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Criança de 9 anos é mordida na perna por pitbulls em Sobradinho, no DF

28/11/2023 08:09

Menino conseguiu escapar depois que morador levantou cachorro. G1 tenta contato com tutor dos animais.Uma criança de 9 anos foi mordida na perna por cachorros em um condomínio de Sobradinho, no Distrito Federal, neste sábado (25). Vizinhos afirmam que não é o primeiro incidente envolvendo os mesmos cachorros da raça pitbull. Segundo testemunhas, o menino estava indo deixar um primo de 5 anos em casa quando dois pitbulls escaparam de uma casa que estava com o portão aberto. A criança de 5 anos conseguiu fugir.

Após o ataque, a Polícia Militar foi acionada e o dono dos cachorros, Bruno Borges Pinheiro, foi conduzido à 13ª Delegacia de Polícia, em Sobradinho. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o crime de lesão corporal. A reportagem tenta contato com o tutor dos animais.À TV Globo, Lucélio Alencar disse que escutou o menino pedindo ajuda, saiu às pressas de casa e levantou o cachorro, momento em que a criança conseguiu se desvencilhar.

Claudineiz Santos, pai do menino ferido, conta que ele foi levado ao hospital e está bem. O ataque deixou os moradores do condomínio com medo. Para evitar novos acidentes, eles proibiram as crianças de brincarem na rua.

“As crianças não podem mais brincar de jogar futebol na rua. Os meninos que andavam de bicicleta a gente proibiu. Ele deixa o portão aberto e não se importa com a integridade dos moradores do condomínio”, conta o pai da vítima.

CPI em números: às vésperas do encerramento, veja como foi a atuação até aqui

28/11/2023 08:06

32 oitivas, 208 requerimentos apresentados e mais de 101 horas de depoimento são um resumo dos nove meses de CPI. Está marcada para a próxima quarta-feira (29) a reunião para leitura e votação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos da CLDF. O texto será apresentado pelo deputado Hermeto (MDB), relator da comissão, discutido pelos distritais e colocado em votação para aprovação ou rejeição pelo colegiado.

A cerimônia marcará o fim dos trabalhos da comissão, que vem se debruçando há mais de nove meses para investigar a tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro, e a invasão e depredação dos prédios dos três poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. O trabalho intenso da comissão neste período pode ser notado quando olhamos para os números.

Reuniões e depoimentos
A comissão se reuniu no plenário da casa 33 vezes, sendo que em 27 delas realizou oitiva de depoentes. Ao todo, 32 pessoas sentaram-se perante o colegiado para depor. Os distritais sabatinaram uma variada gama de agentes que, de alguma forma, estavam direta ou indiretamente envolvidos nos episódios. Tanto pessoas que teriam participado ou incitado a participação nos ataques, como aqueles que eram responsáveis pela defesa do patrimônio público depuseram na CLDF desde a primeira oitiva, em 2 de março.

Além dos invasores, militares do alto escalão da Polícia Militar do DF e do Exército Brasileiro, integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), entre outras autoridades, prestaram informações dando suas versões sobre os fatos. Em razão de alguns dos depoentes estarem detidos pela participação nos episódios, foi necessária a autorização, pelo Poder Judiciário, para que pudessem comparecer à Casa. Em um dos casos a oitiva foi realizada por videochamada, uma vez que o depoente está preso no Estado de São Paulo. Outras 16 oitivas solicitadas pelos distritais não chegaram a ser realizadas.

 

Requerimentos
No total, 208 Requerimentos foram apresentados pelos deputados durante todo o processo. Desde pedidos para depor, solicitação de informações e documentos junto ao poder público, requisição de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de envolvidos, todas essas informações prestadas à Câmara foram essenciais para as investigações pela comissão.

O primeiro requerimento apresentado foi justamente o que pedia a abertura da CPI para investigar os atos do dia 12/12 e 8/1. O documento foi apresentado no dia seguinte aos ataques de janeiro como forma de resposta à sociedade frente aos trágicos eventos e foi assinado pelos 24 distritais. Todas as informações isentas de sigilo judicial obtidas por meio dos requerimentos podem ser acessadas na página da CPI.

O Ato nº 138 foi o que definiu a composição da comissão, que teve o deputado Chico Vigilante (PT) como presidente, Jaqueline Silva (MDB) na vice-presidência, Hermeto (MDB) como relator e, como membros, os deputados Robério Negreiros (PSD), Joaquim Roriz Neto (PL), Fábio Felix (Psol) e Pastor Daniel de Castro (PP). Como suplentes, participaram os deputados Gabriel Magno (PT), Paula Belmonte (Cidadania), Iolando (MDB), Martins Machado (Republicanos), Roosevelt Vilela (PL), Pepa (PP) e Dayse Amarilio (PSB).

A comissão teve ainda a participação ativa de outros distritais, como os deputados Max Maciel (PSOL) e Thiago Manzoni (PL).

Cobertura
Pela Agência CLDF de Notícias, até o momento, foram publicadas 67 matérias no portal da Casa e cerca de 250 postagens no X (antigo Twitter) relativas à atuação da comissão. Já nas redes sociais Instagram e TikTok, considerando apenas os vídeos postados (Reels), obtivemos mais de meio milhão de visualizações desde o início das coberturas.

Resumo dos números

33 Reuniões da comissão;
32 Oitivas realizadas;
208 Requerimentos apresentados;
101 horas de depoimento;
67 matérias jornalísticas no portal da Casa;
505.896 mil visualizações de vídeos nas redes sociais (Instagram e TikTok).

Christopher Gama - Agência CLDF de Notícias

CLDF concede título de Cidadão Honorário de Brasília ao advogado Raul Canal

28/11/2023 08:05

Nesta segunda (27), às 19h, será realizada sessão solene de outorga de Título de Cidadão Honorário à Raul Canal, advogado especialista em direito médico e odontológico. A homenagem foi requerida (REQ 939/2023) pelos deputados Roosevelt (PL) e Jorge Vianna (PSD).

“O Raul é uma grande personalidade do Distrito Federal que se destaca em diferentes ramos. Este título é um merecimento de todo o seu importante e árduo trabalho em nossa cidade”, ressalta Roosevelt.

Raul Canal tem 58 anos e é natural da cidade de Carlos Barbosa, no estado do Rio Grande do Sul. Mudou-se para o Distrito Federal em 1986, para servir no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, onde atuou até agosto de 1991, ano em que concluiu seu curso de Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UNICEUB).

Atualmente, preside a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM) e a Sociedade Brasileira de Medicina Regenerativa e Terapias Celulares Avançadas (SOBRACEL). O advogado também presidiu órgãos como a CEASA/DF e a Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN).

Além disso, Raul Canal advoga para mais de 50 sindicatos e associações na Capital Federal, é apresentador do programa Pampa e Cerrado no canal TV Brasília e concessionário da Rádio Sucesso News FM (100.5 FM).

“A concessão do título de cidadão honorário promove mais do que a homenagem a um morador da cidade, mas a ratificação de sua importância para o desenvolvimento local. A variedade de áreas de atuação exitosa do Senhor Raul Canal construiu uma relação quase simbiótica entre ele e a Capital Federal nos últimos 35 anos. Então, esta honraria vem por todo este grande histórico”, defende o deputado Jorge Vianna.

Vinícius Vicente (estagiário) - Agência CLDF

Centenários brasileiros: envelhecimento acelerado desafia o país

28/11/2023 08:03

Avaliação é de especialistas ouvidos pela Agência Brasil. A sexagenária Brasília tem exatos 300 habitantes com 100 anos ou mais, segundo o Censo Populacional de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com 103 anos, um desses centenários é Ermando Armelindo Piveta, militar reformado da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e pioneiro na capital federal.

Nascido em Laranjal Paulista (SP) em 1920 – mesmo ano de nascimento do poeta João Cabral de Melo Neto, da escritora Clarice Lispector, do craque Heleno de Freitas e do ator Anselmo Duarte –, Piveta viveu ao menos duas grandes aventuras brasileiras do século 20: a participação na Segunda Guerra Mundial contra as forças do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), e a construção da nova capital federal.

Ermando Piveta diante de Igreja em Fernando de Noronha quando serviu o Exército na 2a Guerra Mundial. Foto: Arquivo Pessoal
Ermando Piveta diante de Igreja em Fernando de Noronha, por Arquivo pessoal
Em setembro de 1942, um mês depois de o Brasil entrar na guerra, Ermano Piveta foi chamado para prestar serviço militar no 4º Regimento de Artilharia Montada do Exército, baseado em Itu (SP). “Naquele tempo não tinha sorteamento. Era convocado”, lembra, em vídeo gravado por sua filha Vivian Piveta e enviado à Agência Brasil.

No ano seguinte, o expedicionário embarcou no navio de passageiro e carga Almirante Alexandrino, que navegou do Rio de Janeiro até Dakar (Senegal), para fazer treinamento no continente africano. Ele atuou na guarda do litoral brasileiro em Fernando de Noronha, Pontal do Cururipe (Alagoas), Natal e no Recife.

Já reformado como segundo-tenente do Exército, Piveta trabalhou em 1958 na construção de Brasília fazendo transporte de areia e cascalho. “Todo mundo falava: ‘Brasília, capital da esperança’. Botei aquilo na cabeça e vim.” Em 1968, ele voltou para morar definitivamente na cidade.

Em abril de 2020, o expedicionário e pioneiro candango, então com 99 anos, ganhou as primeiras páginas dos jornais após receber alta de uma internação de oito dias no Hospital das Forças Armadas (HFA) por causa da covid-19. A receita dele para a boa saúde e longevidade é simples:

“Não beber e não fumar. [Consumir] alimento bom e sadio. [Ter] boa amizade com todo mundo e ganhar a alegria de todos.”

o senhor Ermando Piveta, de 99 anos, ex-integrante da Força Expedicionária Brasileira (FEB), recebeu alta da COVID-19 no Hospital das Forças Armadas (HFA)
Ermando Piveta recebe alta do Hospital das Forças Armadas (HFA) após tratamento de covid-19 - Cb Estevam/Arquivo/CCOMSEx
Longevidade
Centenários como Ermano Piveta representam 0,018% da população brasileira, ou 37.814 pessoas (27.244 mulheres e 10.570 homens) que cruzaram a linha de um século de vida. Os números na casa do milhar parecem modestos diante do total de 203.080.756 habitantes, mas, comparando as somas do Censo de 2010 e a contagem do Censo de 2022, o número de “superidosos” cresceu 66,7% (15.138 pessoas a mais). O dado é indicador da longevidade ascendente da população.

De acordo com o demógrafo Marcio Minamiguchi, do IBGE, esses números podem parecer “curiosidades estatísticas”, uma vez que “a probabilidade de chegar nessas idades extremas é pequena”. Mas, na sua avaliação, o que é mais interessante é que “o fato de ter mais centenários está associado à possibilidade de ter um número maior de pessoas com seus 60, 70, 80 e 90 anos”.

Raciocínio semelhante faz o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Alexandre da Silva.

“A gente deve comemorar é que nós temos mais pessoas chegando aos 100 anos. Isso quer dizer, indiretamente, que tem mais pessoas chegando aos 95, aos 90, aos 85, aos 80. Ou seja, a longevidade cada vez mais é uma constatação mais presente no nosso cotidiano.”

Para a pesquisadora Daniella Jinkings, mestre pela London School of Economics and Political Science (LSE) com dissertação sobre o cuidado dos idosos pelas famílias, os dados revelados são positivos, mas “não estamos preparados para o envelhecimento. Nem a sociedade brasileira, nem o Estado”, pondera em entrevista à Agência Brasil.

“Ainda cultuamos muito a juventude. As pessoas se recusam a envelhecer, ou tratam o idosos de forma pejorativa, colocam o idoso de escanteio como se a partir dos 60 anos fosse uma pessoa completamente inútil. Temos que vencer essa questão cultural, temos que vencer o desafio de integração, temos que reconhecer os idosos como sujeitos de direito, como pessoas que têm condições de decidir sobre a sua própria vida. As pessoas não querem envelhecer porque têm medo de se tornarem inúteis, serem pessoas dependentes.”



Ainda no papel
Quanto à atuação do Estado e às políticas públicas, o país avançou no reconhecimento legal de direitos, reconhece Daniella Jinkings. No entanto, ela assinala que “vários serviços que estão na Política Nacional da Pessoa Idosa, reiterados no Estatuto da Pessoa Idosa, ainda não saíram do papel". "Não temos serviços de cuidado domiciliar, temos uma rede muito pequena de centros dia para pessoas idosas ou de instituições de longa permanência. A integração entre as políticas intersetorialmente ainda é difícil”, avalia.

A pesquisadora também destaca que o envelhecimento populacional no Brasil é “bastante desigual".

"As pessoas com mais poder aquisitivo têm expectativa de vida maior do que as pessoas em situação de vulnerabilidade”, diz Daniella Jinkings.

O livro A Pessoa Idosa na Cidade de São Paulo: Subsídios para a Defesa de Direitos e Controle Social aponta que, na maior cidade do país, por exemplo, “observa-se que quanto mais precária a condição socioterritorial menor a proporção de idosos com idade acima de 75 anos.” A publicação acrescenta que “quanto mais vulnerável a população, maior sua concentração em territórios cujas condições são mais precárias”. Publicado com apoio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o livro está disponível na internet.

No livro, a análise sobre as desigualdades territoriais apresenta as grandes diferenças de condição de vida entre os idosos que residem em distritos centrais, como Moema e Jardim Paulista, “bem mais providos de infraestrutura urbana e serviços”, e os que habitam a periferia, como Brasilândia e Capão Redondo, “de urbanização mais precária.”

População menor
A média da expectativa de vida projetada em 2021 era de 77 anos – de 80,5 anos para mulheres e 73,6 anos para homens. Esses resultados serão atualizados com as estatísticas do Censo 2022, que deverão confirmar a tendência de envelhecimento, notada nas últimas décadas quando além do aumento da longevidade ainda se observou a diminuição do nascimento de bebês. A taxa de fecundidade (também em 2021) era de 1,76 filho por mulher.

A previsão é que no futuro o Brasil terá mais velhos do que crianças. Projeção publicada pelo Ministério da Fazenda - feita pela analista técnica de políticas sociais Avelina Alves Lima Neta – calcula que, em 2060, “para cada 100 pessoas entre 0 e 14 anos teremos 206,2 idosos acima de 65 anos, ou seja, dois idosos nessa faixa etária para cada uma criança ou adolescente (0-14).”

Bem antes disso, a população brasileira começará a diminuir de tamanho por causa da redução da fecundidade. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), assinado pela técnica de planejamento e pesquisa Ana Amélia Camarano, prevê que a população brasileira crescerá até 2030, quando atingirá seu máximo em “aproximadamente 215 milhões.” A partir daí, o desenho da curva se inverte, deixa de ser de crescimento populacional, pois o número de brasileiros começa a diminuir e em 2040 chegará a cerca de 209 milhões, 6 milhões a menos do que na década anterior.

O mercado de trabalho e a Previdência Social serão bastante impactados pelo envelhecimento e pela diminuição da população durante a formação desses cenários. É possível que as pessoas permaneçam trabalhando por mais tempo e que tenham que se tornar mais produtivas – gerar mais valor naquilo que fazem, com menos recurso e/ou em menos tempo.

A análise do Ipea alerta que “aumentar a produtividade do trabalho é condição fundamental para diminuir os efeitos da redução populacional na competitividade da indústria e, por isso, ela deveria ser um dos objetivos centrais das políticas que visem a aumentar a competitividade e criar empregos". "O aumento da produtividade poderia, também, minimizar a redução da massa salarial, que é resultado da diminuição da força de trabalho, e melhorar a relação contribuinte/beneficiário e as condições atuariais atuais do sistema previdenciário”, acrescenta.

O estudo evidencia que cuidar dos idosos vai além da assistência social: “A manutenção do trabalhador na atividade econômica por mais tempo requer políticas de inclusão digital, capacitação continuada, saúde ocupacional, adaptações no local de trabalho, como cargos e horários flexíveis, redução de preconceitos com relação ao trabalho do idoso, melhoria no transporte público, entre outras.” 

“Ganhamos dignidade”, diz diarista com contrato quitado do MCMV

28/11/2023 07:57

Segundo a Caixa, mais de 700 mil contratos estão na mesma situação. Sempre que chovia forte em Abaetetuba (PA), a família de Ariandra Machado Aires, de 25 anos, ficava desesperada. A casa de um só cômodo e feita parcialmente de madeira, parecia querer se desfazer. O aluguel de R$ 300 era o que a diarista e o marido, o pedreiro Marcos, podiam pagar. Com duas filhas, o casal recebeu a notícia que esperavam há seis anos: a chance de morar em uma casa do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. Assim, eles se mudaram para um lugar que a chuva não apavorava mais. A prestação de R$ 80 já era mais acessível.

Mas, na semana passada, Ariandra não acreditou no que viu no celular.

“Parabéns, seu contrato já está quitado! Você foi beneficiado pelo Governo Federal, por meio da Portaria 1248/2023 do Ministério das Cidades e a partir de agora você não precisa mais pagar as prestações do Minha Casa, Minha Vida!”. Ariandra arregalou os olhos e foi descobrir com as vizinhas se aquilo era mais uma fake news chegando pelo telefone.

A diarista, Ariandra Machado Aires, de 25 anos, com sua família em sua casa pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Foto: Arquivo Pessoal
A diarista Ariandra Machado Aires deixou o aluguel para morar pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Foto: Arquivo pessoal
O texto dizia mais: “O Termo de Quitação do seu imóvel estará disponível aqui no App Habitação Caixa. Essa medida beneficia famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada e o Bolsa Família”. Era o caso da família de Ariandra, beneficiária do Bolsa Famíla. Mesmo assim, ainda ficou com dúvida.

“Aí eu mandei mensagem no Instagram do ministro Jader Filho para saber se era verdade ou não”. Ela se surpreendeu quando o ministro das Cidades, pasta responsável pelo programa, respondeu: “é isso mesmo. Se você é beneficiário do Bolsa Família ou BPC e está adimplente com as prestações, a partir de agora, o seu contrato está quitado”.

A história da diarista chamou atenção em Brasília e ela foi convidada para uma cerimônia de apresentação do programa. Assim, ela foi ao Palácio do Planalto participou do evento, que contou com a presença do presidente Lula. “Fiquei orgulhosa de contar a história da minha família”.

Como consultar
Em nota à reportagem, a Caixa Econômica [um dos bancos públicos financiadores do programa Minha Casa Minha Vida] acrescentou que os beneficiários do programa podem consultar se atendem aos critérios estabelecidos para quitação por meio do seu CPF, no site da Caixa. Segundo o banco, mais de 700 mil contratos estão aptos a serem quitados.

“Foi uma das maiores emoções da minha vida”. Além de emoção, muitos resultados práticos. Ariandra, que costuma ganhar cerca de R$ 80 por um dia inteiro de trabalho, agora sabe que o dinheiro virou carrinho de compras para casa. “Para a gente que não tem emprego fixo, se torna complicado. Isso significa dignidade para minha família. Mudou completamente tudo”.

Novidades
Ela recorda que quando mudaram para a casa nova, uma das filhas comemorou que agora teria um chuveiro para tomar banho e que o chão não era tão frio quanto antes. “Tem quintal e pracinha para elas brincarem. Elas nunca imaginaram que poderia ser assim”.

Ela acredita que o programa “Minha Casa Minha Vida” foi transformador para ela e outras pessoas que ela conhece. “Eu passei tantas situações na minha vida morando de aluguel”. Já recebeu pedido do proprietário para desocupar a casa de uma hora para outra. “Fui morar no quartinho atrás da casa da tia do meu marido. Mas agora tudo isso passou”. Acabaram as prestações chegando todo mês. Ficou o lar.

Polícia investiga funcionários suspeitos de extorquir quase R$ 2 milhões de casal de idosos em Brasília

27/11/2023 08:00

Vítimas têm 95 e 97 anos e passaram a pagar preços exorbitantes por serviços dos trabalhadores. Ninguém foi preso. Um grupo de funcionários que prestava serviços para um casal de idosos é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal por extorquir quase R$ 2 milhões das vítimas. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos trabalhavam há anos para as vítimas e passaram a cobrar preços elevados pelos serviços que prestavam.De acordo com a Polícia Civil, os quatro funcionários – três mulheres e um homem – conquistaram a confiança dos patrões, moradores da Asa Sul, bairro nobre de Brasília. A investigação identificou que, por exemplo, as empregadas chegaram a cobrar R$ 5 mil por uma diária de limpeza.

Além disso, o motorista cobrou R$ 70 mil por uma viagem dentro de Brasília, em apenas um dia. As vítimas têm 95 e 97 anos, são servidores públicos aposentados e não têm filhos. Eles eram cuidados por uma sobrinha da idosa, que desconfiou do crime e acionou a polícia.

"Essa exploração impedia que os idosos vivessem na condição de vida adequada. Eles estavam com pouca comida, pouca qualidade de vida e não iam aos médicos. Estavam sofrendo negligência", diz a delegada à frente do caso, Cyntia Carvalho.
O caso é investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

Mandados

Os investigadores cumpriram, nesta quinta-feira (23), quatro mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos, que são da mesma família. Segundo os policiais, o padrão de vida deles não condiz com a renda que eles recebem, de R$ 2,7 mil por mês.

Os suspeitos, segundo a corporação, tinham três carros avaliados em mais de R$ 100 mil, móveis novos e uma TV de 85 polegadas. Seis celulares foram apreendidos, mas ninguém foi preso.

Por causa da suspeita dos crimes, a Justiça emitiu uma medida protetiva para que os funcionários não se aproximem do casal de idosos. Todo material apreendido e as constas bancárias dos suspeitos serão analisadas.

Mega-Sena: aposta do DF acerta quina e leva prêmio de R$ 49 mil

27/11/2023 07:59

Dezenas sorteadas neste sábado (25) foram: 06 - 12 - 13 - 20 - 38 - 60. Aposta premiada na capital foi feita pela internet. Uma aposta simples feita no Distrito Federal acertou a quina do concurso da Mega-Sena sorteado neste sábado (25), e faturou R$ 49 mil. O jogo vencedor foi feito pela internet.Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Homem morre após queda de paramotor em Brazlândia, no DF

27/11/2023 07:57

Segundo bombeiros, vítima tinha 55 anos. Paramotor é composto por paraquedas tipo parapente e conjunto com motor, hélice e tanque de combustível acoplado às costas do piloto. Um homem, de 55 anos, morreu após queda de um paramotor no Incra 6, em Brazlândia, neste domingo (26). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), quando chegaram ao local, por volta das 17h10, constataram que a vítima já estava morta.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ficaram responsáveis pelo local e pela investigação da ocorrência.De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o paramotor é composto por um paraquedas tipo parapente e um conjunto com motor, hélice e tanque de combustível que fica acoplado às costas do piloto.

Santos arrranca empate com Botafogo, que chega a 8 jogos sem vencer

27/11/2023 07:54

Peixe totaliza 43 pontos e se distancia ainda mais do Z4 do Brasileiro. A três rodadas do término do Campeonato Brasileiro, o Botafogo sofreu um empate doloroso em casa (1 a 1) contra o Santos neste domingo (26) . O time carioca vencia por 1 a 0, com gol Danilo Barbosa, quando aos 44 minutos do segundo tempo viu Messias empatar para o Peixe no Estádio Nilton Santos. O Alvinegro, que liderou boa parte da competição, amargou o oitavo jogo sem vencer. Ocupa provisoriamente a vice-liderança, com 62 pontos - mesmo total do Palmeiras em primeiro lugar - mas pode terminar a 35ª rodada em terceiro. Já o Santos se distanciou um pouco mais da zona de rebaixamento. Ocupa provisoriamente o 14º lugar na tabela, com 43 pontos, um a mais que o Vasco (15º).

O Botafogo controlou a primeira etapa da partida desde o início. Logo aos 10 minutos, em cobrança de falta, Eduardo chutou direto para Danilo abrir o placar de cabeça. Dez minutos depois, o time carioca quase ampliou após lançamento de Tchê Tchê para Júnior Santos dentro da área. O atacante se livrou da marcação e chutou forte, a bola desviou no zagueiro Messias e passou rente ao gol de João Paulo. A primeira boa chance de o Santos empatar foi aos 37 minutos, com Gabriel Pires disparando uma bomba de fora da área, que Perri defendeu com categoria.

Na volta do intervalo, o Santos começou pressionando e quase deixou tudo igual aos nove minutos, um bate-rebate dentro da área, que começou após chute de Marcos Leonardo. A bola sobrou para Lucas Lima chutar uma bola perigosa, que ainda desviou antes da defesa ímpar do goleiro Perri.  De todo modo, o lance invalidado por impedimento, mas Perri foi ovacionado pela torcida botafoguense.

Os donos da casa enfileiraram oportunidades para aumentar o placar. A primeira delas aos 14 minutos, em cabeçada de Júnior Santos, desviada por Messias em cima da linha. Depois, aos 30, Janderson recebe cruzamento de Tchê Tchê e cabeceia rente à trave. Aos 41 minutos, Danilo Barbosa quase marca o segundo dele na partida, ao se livrar da marcação e disparar uma bomba, defendida pelo goleiro João Paulo. Quando tudo parecia definido, o Santos empatou aos 44 minutos: Soltedo cobra uma falta curta, dispara para o lado esquerdo, se livra da marcação de Segovinha e cruza para Messias deixar tudo igual: 1 a 1.


Atlético-MG vence e briga pelo título
O domingo foi ótimo para o Galo que fez 3 a 0 no Grêmio, em Belo Horizonte, chegou ao 60 pontos - provisoriamente é o terceiro colocado - e agora também sonha com o título deste ano. Guilherme Arana, Zaracho e Hulk balançaram a rede na Arena MRV.

Com a derrota, o Grêmio comandado pelo técnico Renato Portaluppi saiu do G4,  e segue com 59 pontos. No entanto, até o fim da rodada, as primeira posições na tabela podem mudar novamente.

Reunião entre Vieira e chanceler de Milei indica avanço do Mercosul

27/11/2023 07:53

Encontro com Diana Mondino ocorreu neste domingo (26) em Brasília. O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, avaliou, em coletiva de imprensa neste domingo (26), como “produtiva” a reunião com a deputada argentina eleita Diana Mondino, chanceler designada pelo presidente eleito Javier Milei. Vieira destacou que, a despeito de possíveis falas críticas ao Mercosul, o que vale são as manifestações formais e que há desejo dos dois países em fazer o bloco avançar.

“Conversamos, por exemplo, sobre a possibilidade dos corredores bioceânicos, falamos das negociações externas do Mercosul, falamos também sobre a ampliação e aprofundamento das decisões do Mercosul, tema em que temos coincidência, porque queremos um Mercosul maior e melhor para beneficiar a integração regional”, declarou o ministro.

A presidência do governo brasileiro no Mercosul vai até o dia 7 de dezembro, três dias antes da posse de Javier Milei. O novo presidente já defendeu a saída da Argentina do bloco econômico durante a campanha, mas recuou da ideia e passou a defender apenas mudanças. O Mercosul reúne também Uruguai e Paraguai.

Um dos acordos que está sendo negociado pela presidência brasileira é com a União Europeia. Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. A negociação envolve 31 países.

“Eu indiquei a ela em que áreas, durante essa presidência brasileira do Mercosul, que se encerra agora, e com que outros países e outras regiões estamos negociando. Ela manifestou a satisfação em saber. Para mim o que vale é isso. Nós vamos trabalhar juntos com este governo até o final do mandato e depois com o novo governo, sabendo que há esse desejo de avançar no Mercosul”, declarou.

Posse
Durante a reunião, Vieira recebeu o convite para que o presidente Lula participe da posse do argentino no dia 10 de dezembro. “Não há nenhum tipo de problema, de constrangimento, por qualquer natureza que seja. Os governos organizam as listas de convidados, mandam e os que quiserem aceitam, os que não quiserem não aceitam, mas também há um tratamento diferente para chefes de estado e para convidados diretos”, disse diante da aproximação de Javier Milei e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro disse ainda que não teve oportunidade de repassar o convite ao presidente Lula e que a presença dele na posse está sendo avaliada. “O que foi dito durante a campanha é uma coisa, o que acontece durante o governo é outra. Eu não sei qual será, como eu disse, se o presidente poderá ir ou não. Ele estará chegando de uma longa visita ao exterior e terá a cúpula do Mercosul no Brasil”, justificou.

Vieira reforçou os longos e fortes laços de relação diplomática entre os dois países, os quais transcenderam governos. “O que eu posso dizer é que existe entre o Brasil e a Argentina uma relação muito forte, muito importante, que foi inclusive criada a partir dos entendimentos na década de 80 entre o presidente [José] Sarney e o presidente [Raúl] Alfonsín, que construíram toda a base dessa grande cooperação.”

Entre os setores de cooperação, ele destacou energia nuclear, ciência e tecnologia, informática, comércio, indústria e investimentos. “Tudo isso existe e é muito importante. O presidente Lula tem dito que o importante é o interesse nacional e o projeto nacional”, reforçou.

Brics
Sobre a entrada da Argentina nos Brics, bloco que reúne nações em desenvolvimento, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o ministro apontou que é de interesse do Brasil a entrada do país, mas que cabe ao novo governo avaliar. “O governo argentino, na ocasião, era candidato e o Brasil apoiou, porque é uma iniciativa de interesse do Brasil. É também uma questão de equilíbrio da representação geográfica no Brics e, evidentemente, sendo a Argentina um sócio importante do Brasil.”

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