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Frango de corte lidera setor de pecuária no DF com faturamento bilionário em 2023

13/10/2024 17:35

Principal responsável pela alta do setor no ano passado, a avicultura industrial é executada por mais de 600 produtores e gera cerca de 5 mil empregosA produção de carne de frango de corte liderou o setor pecuário do Distrito Federal em 2023, com faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão. O valor é referente à produção de 132.845.561 kg de alimento, dos quais cerca de 90% são exportados para países como Arábia Saudita, Japão, Rússia e México, por meio do sistema de integração vertical. Criados especificamente para o consumo da carne, os frangos de corte são desenvolvidos por 618 avicultores, em parceria com grandes empresas do ramo, como Seara/JBS e Pluma – os brasilienses são responsáveis pela engorda dos pintinhos, e as demais fases são geridas pelas companhias.

O resultado monetário da avicultura em 2023 impulsionou em 78% os números da pecuária, junto à produção de ovos férteis para frango de corte e ovo comercial, que alcançaram, em valores brutos, R$ 703 milhões e R$ 56 milhões, respectivamente. Além disso, o montante bilionário da indústria de aves de corte no ano passado superou o registrado em 2022 – quando o faturamento bruto foi na ordem de R$ 780 milhões, com participação de 573 agricultores e produção de 136.198.804 kg do alimento –  e o de 2021, em que foram produzidos 112.814.935 kg de frango por 547 produtores, resultando em 788 milhões.

As equipes de defesa agropecuária da Seagri fazem a busca ativa dos criadores de aves industriais para observar se as normas são seguidas e se há algum sinal das doenças de notificação obrigatória

Os dados estão presentes nos relatórios do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia multiplica a produção rural pelo preço médio dos produtos agropecuários.

“Quase 90% da carne de frango do DF vai para a exportação justamente pelo fato de que é possível agregar maior valor ao produto, uma vez que a comercialização é em dólar. O que fica para o mercado interno são as aves que não atingem o padrão exigido pelos compradores internacionais”, salienta o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. A pasta do Governo do Distrito Federal (GDF) é responsável pela fiscalização sanitária das granjas.

As equipes de defesa agropecuária da Seagri fazem a busca ativa dos criadores de aves industriais para observar se as normas são seguidas e se há algum sinal das doenças de notificação obrigatória, como é o caso da gripe aviária, que podem comprometer o desempenho e a performance dos animais e prejudicar o comércio. “O GDF garante a qualidade sanitária das aves e, consequentemente, que nenhuma doença se propague no nosso território, preservando a geração de emprego e renda da cadeia produtiva”, observa o secretário.

Cerca de 5 mil empregos são gerados para que a carne de frango chegue às prateleiras dos mercados nacional e internacional

Entre os fatores que favorecem os resultados da avicultura brasiliense, destaque para o uso de grãos desenvolvidos aqui para alimentação das aves. “Todo milho que é consumido pelas aves é produzido aqui mesmo, barateando o custo logístico e trazendo mais competitividade, já que o milho é a base da ração”, pontua o secretário. Em maio, o milho, o trigo e o feijão foram incluídos no programa Pró-Rural, que concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais, reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias.

A vice-governadora Celina Leão pontua o impacto que a avicultura surte na geração de emprego e renda. “Graças aos incentivos e suporte técnico oferecidos por este GDF, a avicultura tem se consolidado como um forte componente econômico. No ano passado, o agronegócio, com a pecuária e a agricultura, movimentou R$ 6 bilhões na capital, dos quais mais de R$ 1 bilhão são referentes à produção industrial de aves”, exemplifica. “É uma cadeia com muitas vantagens: não precisa de grandes áreas para ocorrer, demanda menos água que a bovinocultura, por exemplo, e ainda cria centenas de postos de trabalho”.Sistematização

Cerca de 5 mil empregos são gerados para que a carne de frango chegue às prateleiras dos mercados nacional e internacional, segundo o presidente do Sindicato dos Avicultores do Distrito Federal (Sindiaves), Rodrigo Dolabella. “A avicultura é uma cadeia longa e com muitos segmentos, além de ser o maior consumidor de grãos do DF e da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento] e responsável pelo principal item de exportação agropecuária daqui. Temos trabalhadores nas granjas, os caminhoneiros que levam ração às fazendas, o pessoal que trabalha na indústria de abate, nas fábricas de ração, nos incubatórios e nos frigoríficos”, elenca.

No sistema de integração pecuária vertical, os produtores recebem os pintinhos com um dia de vida e todo o suporte necessário para a engorda dos animais, incluindo ração, medicação e assistência veterinária. As aves são recolhidas cerca de 40 dias depois, conforme a conveniência da empresa integradora, e encaminhadas para abate e processamento. “Os avicultores são remunerados de acordo com a eficiência da produção com base em fórmula definida por contrato. Para o avicultor, é interessante estar associado a uma empresa que oferece assistência técnica e ainda a comercialização dos produtos”, salienta Dolabella.Segundo o presidente do sindicato, a avicultura no DF reúne cerca de 200 granjas de frango de corte adeptos ao sistema de integração. Diariamente, são abatidas mais de 260 mil aves. “O DF é muito importante na criação das matrizes, que são as galinhas produtoras dos ovos férteis, que serão galados e levados para o incubatório para virarem pintinhos. Eles recebem as vacinas e são levados para as granjas para que passem pela engorda e, depois, vão para o abate”, detalha.

Dolabella explica ainda que nem sempre o frango consumido pelos brasilienses é produzido aqui, tendo em vista a variedade de empresas presentes no mercado. “O consumo de frango no Brasil cresceu muito e é maior do que o de carne bovina, já que cada cidadão come, por ano, quase 40 kg de carne bovina e 42 kg de frango”, cita Dolabella.

Avicultores

O produtor rural Brasil Américo Louly, 77 anos, é um dos mais antigos no ramo, tendo iniciado a criação de frangos de corte e a parceria com a integradora em 2002, no Núcleo Rural Santos Dumont. “Entendi que a atividade se apresentava como um bom investimento para obter ganho financeiro”, pontua. No primeiro ano de trabalho, a propriedade de Brasil contava com dois galpões, cada um com capacidade para 1.021 aves. Hoje, são seis espaços destinados à atividade, que somam capacidade para comportar cerca de 130 mil aves, entregues à integradora em seis lotes ao longo do ano.


Quase 90% da carne de frango do Distrito Federal é destinada à exportação | Foto: Divulgação

As aves chegam à propriedade com um dia de vida e são devolvidas às integradoras 41 dias depois. “O processo se inicia com o recebimento e o alojamento dos pintinhos e segue até a data da retirada pela empresa, quando os frangos atingem peso em torno de 3 kg”, explica Brasil, que é criterioso na preservação da segurança sanitária da criação. “Os cuidados são rigorosos para evitar a contaminação das aves por doenças, em especial a salmonela e a influenza aviária, o que inviabilizaria o consumo por humanos. É proibida a entrada de pessoas estranhas no interior da granja, e os veículos que entram na fazenda passam pelo arco de desinfecção, que pulveriza produtos químicos para desinfetar as superfícies”.

O potencial da avicultura também chamou a atenção do produtor rural Henrique Matos, 40, que iniciou a produção junto ao pai e o irmão em Planaltina há seis anos. “Estávamos estudando a piscicultura e procurando uma propriedade para iniciar no ramo, até que encontramos um local que já tinha aves e decidimos arriscar”, relembra. Pouco depois da aquisição da propriedade, foi iniciada a parceria com a Seara para produção de frangos de corte. Considerada moderna e eficiente, a granja da família Matos entrega seis lotes com cerca de 157 mil aves para a integradora anualmente, em média. A quantidade de frangos por lote, assim como a frequência e o número de entregas, é um fator particular de cada propriedade.

“É um modelo de trabalho interessante pela estabilidade que encontramos. Nós recebemos as aves e todo o apoio logístico e técnico necessário para a criação, o que facilita o processo e diminui a chance de erro. Somos responsáveis por uma etapa do processo, em que somos assessorados, fiscalizados pela empresa e pelo GDF, além de acompanhados em cada etapa”, observa Matos. “Também não somos impactados nem para cima e nem para baixo com as mudanças no mercado, já que os preços são fixados em contrato.”

Com mais de 6 mil formados, Fábrica Social é motor para transformar vidas

13/10/2024 17:33

Iniciativa oferece curso de capacitação para pessoas em situação de vulnerabilidade; parte dos materiais produzidos no local é destinada a ações sociais e serviços do GDF. Em uma fábrica, as matérias-primas que entram são transformadas em um produto manufaturado. Na Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF), são os trabalhadores que entram e saem diferentes. Por meio da capacitação profissional e do convívio com outros participantes, eles transformam a própria realidade.Sthephany Santiago, 32, é um exemplo. Ela buscou o programa em uma fase difícil da vida, após perder o irmão e ser vítima de uma tentativa de feminicídio. “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado”, lembra.Hoje, ela já projeta um futuro na área da costura e quer abrir o próprio negócio para trabalhar de casa, dando atenção aos dois filhos. A iniciativa, que já formou mais de 6 mil pessoas, tem o objetivo de promover a educação profissional de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200.

Qualificação

“Os alunos que estão lá, em sua grande maioria,  são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço”

Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda

“O foco do Governo do Distrito Federal é oferecer oportunidades, e sabemos que o conhecimento transforma vidas, por isso este GDF investe na capacitação profissional das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, mostrando o caminho para quem deseja ingressar no mercado de trabalho ou quem sabe até abrir seu próprio negócio”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “O principal é que tenham a chance de garantir sua autonomia, com uma vida digna e honesta”, aponta.

“Os alunos que estão lá, em sua grande maioria,  são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço”, emenda o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.

O gestor também destaca o auxílio pago aos participantes ao longo da formação: “Eles recebem uma bolsa durante o período em que estão lá, de R$ 304 [mais lanche e auxílio-transporte], que, na verdade, é uma ajuda de custo para incentivá-los a não desistir no decorrer. E tem um auxílio de produtividade. Quando os alunos finalizam a parte de instrução, passam para a produção e, no processo de produção, eles recebem um percentual daquilo que é produzido”.

EstruturaO curso, que tem duração de um ano — com aulas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 14h às 18h —, é dividido em nove módulos, que contemplam todas as áreas de uma fábrica, incluindo até gestão de estoque. “Eles saem prontos para o mercado de trabalho”, explica a instrutora Neide Bueno.

“Saem totalmente preparados, sem medo. A Fábrica Social dá esse suporte de que eles precisam, todo o maquinário [são 470 máquinas de costura industriais], tudo que precisam para aprender desde o início da costura, desde o inicial até a máquina de botoneira, caseadeira, bordado… Eles têm todo esse conhecimento aqui”.

Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e a serviços do próprio GDF. É da Fábrica Social que saem, por exemplo, os enxovais usados na rede pública de saúde. O subsecretário de Integração das Ações Sociais, Ricardo Lustosa Jacobina, exalta esse retorno, mas reforça que o maior ganho do projeto é outro.

Mercado de trabalho“O aluno chega aqui sem nenhum conhecimento e aprende a trabalhar”, pontua o gestor. “A devolução do cidadão para a sociedade é um fato. Mas o que acontece? Ele passa a fazer parte do mercado de trabalho. Então ele é qualificado por meio da Fábrica Social para estar inserido no mercado de trabalho. Eu falo que é a ‘fábrica dos sonhos’. A gente não devolve só a questão profissional, devolve dignidade.”Que o diga a aluna Déborah Louise, 36. Ela entrou na Fábrica Social há pouco mais de um ano, para escapar de um quadro depressivo. Depois de deixar o antigo trabalho para cuidar dos filhos, a dona de casa vinha enfrentando dificuldades para retornar ao mercado de trabalho e viu no projeto a oportunidade de se qualificar.

Além do aprendizado, ela descreve como “muito gratificante” a oportunidade de ter produzido enxovais para hospitais, agasalhos para pessoas em situação de vulnerabilidade e lençóis para os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul: “É uma honra muito grande e indescritível, uma sensação incrível, muito prazerosa”.

Tudo isso transformou a vida de muitas pessoas – e disso é a própria Déborah quem fala: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve, colocando em prática no relacionamento interpessoal, no conhecimento adquirido e na oportunidade de estar ajudando ao próximo, ajudando a melhorar o ambiente em que eu estou inserida e compartilhando o meu melhor com as pessoas”.

 

Déficit de vagas no sistema carcerário do Brasil passa de 174 mil

12/10/2024 15:41

Relatório do governo mostra que 664 mil pessoas cumprem penas. O Brasil tem déficit de 174.436 vagas no sistema carcerário. A informação foi divulgada esta semana no Relatório de Informações Penais (Relipen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), segundo o qual a população carcerária no país é de 663.906 presos, enquanto a capacidade das celas físicas é de 488.951 vagas.

Os dados, relativos ao período de janeiro a junho de 2024, mostram ainda que quase a totalidade dos presos é de homens, com 634.617 encarcerados. Já a população feminina soma 28.770 presas, das quais 212 estão gestantes e 117 lactantes. o relatório também mostra que 119 filhos de presas estão nas unidades prisionais.

Além disso, apenas as famílias de 19.445 presos recebem auxílio-reclusão. O benefício, atualmente no valor de um salário mínimo (R$ 1.412,00), é voltado para os dependentes de pessoas de baixa renda presas em regime fechado e que tenham contribuído com a previdência.

São Paulo é o estado com o maior número de presos, com 200.178 encarcerados. Em seguida vem Minas Gerais, com 65.545; Rio de Janeiro, com 47.331; Paraná, com 41.612 e Rio Grande do Sul, com 35.721. Os estados com o menor número de presos são: Amapá, com 2.867; Roraima, com 3.126; Tocantins, com 3.738; Amazonas, com 5.069; e Alagoas, com 5.194.

São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro também são os estados com os maiores déficits de vagas, com 45.979; 19.834; e 15.797, respectivamente. Na sequência vem Pernambuco, cujo déficit é de 12.646; e o Paraná com déficit de 11.325 vagas.

Enquanto isso, o Rio Grande do Norte tem um superávit de 1.601 vagas; o Maranhão é superavitário em 514 vagas; o Mato Grosso em 132; e o Tocantins em 19 vagas.

O relatório mostra ainda que o Brasil tem 183.806 presos provisórios. Destes, 174.521 são homens e 9.285 mulheres. Os presos em regime fechado somam 360.430, dos quais 346.225 são homens e 14.205 mulheres. Os presos em regime semiaberto totalizam 112.980. As mulheres somam 4.761 presas e os homens 108.219. Já os presos no sistema aberto chegam a 4.774, dos quais 4.372 são homens e 402 mulheres.

O relatório mostra ainda que 105.104 presos são monitorados com tornozeleira eletrônica e que a população em prisão domiciliar, que não usa equipamento de tornozeleira eletrônica, aumentou em 14,40%, saindo de 100.433 em dezembro do ano passado para 115.117 em junho de 2024.

Trabalho e estudo
O relatório mostra também que 158.380 presos exercem algum tipo de atividade laboral, dos quais 28.748 exercem o trabalho em ambiente externo e 129.632 executam o trabalho na unidade prisional. São 146.476 homens e 11.904 mulheres que exercem algum tipo de trabalho relacionado a atividades rural, agrícola, industrial, de artesanato, serviços e construção civil.

Em relação ao estudo, o documento mostra que 118.886 presos estão no ensino formal, seja em processo de alfabetização, no ensino fundamental, médio, superior ou em curso técnico com carga horária acima de 800 horas. Desse quantitativo, 108.978 são homens e 9.908 mulheres.

A maioria (57.442) está frequentando o ensino fundamental, seja presencialmente o na modalidade de educação à distância (EaD). Em seguida estão aqueles cursando o ensino médio que somam 37.485. Depois vêm os presos em processo de alfabetização, com 19.908 pessoas. Os presos cursando ensino superior somam 3.467 e os que frequentam cursos técnicos são 1.563.

O relatório mostra também que o sistema carcerário do país disponibiliza 1.763.464 livros nas unidades prisionais e que 30.212 presos realizam atividades de trabalho e estudo simultaneamente, sendo 27.874 homens e 2.338 mulheres.

Deficiência, nacionalidade e documentação
O total de presos com deficiência, até 30 de junho, era de 9.424, dos quais 9.058 são homens e 366 mulheres, dos quais 461 homens e seis mulheres são cadeirantes.

Da totalidade de pessoas no sistema carcerário, 45.628 não têm nenhum tipo de documento; 2.610 são estrangeiros, dos quais 1.473 estão sem informação sobre a nacionalidade.

O documento mostra ainda que 30.156 presos têm doenças transmissíveis, como Aids/HIV, sífilis, hepatite, tuberculose e hanseníase. No período de janeiro a junho de 2024, foram registrados 1.064 óbitos de presidiários. A maioria, 747, foi por motivos de saúde; 100 foram criminais; 32 acidentais, 101 de causas desconhecidas e  84 suicídios.

Novo aparelho de videoendoscopia vai acelerar realização de exames no HRSM

12/10/2024 15:40

Equipamento, comprado a partir de emenda parlamentar do distrital Robério Negreiros, foi entregue nesta sexta-feira (11). O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, nesta sexta-feira (11), um aparelho de videoendoscopia no valor de R$ 400 mil. O equipamento foi adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Robério Negreiros, que esteve presente na unidade hospitalar para fazer, de maneira simbólica, a entrega do aparelho.O parlamentar visitou o Centro de Endoscopia do Hospital Regional de Santa Maria, local onde o aparelho vai ser instalado e possibilitará a realização de exames de endoscopia e colonoscopia. O centro conta com uma sala de repouso com lugar para dois pacientes, a sala de exames e a área de desinfecção.

“Hoje, a satisfação é ver a emenda executada. Este é um aparelho que é importante, que não existia aqui e que vai passar a existir, possibilitando a realização de um exame importantíssimo para prevenir problemas ou identificá-los na fase inicial. É uma chance das pessoas serem tratadas com mais celeridade, sem esperar às vezes mais de 50 dias por um exame deste. É possibilitar um serviço melhor à população”, afirmou Negreiros.

“Um hospital tão grande como esse precisa ter equipamentos cada vez mais modernos. Este tipo de exame sendo ofertado aqui dentro, vai ajudar a dar mais rapidez em diversos diagnósticos e beneficiar nos tratamentos”

                    Eliane Abreu, superintendente do HRSM

Após ver o resultado de sua emenda parlamentar e o retorno que dará aos pacientes da rede pública de saúde, o deputado se comprometeu a colocar no orçamento de 2025 uma emenda parlamentar no valor de R$ 1,5 milhão para ser utilizado dentro do HRSM. “É um valor para que o Hospital de Santa Maria possa, com toda a gestão, oferecer mais equipamentos e atingir a ponta com melhorias, que é o mais importante”.

A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ficou muito feliz com a entrega e destacou a necessidade do aparelho. “Um hospital tão grande como esse precisa ter equipamentos cada vez mais modernos. Este tipo de exame sendo ofertado aqui dentro, vai ajudar a dar mais rapidez em diversos diagnósticos e beneficiar nos tratamentos”, informou.

O equipamento está em fase final de instalação e treinamento e deve ser disponibilizado para utilização nos próximos dias. Ainda é necessário ajustar alguns insumos e recursos humanos para o serviço.A chefe da Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) do IgesDF, Mariana Diniz, ressalta que momentos como esses de entregas são importantes porque, de fato, o parlamentar pode verificar que o recurso que ele destinou, que é um recurso público, realmente foi destinado para aquilo que foi pactuado no exercício anterior.

“É importante para o IgesDF demonstrar que está conseguindo executar, de que tem controle sobre os processos, de que propõe, que executa, que presta conta. Então, momentos como esses, são muito importantes para o instituto e para a população do DF como um todo”, avaliou.

Com a destinação de mais R$ 1,5 milhão para o ano de 2025, a gestora avalia que é mais um passo importante para o IgesDF e mais uma vitória para a população, que ganha com mais equipamentos. “Para o próximo exercício, serão entregues equipamentos de qualidade que vão garantir o bom atendimento aos usuários. Esse valor é somente para o HRSM”, concluiu.

*Com informações do IgesDF

Exposição Nacional de Dorper e White Dorper projeta expansão da ovinocultura

12/10/2024 15:39

Aberto no dia 8, evento prossegue até este domingo (13), no Parque de Exposições da Granja do Torto. Na Granja do Torto, vai até este domingo (13) a 17ª Exposição Nacional das Raças Dorper e White Dorper. Organizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Dorper e White Dorper (ABCDorper) em parceria com o Sindicato dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Brasília (Sincco), o evento reúne criadores de todo o Brasil com o objetivo de promover o intercâmbio técnico e fortalecer o setor no país. As raças dorper e white dorper são altamente valorizadas por sua adaptabilidade ao clima brasileiro e pelo alto rendimento de carne. Segundo especialistas, esses animais raças podem alcançar valores expressivos, com alguns exemplares ultrapassando a marca de R$ 80 mil.  De origem sul-africana, o dorper é conhecido pela qualidade superior da carne e pela resistência a climas secos, enquanto o white dorper é igualmente resistente, mas se diferencia pela coloração branca.

Julgamentos e programação técnica

“Esperamos que esta edição incentive os criadores da região a investir mais na ovinocultura, uma atividade que oferece excelente retorno financeiro e menor custo de produção comparado a outras criações”

Nivaldo Ribeiro da Silva, presidente do Sindicato dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Brasília

Os julgamentos, que começaram no dia 8 vão até este sábado (12), são um dos principais atrativos da exposição. São avaliações técnicas que, feitas por jurados sul-africanos de renome – Philip Strauss, Jannie Visagie e Rikus Van der Merwe –, se concentram na análise da conformação corporal, características físicas e adaptabilidade das raças ao ambiente brasileiro.

A programação inclui debates e palestras sobre manejo, reprodução e sanidade dos animais, com destaque para cursos de atualização para jurados e criadores, oferecidos pela ABCDorper. Esse enfoque educacional contribui para o aprimoramento das práticas de criação no Brasil, ampliando as oportunidades de negócios e o desenvolvimento técnico da ovinocultura.

Intercâmbio comercial

Com mais de mil animais inscritos para julgamento e exposição, a expectativa dos organizadores é superar os recordes de edições anteriores. “Estamos no centro do Brasil, o que facilita a participação de expositores de várias regiões”, afirma o vice-presidente da ABCDorper, Marcos Boechat.

A comercialização de ovinos dorper e white dorper durante a exposição é um dos principais atrativos para criadores e investidores. Os valores dos animais variam de R$ 80 mil, em casos de exemplares de destaque, até preços mais acessíveis para criadores que buscam ampliar seus rebanhos com animais de qualidade.

Fortalecimento da ovinocultura

A exposição representa um marco para o Centro-Oeste, região tradicionalmente mais associada à produção de gado bovino. “Esperamos que esta edição incentive os criadores da região a investir mais na ovinocultura, uma atividade que oferece excelente retorno financeiro e menor custo de produção comparado a outras criações”, reforça o presidente do Sincco, Nivaldo Ribeiro da Silva.O evento também contribui para o desenvolvimento econômico da região, atraindo visitantes e negócios relacionados ao setor agropecuário. Além disso, fomenta o intercâmbio entre criadores do Centro-Oeste, que se beneficiam da presença de especialistas nacionais e internacionais, ampliando as possibilidades de expansão e inovação na criação de ovinos.

Infraestrutura

A estrutura do Parque de Exposições Granja do Torto foi amplamente elogiada pelos participantes, com galpões amplos e confortáveis para acomodar os animais, além de áreas de convivência social e comercialização. A pista de julgamento foi equipada com quiosques e um palco elevado, destinado às fotos dos campeões, proporcionando um ambiente moderno e funcional.

Entre as novidades deste ano, estão os uniformes padronizados para os cabanheiros durante os julgamentos, seguindo um formato testado com sucesso na Exposição Nordestina de Dorper & White Dorper. Outro destaque será a mesa-redonda com os jurados internacionais, agendada para domingo, quando os criadores poderão tirar dúvidas e discutir suas impressões sobre os julgamentos e as raças.

*Com informações da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

Taxa de alfabetização de indígenas no DF é a segunda maior do país

12/10/2024 15:37

Alunos de diferentes etnias aprendem a se comunicar em português como uma segunda língua na rede pública de ensino, com reforço escolar e preservação da identidade cultural. “Na fazenda, um novo dia vai nascendo com o Sol”, lê Raywan Guajajara, de 7 anos. O trecho é de seu livro favorito, O ovo, dos autores Ivan Zigg e Marcello Araújo. Para o pequeno indígena, não apenas a leitura já faz parte da rotina, como também estudar sua matéria favorita: matemática. Raywan faz parte dos 94,5% de indígenas alfabetizados do Distrito Federal – a segunda maior taxa entre as unidades da Federação, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que alcançou 95,1%.Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2022 sobre povos originários, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As unidades escolares do DF destacam-se dentro da rede pública, onde o Governo do Distrito Federal (GDF) investe e cria espaços para valorização da cultura dos povos originários e integração ao currículo escolar.

Raywan estuda na Escola Classe Vila do Regimento de Cavalaria e Guarda (RCG), onde 20 dos 176 alunos são da etnia guajajara, originários de terras indígenas no Maranhão. A professora Luana Severo leciona para o 2º ano do ensino fundamental e explica que a evolução depende de cada aluno, pois, mesmo estando em uma turma coletiva, cada um tem um tempo de aprendizagem que precisa ser respeitado. “As pessoas querem que eles leiam em um ano. Às vezes acontece, às vezes não. Quando a gente aprende uma segunda língua, não é tão fácil”, pontua.

Atualmente, mais de 500 estudantes indígenas estão matriculados na rede pública de ensino do DF, sendo 226 nos anos iniciais e 50 na pré-escola

A escola recebe indígenas de 4 a 13 anos de idade. Ao recepcioná-los, os professores buscam entender o que as crianças já conhecem. Na alfabetização, é trabalhado o vocabulário, depois a formação de frases e, em seguida, a elaboração de pequenos textos. Luana ressalta que muitos dos pequenos não têm a verbalização da língua portuguesa, então é feita uma ligação entre português e tupi, língua originária dos alunos. Outros já vêm com o português mais avançado, permitindo que os profissionais trabalhem como uma língua de acolhimento, sem forçar traduções.

“A importância desse trabalho é a necessidade que eles têm de se comunicar. A pessoa que não tem o português como primeira língua precisa do básico para a comunicação, então a gente tenta pegar o que é essencial para o dia a dia e, depois, o que é necessário para o currículo”, acentua.

Reforço escolar

Em 2024, os coordenadores intermediários que acompanham as escolas da Regional do Plano Piloto receberam uma formação sobre acolhimento e atendimento culturalmente sensível aos migrantes internacionais e indígenas. Atualmente, mais de 500 estudantes indígenas estão matriculados na rede pública de ensino do DF, sendo 226 nos anos iniciais e 50 na pré-escola.

De acordo com a diretora da Escola Classe Vila do Regimento de Cavalaria e Guarda, Simone Rubim Costa de Araújo, a instituição procura reforçar o aprendizado das crianças que sentem mais dificuldade principalmente por causa da língua. Esses estudantes são atendidos individualmente por um professor específico, de uma a duas vezes por semana, durante uma hora.“A partir desse interventivo, trabalhamos as dificuldades que a criança está tendo em sala de aula para que ela consiga acompanhar a turma. Isso tem dado um resultado muito bom, muitas já têm conseguido acompanhar o mesmo ritmo dos outros alunos sem precisar de uma adaptação curricular. Aqui tem uma criança do primeiro período que começou a falar agora; antes, ela só apontava as coisas que queria”, detalha a diretora.

Outra iniciativa da Secretaria de Educação (SEEDF) é oferecer transporte escolar aos estudantes indígenas, de forma que estejam todos matriculados em unidades escolares da regional de ensino mais próximas às aldeias.

Educação sem desaculturação

A secretaria também acolhe indígenas de outros países;  para isso, são elaboradas normativas legais e portarias com material pedagógico específico direcionado a esse público. Esse papel é desempenhado pela Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Educação, que atua na prevenção de qualquer possível violação de direito indígena e qualquer tipo de discriminação.Em 2023, o GDF criou as escolas do Paranoá e de São Sebastião, que acolhem refugiados indígenas venezuelanos. Ao todo, são mais de 100 crianças alfabetizadas na Escola Classe Café sem Troco e na Escola Classe Morro da Cruz.

Segundo a diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da SEEDF, Patrícia Melo, o suporte técnico pedagógico é prestado para as escolas por meio de encontros formativos, voltados para orientar os profissionais que farão um acolhimento culturalmente sensível.A equipe conta com o Caderno Pedagógico Abril Indígena, um documento atualizado todos os anos com orientações que envolvem a legislação vigente, a parte de acolhimento aos estudantes e também sugestões pedagógicas. “A gente coloca vídeos, documentários, literatura, tudo que possa dar apoio ao atendimento feito pelas unidades escolares”, afirma a diretora.

Patrícia reforça que o aprendizado é realizado de forma que as crianças não percam a identidade cultural. “A gente prioriza não só o letramento linguístico desses indígenas ou de migrantes internacionais dentro da rede, mas também um letramento cultural para que eles recebam e aprendam no nosso país tendo a valorização da cultura deles também preservada”, pontua.

Crianças de 2 até 12 anos poderão entrar gratuitamente no jogo do Brasil x Peru; saiba como

12/10/2024 15:35

Serão disponibilizados três mil ingressos promocionais neste sábado (12) para que o pai, a mãe ou responsável, ao adquirir uma entrada válida para a parte superior da Arena BRB Mané Garrincha, ganhe o direito de levar o filho ou a filha à partida de terça-feira (15). Assistir à Seleção Brasileira Masculina de Futebol é um sonho para muitos meninos e meninas, e esse desejo está bem próximo de ser realizado. Neste sábado (12), quando se celebra o Dia das Crianças, serão disponibilizados três mil ingressos promocionais para a partida entre Brasil e Peru pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, que ocorre na próxima terça-feira (15) em Brasília. A entrada permitirá que um adulto leve uma criança de 2 até 12 anos gratuitamente no dia do jogo ao Estádio Arena BRB Mané Garrincha (crianças de até 2 anos já têm gratuidade garantida para todos os setores da Arena BRB).Até as 20h deste sábado, pais, mães e responsáveis poderão adquirir um ingresso para a cadeira superior do estádio que dá direito a levar o seu filho ou filha de 2 até 12 anos na partida pelo preço de apenas uma entrada: R$ 120. A compra deve ser feita no site da Bilheteria Digital e é limitada a um ingresso por CPF.

“Ao pagar menos, se divertir, assistir ao Jogo do Brasil e proporcionar um momento de memória afetiva, o cidadão também vai salvar a vida de pessoa ou de uma família, porque esses alimentos não perecíveis serão destinados a instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade”

Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF

Para garantir a condição, pais e filhos devem levar no dia da partida 2kg de alimentos não perecíveis que serão doados para a campanha Solidariedade Salva, coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Entre os alimentos sugeridos estão macarrão, arroz, feijão, polvilho, leite em pó e achocolatado.

“Em conversa com a Confederação Brasileira de Futebol [CBF], conseguimos essa mobilização”, explicou a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. “Ao pagar menos, se divertir, assistir ao Jogo do Brasil e proporcionar um momento de memória afetiva, o cidadão também vai salvar a vida de pessoa ou de uma família, porque esses alimentos não perecíveis serão destinados a instituições que cuidam de pessoas em situação de vulnerabilidade.”

Ingresso solidárioAlém dessa promoção, a partida entre Brasil e Peru conta com 12 mil ingressos solidários para comercialização, que correspondem a 18% da capacidade total do estádio.

Com esse tipo de ingresso, o consumidor adquire um bilhete pagando metade do valor total, mediante o fornecimento de 2 kg de alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições sociais. Essas entradas podem ser adquiridas na bilheteria física do Ginásio Nilson Nelson e pela internet.

Seleção em Brasília

Os jogadores da Seleção Brasileira desembarcaram em Brasília na sexta-feira (11). Neste sábado, farão o primeiro treinamento no Estádio Bezerrão, no Gama. O local passou por alguns ajustes feitos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) para receber o time.

Até o dia do jogo, os atletas farão mais dois treinos: um neste domingo (13), também no Estádio Bezerrão, e outro na segunda-feira (14), quando os jogadores treinarão na Arena BRB, local da partida válida pela 10ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo Masculina.

Lula sanciona aumento de pena de feminicídio para até 40 anos

11/10/2024 08:39

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa quarta-feira (9) a Lei 14.994/24, que amplia para até 40 anos a pena para o crime de feminicídio. É a maior pena prevista no Código Penal. O texto também tipifica o feminicídio em um artigo específico, e não mais como um tipo de homicídio qualificado. As penas passam de 12 a 30 anos de reclusão para 20 a 40 anos.

Lula se manifestou nas redes sociais após a sanção da lei. “Mais um passo no combate ao feminicídio no Brasil. Ao lado da ministra Cida Gonçalves, sancionei um projeto de lei que agrava a pena de feminicídio, aumentando a pena mínima de 12 para 20 anos, podendo chegar até 40 anos, e agravando penas de outros crimes praticados contra as mulheres. O nosso governo está comprometido e em Mobilização Nacional pelo Feminicídio Zero”.

O texto ainda reconhece o feminicídio como crime hediondo e traz novas previsões de agravantes, situações que podem aumentar a pena do criminoso. São elas: o emprego de veneno, tortura ou outro meio cruel; emboscada ou outro recurso que torne impossível a defesa da vítima; e emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

A nova lei ainda aumenta a pena do condenado que, no cumprimento de penalidade, descumprir medida protetiva. A punição aumenta de detenção de 3 meses a 2 anos para reclusão de 2 a 5 anos e multa.

Além disso, dentre as novidades da lei está a previsão de transferência do presidiário ou preso provisório por crime de violência doméstica ou familiar em caso de ameaça. Dessa forma, se ele ameaçar ou praticar novas violências contra a vítima ou seus familiares durante o cumprimento da pena, ele será transferido para presídio distante do local de residência da vítima.

A proposta com as alterações no Código Penal começou a tramitar no Senado, foi aprovado e seguiu para a Câmara. A aprovação do texto pelos deputados ocorreu em setembro e seguiu para a sanção de Lula.

*com informações da Agência Câmara de Notícias

Dino mantém suspensão de emendas do orçamento secreto

11/10/2024 08:38

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino decidiu nesta quinta-feira (10) manter a suspensão do pagamento de emendas parlamentares RP8 e RP9 (emendas de comissão e de relator ao orçamento), chamadas de "orçamento secreto".

A decisão foi assinada pelo ministro após uma audiência de conciliação realizada na manhã de hoje entre representantes do Congresso e do Executivo.

Dino entendeu que os representantes do Congresso não apresentaram "informações específicas, completas e precisas" para comprovar o cumprimento da decisão da Corte que determinou o fim das emendas do orçamento secreto.

Para o ministro, a liberação das emendas não ocorrerá enquanto medidas de transparência e rastreabilidade dos recursos não forem adotadas plenamente pela Câmara e o Senado.

"Ante o exposto, à  vista das carências quanto ao cumprimento das determinações judiciais, permanece inviável o restabelecimento da plena execução das emendas parlamentares no corrente exercício de 2024, até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir às inteiras a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF", decidiu.

Entenda
Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP 8 e RP 9 são inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o Psol, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continua em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também mandou a Controladoria-Geral da União (CGU) auditar os repasses realizados pelos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Restaurante Comunitário de Sobradinho II reabre nesta sexta (11) com ampliação das refeições

11/10/2024 08:36

Unidade volta à população oferecendo café da manhã, almoço e jantar e com as instalações reformadasA partir desta sexta-feira (11), o Restaurante Comunitário de Sobradinho II vai ampliar a oferta de refeições e passar a servir café da manhã, almoço e jantar, com abertura todos os dias, incluindo domingos e feriados. O equipamento estava fechado temporariamente para manutenção. Nesse período, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) fez melhorias na infraestrutura da unidade, que foi modernizada, e renovou o contrato de prestação de serviço.“Todos os novos contratos preveem o aumento da oferta de refeições e abertura domingos e feriados. Pouco a pouco, à medida que forem sendo finalizados os contratos antigos, nós vamos ampliando a capacidade de atendimento dos restaurantes. Dos 18 equipamentos que nós temos hoje no DF, nove já oferecem café da manhã, almoço e jantar, contando, agora, com Sobradinho II. A expectativa é que, até o final desta gestão, todos já estejam nessa condição”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

A solenidade que marca a reabertura do Restaurante Comunitário de Sobradinho II está marcada para esta sexta, às 11h, em frente à unidade. Toda a população da região está convidada para a festa e também para saborear a tradicional feijoada servida nos restaurantes, sempre às sextas-feiras.Este será o 9º Restaurante Comunitário a oferecer café da manhã, almoço e jantar, funcionando todos os dias, inclusive aos domingos e feriados, e com os valores das refeições a R$ 0,50 o café da manhã, R$ 1 o almoço e R$ 0,50 o jantar. Sobradinho II também tem um motivo especial para celebrar, pois a reabertura será no mesmo dia em que a Região Administrativa comemora 30 anos.

Reabertura do Restaurante Comunitário de Sobradinho II

Data: Sexta-feira (11)
Horário: 11h
Endereço: AR 9 Conjunto ¾ – Sobradinho

*Com informações da Sedes-DF

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