Casa devem permanecer paralisados.

Atritos no Partido Republicano
O Partido Republicano conquistou a maioria na Câmara dos Representantes nas eleições de 2022. No entanto, os democratas, do partido do presidente Joe Biden, mantiveram o controle do Senado.Mundo

Câmara dos EUA destitui Kevin McCarthy do cargo de presidente da Casa
O parlamentar perdeu a briga contra o próprio partido, o Republicano, após ser acusado de trabalhar pelos interesses da Casa Branca
Maria Eduarda Portela
03/10/2023 18:47, atualizado 03/10/2023 20:05

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Getty Images/ Alex Wong
Foto colorida do deputado republicano Kevin McCarthy - Metrópoles
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, nesta terça-feira (3/10), a destituição do deputado Kevin McCarthy da Presidência da Casa. A votação histórica terminou com 216 parlamentares a favor e 210 contrários — oito republicanos votaram para remover McCarthy do cargo.


McCarthy é considerado um moderado do Partido Republicano e vem sendo acusado de trabalhar pelos interesses da Casa Branca, chefiada pelo presidente democrata Joe Biden, da sigla de oposição.

 

Imagem colorida mostra Presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy toma posse em Washington, nos EUA - Metrópoles
Presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy toma posse em Washington, nos EUA Nathan Posner/Anadolu Agency via Getty Images

Foto colorida dos representantes do partido republicano na Câmara dos EUA

Imagem colorida mostra Presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy toma posse em Washington, nos EUA - Metrópoles
Presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy toma posse em Washington, nos EUA Nathan Posner/Anadolu Agency via Getty Images

 

Tanto parlamentares de extrema direita como os deputados do Partido Democrata votaram pela retirada de McCarthy do cargo.


O republicano Patrick McHenry foi escolhido como interino até que um novo presidente da Câmara seja eleito. Até essa nova eleição, os trabalhos da Casa devem permanecer paralisados.

Atritos no Partido Republicano
O Partido Republicano conquistou a maioria na Câmara dos Representantes nas eleições de 2022. No entanto, os democratas, do partido do presidente Joe Biden, mantiveram o controle do Senado.


A eleição para escolher o novo presidente da Câmara foi bastante conturbada desde o início. Foram 15 rodadas de votação na Casa até que o nome de McCarthy fosse cravado como o novo presidente.

No entanto, os ânimos ficaram ainda mais acirrados depois que McCarthy e outros deputados do partido firmaram um acordo com os democratas para aprovar o orçamento do governo norte-americano. A ala de extrema direita do Republicano considerou o movimento como uma traição ao partido.

O que se sabe sobre o caso da dentista que morreu após cavalo cair em cima dela no DF

04/10/2023 08:07

Lidia Pires Ferreira, de 32 anos, foi sepultada na segunda-feira (2) em Brasília. Acidente foi no domingo (1°), em haras do Lago Oeste, e perícia realizada nesta terça-feira (3).A dentista Lidia Ferreira, de 32 anos, morreu durante um passeio com cavalo no domingo (1°) em um haras do Lago Oeste, no Distrito Federal. O cavalo caiu por cima dela e, segundo os bombeiros, ela já chegou ao hospital sem vida.Lidia Ferreira foi sepultada na segunda-feira (2), em um cemitério da Asa Sul, em Brasília. Natural de Anápolis (GO), ela morava na capital federal desde de 2020, quando o marido passou em um concurso da Polícia Militar do DF.Veja abaixo o que se sabe até agora sobre a morte da dentista:1. Como ocorreu o acidente?

Lídia andava a cavalo com uma amiga, que também é dentista, em um haras do Lago Oeste, em Brasília, no domingo (1º). Testemunhas afirmam que Lidia puxou muito forte a rédea do animal que empinou. Ela acabou se desequilibrando, caiu, e o animal caiu por cima da mulher.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Lidia Ferreira estava acompanhada de um instrutor e de uma amiga, que também é dentista. Segundo o haras, as duas fizeram um passeio fora do rancho e estavam acompanhadas por um funcionário que trabalha há 13 anos com cavalos no local.Lidia, segundo disse o haras, contou que praticava hipismo há cerca de um ano em um espaço da Polícia Militar do DF.

2. Como ela foi socorrida após a queda?

A dentista foi socorrida pela amiga e pelo funcionário, que, em um carro, alcançaram a ambulância dos bombeiros, que já tinha sido chamada. Segundo o haras, a distância percorrida foi cerca de 11 km do local do acidente até a altura da rua 5 do Lago Oeste.

Os funcionários haviam chamado o Corpo de Bombeiros Militares do DF (CBMDF), no entanto, segundo eles, no local do acidente, não havia sinal de internet para mandar a localização, por isso foram ao encontro da ambulância.De acordo com os militares, Lidia estava em parada cardiorrespiratória quando eles se encontraram. Ela morreu antes de ser levada ao hospital.

3. Em que pé estão as investigações no DF?

Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou a perícia no local do acidente. Segundo o delegado Ricardo Viana da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), responsável pelo caso, o objetivo é "entender as condições do haras e as condições do animal para ver se está apto de fazer aquele tipo de cavalgada".

"Já foram ouvidas as pessoas que estava acompanhando elas. O funcionário, e também o dono do haras, relataram ter sido um acidente pelo fato de ela ter puxado a rédea. Tinham falado para ela não puxar tão forte, cavalo empinou e caiu sobre ela”, diz o delegado.

O depoimento da amiga que acompanhava Lidia no passeio era para ser realizado nesta terça-feira (3), mas, segundo o delegado, a testemunha não compareceu. Segundo o delegado, as investigações continuam e não há data para o resultado da perícia.

Sesc oferece mamografias gratuitas no DF

04/10/2023 08:05

Serviço faz parte da Campanha Outubro Rosa que pretende chamar atenção para câncer de mama. Exames são realizados em Taguatinga e na Carreta Saúde da Mulher; confira datas e endereços. No mês de conscientização para o câncer de mama – chamado de Outubro Rosa – o Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) oferece mamografias gratuitas na unidade de Taguatinga e também por meio da Carreta Saúde Mulher que percorre várias regiões do Distrito Federal O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que o Distrito Federal deve registrar 1.030 novos casos de câncer de mama em 2023."Estimular as mulheres a fazerem a mamografia é mais do que uma simples recomendação médica, é um ato de cuidado e empoderamento", diz o diretor regional do Sesc, Valcides Araújo.

Para fazer o exame gratuito, as mulheres devem agendar o procedimento presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no Sesc de Taguatinga, na CNB 12 Área Especial 2/3. Já na Carreta Saúde da Mulher, o atendimento é por ordem de chegada e, além da mamografia, é possível fazer o exame de Papanicolau para rastreamento de câncer de colo uterino.

Onde fazer a mamografia de graça?
Sesc Taguatinga Norte
O atendimento está disponível para mulheres 35 anos a 69 anos. Em todos os casos, com ou sem histórico familiar de câncer, é necessário levar um pedido médico.

É preciso agendar o procedimento presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no Sesc de Taguatinga, na CNB 12 Área Especial 2/3

Carreta Saúde da Mulher
O atendimento é para mulheres de 50 até 69 anos e não é necessário ter o pedido médico. Os atendimentos são feitos por ordem de chegada, das 9h às 16h, nos seguintes endereços e datas:

4 de outubro: Estacionamento da Maqcampo – INCRA 9, núcleo Rural Alexandre Gusmão Km19 Rod BR 070, Ceilândia Norte
5 de outubro: Estacionamento do Hotel Kubstcheck – SHN Q. 2 BL E - Asa Norte
6 de outubro: Estacionamento do Hotel Kubstcheck – SHN Q. 2 BL E - Asa Norte
7 de outubro: Varjão – Fecomércio Mais Perto de Todos, na Administração Regional
9 de outubro: Sesc Taguatinga Sul
10 de outubro: Sesc Taguatinga Sul
11 de outubro: Sesc Taguatinga Sul
13 de outubro: Estacionamento do Hospital DF Star –St. de Grandes Áreas Sul 914 - Asa Sul
16 de outubro: Estacionamento do Hospital Santa Helena – SHLN 516 Conjunto D - Asa Norte
17 de outubro: Estacionamento do DNIT – Setor de Autarquias Norte, Quadra 03 Lote A
18 de outubro: Sesc Gama
20 de outubro: Sesc Gama
21 de outubro: Vila dos Carroceiros, Sol Nascente
23 de outubro: Estacionamento Hospital Anchieta – Área Especial – Taguatinga
24 de outubro: Estacionamento Hospital Anchieta – Área Especial – Taguatinga
25 de outubro: Estacionamento Hospital Anchieta – Área Especial – Taguatinga
26 de outubro: Estacionamento do Hospital Santa Luzia – Asa Sul
27 de outubro: Estacionamento Oncologia D’Or – Asa Sul

Novo ciclone leva tempestades com raios e ventos moderados ao Sul nesta quarta

04/10/2023 08:03

Principais regiões afetadas serão o norte do Rio Grande do Sul, o centro-oeste de Santa Catarina e no extremo-sul do ParanáUm novo ciclone extratropical se forma nesta quarta-feira (4) no sul do país. São esperadas tempestades com raios e ventos moderados.

Apesar de o fenômeno se formar no alto-mar e não chegar à costa, ele vai influenciar o tempo nos estados da região.As principais regiões afetadas serão o norte do Rio Grande do Sul, o centro-oeste de Santa Catarina e no extremo-sul do Paraná.Na quinta-feira (5), o ciclone se afasta da região e segue em direção ao Sudeste do país, provocando outra frente fria.

Em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo a previsão é de chuvas, com as temperaturas aumentando ao longo da semana. Em contrapartida, no Norte do país “a chuva acontece de maneira irregular”: “O alerta para seca segue no Amazonas”.

Já o Centro-Oeste deve ter tempo firme, com sol e chuva apenas pontual. No Nordeste, a chove no interior da Bahia, Maranhão e Piauí a partir de quarta-feira.

Stefanie Tozzo destacou ainda que a previsão aponta que uma nova onda de calor deve atingir o país na segunda quinzena de outubro.

O afastamento do ciclone da região Sul, na quinta, fará as chuvas cessarem na localidade. O período de estiagem será importante para muitas cidades que ainda estão reconstruindo-se após os recentes alagamentos e suas consequências.

*Publicado por Pedro Jordão, com informações de Amanda Garcia, da CNN

STF vota por obrigar Estado a enfrentar crise no sistema penitenciário

04/10/2023 08:01

A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta terça-feira (3) para declarar, em definitivo, um “estado de coisas inconstitucional” no sistema carcerário brasileiro. Com isso, a Corte reforçou a determinação para que seja elaborado um plano de enfrentamento da situação pelas autoridades competentes.

O estado de coisas inconstitucional é uma doutrina jurídica proveniente do direito internacional e que reconhece a violação ampla, constante e sistemática de direitos humanos fundamentais.

Pela decisão da maioria do Supremo, os demais poderes, em especial o Executivo, ficam obrigados a tomar providências para cumprir a Constituição no que diz respeito aos direitos humanos.

Pelo voto da maioria, fica determinada a elaboração de um Plano Nacional de Enfrentamento do Problema Carcerário, a ser criado pela União no prazo de seis meses, com três anos para execução. O mesmo deve ser feito pelos estados e o Distrito Federal.

A declaração do estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário foi pedida pelo PSOL em uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) aberta em 2015. Na ocasião, a sigla comparou a situação nas prisões a verdadeiro “inferno”, no qual são negadas dignidades básicas, como acesso a itens de higiene e água corrente.

A legenda citou casos de torturas, subjugação e outras violências praticadas por agentes do Estado e pelos presidiários, uns contra os outros. Ainda em 2015, o Supremo reconheceu pela primeira vez, em decisão provisória, o estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário.

Na época, a Corte determinou medidas como a realização de audiências de custódia obrigatórias, nas quais os juízes devem avaliar a real necessidade de prisão, e a liberação de recursos contingenciados do Fundo Penitenciário Nacional (Fupen).

Nesta terça-feira (3), os ministros julgaram o mérito da ação, que deve tornar definitivo o entendimento anterior e, além das medidas anteriores, impor a criação de planos nacional, estaduais e distrital para lidar com os problemas das prisões.

Votos
Ao final, todos os ministros votaram com o relator, o ministro Marco Aurélio Mello, já aposentado. O julgamento do mérito começou em 2021, quando foi interrompido por um pedido de vista (mais tempo de análise) do ministro Luís Roberto Barroso.

Agora, na primeira sessão plenária como presidente do Supremo, Barroso decidiu pautar o tema, devolvendo a vista e destravando a ação. Em linhas gerais, ele seguiu o entendimento do relator, mas propondo prazos e critérios próprios para elaboração do plano.

Além disso, Barroso votou pela inclusão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que cuida da administração e correição do sistema judiciário, como parte obrigatória na elaboração do plano de enfrentamento ao problema carcerário.

“Há um estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário brasileiro, responsável pela violação massiva de direitos fundamentais dos presos. Tal estado de coisas demanda a atuação cooperativa das diversas autoridades, instituições e comunidade para a construção de uma solução satisfatória”, diz a tese final do julgamento, conforme o voto de Barroso.

Votaram seguindo Marco Aurélio e Barroso os ministros Cristiano Zanin, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. Resta apenas o voto do decano, ministro Gilmar Mendes, que deverá ser proferido na sessão plenária de amanhã (4).

Os ministros deverão definir, ao final do julgamento, quais os prazos, procedimentos e critérios para a elaboração do plano de enfrentamento ao estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário brasileiro.

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