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Aprova DF já atendeu mais de 5,5 mil alunos com aulões gratuitos para concursos públicos

07/11/2024 08:43

Parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania com a Associação Cresce-DF oferece durante os fins de semana cursos preparatórios para provas de concursos e vestibulares

O sonho de ingressar no serviço público está mais próximo de se tornar uma realidade para a secretária Raimunda de Almeida Nascimento, 55 anos, moradora da Asa Norte. Desde o início da sua carreira profissional, ela mirou em ser uma servidora pública. No entanto, a falta de tempo para se dedicar aos estudos e o alto custo dos cursos preparatórios sempre foram um empecilho. Atualmente, ela é uma das mais assíduas alunas dos aulões do projeto Aprova DF, uma iniciativa gratuita da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com a Associação Cresce-DF, que visa democratizar o acesso à capacitação especializada para concursos públicos.
As aulas presenciais são realizadas todos os sábados e domingos, e as inscrições são abertas a cada início de semana. No total, 25.555 pessoas já se candidataram nos dois meses de execução do programa | Foto: Divulgação/Sejus-DF

Raimunda é uma das 5.590 pessoas atendidas pelos aulões preparatórios gratuitos oferecidos a adolescentes, jovens e adultos interessados em ingressar no serviço público. Desde o seu lançamento, em julho deste ano, já foram realizadas 40 aulas presenciais. Para Thais Menezes, de 24 anos, moradora de Planaltina, esse curso preparatório já a é um passo para ela disputar uma das vagas do concurso do Corpo de Bombeiros do DF.

“Estes números em pouco mais de dois meses destacam a importância do Aprova DF como uma abordagem inovadora para aqueles que não podem arcar com os custos de um curso preparatório. A iniciativa cria oportunidades para mudar a vida dos cidadãos. Com estes aulões, oferecemos a chance de realizar sonhos, contando com os melhores profissionais e horários flexíveis que permitem a participação de todos”

                     Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

Os alunos ainda são submetidos a simulados, e os melhores desempenhos são premiados. As aulas presenciais são realizadas todos os sábados e domingos, e as inscrições são abertas a cada início de semana. No total, 25.555 pessoas já se candidataram nos dois meses de execução do programa.

“Estes números em pouco mais de dois meses destacam a importância do Aprova DF como uma abordagem inovadora para aqueles que não podem arcar com os custos de um curso preparatório. A iniciativa cria oportunidades para mudar a vida dos cidadãos. Com estes aulões, oferecemos a chance de realizar sonhos, contando com os melhores profissionais e horários flexíveis que permitem a participação de todos”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Aprova DF fortalece a inclusão
As aulas são ministradas sempre das 8h às 17h, no Edifício Oscar Alvarenga, na Quadra 3 do Setor Comercial Sul, com quatro matérias por dia – entre elas, direito administrativo, direito constitucional, informática, língua portuguesa, redação, matemática, raciocínio lógico, realidade brasileira e atualidades.

Além do conteúdo educacional, o projeto fornece aos participantes kits lanche, apostilas impressas e material escolar básico, como canetas, lápis e cadernos. As inscrições são feitas de forma avulsa para cada matéria e estão disponíveis através do site oficial, acessível pelo perfil @aprovadf no Instagram ou presencialmente, de quarta a sexta, das 7h às 13h, no local do projeto. Caso as vagas não sejam 100% preenchidas ou haja desistências, os alunos podem se inscrever diretamente no horário das aulas.

Segundo Eduardo Campos, presidente da Associação Cresce DF, o Aprova DF, “além de contemplar estudantes com restrições econômicas, visa também fortalecer a inclusão”.

*Com informações da Sejus-DF

 

GDF chega à marca de mil escrituras e contratos entregues nos programas Pró-DF e Desenvolve-DF

07/11/2024 08:36

O número foi atingido após a concessão de mais 96 documentos em solenidade nesta quarta-feira (6) no Palácio do Buriti; alguns eram aguardados há duas décadas

O Governo do Distrito Federal (GDF) alcançou a marca de mil escrituras e contratos entregues no âmbito dos programas de desenvolvimento econômico Pró-DF e Desenvolve-DF desde 2019, com a concessão de 96 novos documentos em solenidade na manhã desta quarta-feira (6), no Salão Branco, do Palácio do Buriti. A milésima escritura foi concedida pelo governador Ibaneis Rocha ao sócio da cervejaria artesanal Hop Capital Beer, Jorge Sette.

“Esse foi um trabalho que nós fizemos desde a época da transição em 2018, quando nós começamos a estudar e ler todas as leis que existiam e as dificuldades. Fizemos o compromisso de que iríamos tirar esse peso das costas dos empresários do Distrito Federal e iríamos avançar com a regularização do Pró-DF para poder dar essa segurança que é necessária para geração de emprego e renda. É isso que tem feito de Brasília uma cidade que cresce cada vez mais com a empregabilidade”, destacou Ibaneis Rocha.

Segundo Ibaneis Rocha, a regularização do Pró-DF é uma das medidas que fazem de “Brasília uma cidade que cresce cada vez mais com a empregabilidade” | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Durante o discurso, o chefe do Executivo lembrou que este GDF revisou a legislação do Distrito Federal em vários sentidos, com iniciativas como a criação de leis para regularização de terras e a regulamentação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub). “Fizemos uma remodelação de toda a legislação do DF e isso tem feito com que o empresariado que está aqui tenha tido cada vez mais coragem de investir na nossa cidade”, afirmou.

Ibaneis Rocha também anunciou a terceira atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) para o próximo ano, após as revisões de 2019 e 2022. “Ano que vem nós estaremos entregando à Câmara Legislativa (CLDF) a nova Luos do DF, que vai ser um marco de crescimento para a nossa cidade. A gente faz isso tudo numa parceria transparente com a CLDF e com o trabalho dos nossos secretários e presidentes de empresas”, acrescentou.

O empresário Jorge Sette contou que aguardava a regularização do espaço da Hop Capital Beer no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) há seis anos. “Ficamos muito felizes de estarmos recebendo das mãos do governador. Essa documentação é um impulsionador, nos motiva a continuar investindo e gerando emprego”, garantiu. Hoje, a empresa emprega 30 pessoas de forma direta e quase 200 indiretamente, além de contratar por ano 130 bandas de rock para eventos realizados no espaço.

Jorge Sette: “Essa documentação é um impulsionador, nos motiva a continuar investindo e gerando emprego” | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília

A vice-governadora Celina Leão reforçou o papel do governo de criar condições para o setor produtivo investir cada dia mais na cidade. “Apoiar e dar condições aos nossos empresários são passos fundamentais para uma economia sólida e sustentável. Essa entrega, realizada pelo governador Ibaneis, é resultado de um trabalho intenso para sanar esse problema que há décadas se arrastava e, neste GDF, está sendo definitivamente solucionado, dando segurança para que os empresários possam trabalhar e gerar emprego e renda para a nossa cidade”, comentou.

O presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos, destacou o simbolismo da cerimônia. “É com muita satisfação que a gente chega à milésima escritura. Quase toda sexta-feira, a gente faz entregas na Terracap e é muito simbólico e emocionante. É com muita alegria que levamos a todos esse documento. Isso é desenvolvimento, geração de emprego e renda, e segurança jurídica”, pontuou.

“Essa marca de mil escrituras corresponde a 14.180 empregos diretos gerados por meio de um compromisso do governo com o setor produtivo”

Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, salientou que as mais de mil empresas beneficiadas com as concessões de escrituras e contratos têm papel fundamental na geração de emprego da cidade. “Esses empreendedores já fazem a diferença na nossa cidade. Essa marca de mil escrituras corresponde a 14.180 empregos diretos gerados por meio de um compromisso do governo com o setor produtivo, e nós calculamos que alcançaremos o número de 43 mil novos empregos”, adiantou.

Segurança jurídica

Desde 2019, a legislação foi aperfeiçoada para regularizar e solucionar problemas históricos do Pró-DF. Para isso foi criado o sistema de concessão de uso do Desenvolve-DF. A nova lei viabilizou a desburocratização do processo de acesso a imóveis da Terracap por meio da aquisição da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) com prazo de 20 anos, prorrogável por igual período. Na prática, o empresário passa a ocupar, com segurança jurídica, um lote da Terracap, contribuindo com um preço público pela concessão – após um prazo de carência de dois anos – e assumindo o compromisso de meta de geração de empregos no local.

A solenidade marcou a entrega de documentos de lotes da Terracap em diversas regiões administrativas | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília

O diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, lembrou o processo do governo para repensar o Pró-DF e criar o Desenvolve-DF. “Estamos aqui diante de centenas de empresários que acreditaram no programa que começou bem e depois virou um esqueleto no armário. A revisão que fizemos foi como um renascimento do Pró-DF com novas premissas”, disse. “Este sucesso aqui celebrado hoje vem da responsabilidade de uma gestão eficiente e focada em soluções e da capacidade deste GDF de ouvir o setor produtivo”, complementou.

Na solenidade também foram entregues documentos de lotes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) em diversas regiões administrativas. No caso dos terrenos do programa Pró-DF, o governo garantiu a regularização de espaços de empresas em funcionamento que geram emprego e renda para a capital federal. Já os beneficiários do Desenvolve-DF conquistaram a CDRU para construir sedes ou filiais.

Maria Luzia Jesus Soares tentava regularizar a situação da escola que comanda em Santa Maria há mais de 20 anos | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília

A empresária Maria Luzia Jesus Soares foi uma das beneficiadas. De acordo com ela, a espera pela regularização do terreno da escola que ela comanda em Santa Maria, onde atende 141 crianças e emprega 40 funcionários, era de 28 anos, quando ela se inscreveu no Pró-DF com a esperança da escritura, mas viu o processo ser cancelado.

“Vim para cá hoje chorando. Porque tento regularizar essa situação há mais de 20 anos”, contou. “Nunca fiquei fechada porque eu também faço um trabalho social. Estou muito feliz hoje porque é a segurança jurídica do meu negócio”, destacou.

À frente da Associação de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia, a presidente Eliane Costa, ressaltou que este foi o único governo que buscou resolver os imbróglios do Pró-DF. “Estou há 10 anos nessa luta porque prestamos consultoria para empresários no sentido de ajudar a regularizar. Este foi o único governo que mudou a lei e desemperrou o programa”, apontou.

“Costumo dizer que o Pró-DF não é só um papel. É a vida dos empresários. Muitos morreram sem ver esse papel. Então estou feliz demais de saber que muitos outros terão o prazer de ver isso acontecer hoje”, comentou. De acordo com ela, a associação e outras entidades participaram de diversas reuniões com o governo para auxiliar na consolidação da nova legislação que permitiu a entrega das escrituras e contratos.

 

Estudo avalia disparidades no serviço público entre grandes cidades

07/11/2024 08:35

Pesquisa considera diferenças entre os 100 municípios mais populosos

Rio de Janeiro (RJ), 29/08/2024 - Rio Faria-Timbó, na comunidade de Manguinhos, zona norte da cidade. Um esgoto a céu aberto. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Municípios das regiões Sudeste e Sul têm melhor desempenho em relação às políticas públicas estabelecidas nas áreas de saúde, educação, saneamento e segurança. É o que revela o estudo Desafios da Gestão Municipal 2024, que avaliou o desempenho dos 100 municípios mais populosos do Brasil em relação a essas políticas. A comparação foi estabelecida a partir de indicadores públicos para essas áreas, como a taxa de mortalidade por habitante, a quantidade de crianças matriculadas e o acesso a atendimento pré-natal, entre outros.

O estudo, em sua sexta edição, foi realizado pela consultoria Macroplan e pode ser consultado aqui.

As cidades analisadas detêm cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB), mas tem desafios particulares. O índice apontou situação melhor nas regiões Sudeste e Sul, onde estão os 25 municípios melhor avaliados. Goiânia (27ª) e Palmas (28ª) são as cidades com melhor classificação fora das duas regiões. As cinco cidades com melhores índices foram Maringá (PR), em primeiro lugar, seguida por Franca (SP), Jundiaí (SP), Uberlândia (MG) e Curitiba (PR).

Os únicos estados com cidades entre as 25 melhores foram o Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e o Espírito Santo. O Norte e o Nordeste aparecem com 16 cidades entre as 25 pior avaliadas no ranking, que tem também grande presença de municípios do Rio de Janeiro, seis ao todo, dos quais cinco da Baixada Fluminense.

As cinco últimas posições couberam às cidades de Nova Iguaçu (96ª), Porto Velho (97ª), Belford Roxo (98ª), Duque de Caxias (99ª) e Macapá (100ª). A diferença de pontuação entre a primeira colocada, com índice de 0,765, e a última, com 0,403, demonstram que o atendimentos com políticas públicas tem peso consideravelmente menor, mesmo considerando populações parecidas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população em Maringá estava na casa dos 410 mil habitantes em 2022, enquanto Macapá tinha pouco mais de 442 mil moradores registrados no mesmo ano. Pesa a pobreza da capital, com menos de metade do PIB per capita da cidade do interior do Paraná.

Em nota, a coordenadora do estudo e diretora de estudos e dados da Macroplan, Adriana Fontes, avaliou que  “o Brasil sempre foi conhecido pela elevada desigualdade que se reflete no desempenho dos municípios. O estudo aponta resultados muito distintos entre municípios com tamanho de população similar dentro de uma mesma região. Gerir com base em evidências, trabalhar em cooperação com outros entes da Federação, buscar as boas práticas de outras cidades e dar continuidade às políticas públicas exitosas é fundamental para evoluir de forma mais acelerada, evitando desperdícios de recursos e reduzindo desigualdades”.

Os indicadores agrupados compreenderam o período entre 2010 e 2023, criando um índice próprio, com critérios semelhantes ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que acompanhou a trajetória dos dados municipais nas últimas cinco gestões.

O recorte estabelecido determinou uma maioria de cidades estudadas na Região Sudeste, sendo 30 dos municípios na lista em São Paulo, unidade federativa mais representada. Na contramão, os estados do Acre, de Alagoas, do Amapá, Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, de Rondônia, Roraima, Sergipe e do Tocantins têm somente suas capitais avaliadas. Brasília, no Distrito Federal, não foi considerada.

 

Brasil deve abrir quase meio milhão de vagas temporárias

06/11/2024 08:25

Por Francisco Coelho 

 

A temporada de vagas temporárias para o período de festas de fim de ano e para o reforço nas vendas da Black Friday está aberta. Os profissionais contratados nesta época têm a oportunidade de garantir uma vaga fixa no mercado de trabalho.

Todos os anos, as empresas se preparam para um grande volume de produção e vendas durante as promoções e celebrações de fim de ano. Essa é a melhor época para o setor de comércio e serviços. Neste ano, a expectativa é de estabilidade nas contratações temporárias em comparação com o ano passado.

De acordo com a Associação Brasileira do Trabalho Temporário, cerca de 450 mil vagas serão abertas nos últimos dois meses do ano. Dessas, 45% serão na indústria, 35% nos serviços e 15% no comércio. O mesmo levantamento projeta que 90 mil trabalhadores poderão ser efetivados após o período festivo.

O sonho de muitos trabalhadores temporários é a efetivação. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o Brasil tem aproximadamente sete milhões de desempregados. Para conquistar a tão sonhada vaga efetiva, é necessário dedicação e controle da ansiedade.

Segundo a especialista Tiane: “Pessoas pró-ativas e realizadas são fundamentais... para ter uma entrega muito satisfatória dentro das empresas.”

Existem várias formas de contratação temporária, mas a principal é o contrato de experiência. Esse contrato, com duração de até 90 dias, permite que o empregado e a empresa se adaptem mutuamente. Caso a demissão ocorra dentro desse período, a empresa não é obrigada a pagar a multa do FGTS nem a liberar o seguro-desemprego.

Copom decide nesta quarta em quanto eleva juros básicos

06/11/2024 08:15

Taxa Selic, em 10,75% ao ano, deve subir 0,5 ponto. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (6) em quanto elevará a taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e o impacto da seca sobre o preço de energia e alimentos trouxeram a indefinição se o colegiado subirá os juros básicos pela segunda vez em mais de dois anos.

Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 0,5 ponto percentual nesta reunião, para 11,25% ao ano, e encerrar 2024 em 11,75% ao ano. No comunicado da última reunião, em setembro, o Copom justificou a alta dos juros com base na resiliência da atividade econômica e nas pressões sobre o mercado de trabalho.

Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Após passar um ano em 13,75% ao ano entre agosto de 2021 e agosto de 2022, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões, de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, no menor nível desde fevereiro de 2022, mas começou a elevar a Selic em julho deste ano.

Inflação
Na ata da reunião mais recente, o Copom informou que o cenário econômico exige uma política monetária contracionista e não descartou um aumento no ritmo de alta dos juros. Os membros do colegiado afirmaram que todos concordaram em iniciar o ciclo de alta de forma gradual, principalmente pelo contexto de incertezas domésticas e externas.

Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2024 subiu de 4,38% há quatro semanas para 4,59%. Isso representa inflação acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou em 0,44%, puxado pela bandeira vermelha nas contas de luz e pelo preço dos alimentos, que subiu por causa da seca no início do semestre.

Em setembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que a seca prolongada terá impacto no preço dos alimentos. Na ocasião, o ministro defendeu que o choque de oferta de alimentos não seja resolvido por meio de juros.

Nos últimos meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos e os serviços têm puxado a inflação. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,42% em 12 meses, cada vez mais próximo do teto da meta para 2024.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta
Para 2024, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4,31% , mas a estimativa foi divulgada antes da alta recente do dólar e do impacto da seca. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.

Com disparada do dólar e dúvidas sobre contas públicas, BC deve acelerar ritmo de alta e subir juro para 11,25% ao ano, prevê mercado

06/11/2024 08:12

Decisão do Comitê de Política Monetária será anunciada após as 18h. Se confirmada, essa será maior elevação dos juros básicos desde maio de 2022; ou seja, em dois anos e meio. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (6) e deve acelerar o ritmo de elevação dos juros básicos da economia. A decisão será anunciada após as 18h.

De acordo com projeção do mercado financeiro, a Selic deve subir de 10,75% para 11,25% ao ano, uma elevação de 0,5 ponto percentual. Se confirmado, esse será o segundo aumento seguido, e o maior desde maio de 2022, ou seja, em dois anos e meio.

A decisão do Copom sobre o patamar da taxa de juros ocorre em meio à forte alta do dólar, que acumulou aumento, em 2024, de 19,2% até segunda-feira (4) – cotado a R$ 5,78. Segundo analistas, esse é mais um fator a pressionar a inflação.De maneira geral, a taxa de câmbio pode ter influência nos preços domésticos em diferentes frentes, como por meio da importação de produtos e insumos ou mesmo pela equiparação dos preços praticados no Brasil com o mercado internacional.Eleições americanas

A pressão sobre o dólar, por sua vez, decorre de fatores externos, como as eleições nos Estados Unidos, e internos — a dúvida dos investidores sobre o ajuste das contas públicas.

A eleição nos EUA, segundo analistas, tem o potencial de pressionar ainda mais a moeda norte-americana no caso de vitória do candidato republicano Donald Trump, que promete medidas protecionistas para frear as importações — resultado no menor ingresso de divisas no Brasil.


No campo doméstico, o mercado aguarda, reticente, a equipe econômica finalizar e anunciar propostas de cortes de gastos. O objetivo é manter de pé o arcabouço fiscal, a regra atual para as contas públicas — sem a qual cresce a percepção descontrole fiscal e alta maior no endividamento.

O Banco Central também tem citado o aumento de gastos públicos com um fator que pressiona a inflação, juntamente com atividade econômica em alta e um mercado de trabalho aquecido.

"Diante de um cenário ainda desafiador, com taxa de câmbio em nível mais depreciado do que na reunião anterior, mercado de trabalho apertado, e núcleos de inflação e expectativas ainda acima da meta, as autoridades devem julgar apropriado este aumento do ritmo [de alta do juro], avançando mais rapidamente em território contracionista", avaliou o Itaú, em comunicado.
Como as decisões são tomadas
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, no sistema de metas de inflação, o Banco Central olha para o futuro, e não para a inflação corrente, ou seja, dos últimos meses.

Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.

Neste momento, a instituição já está mirando na meta considerando o próximo ano, e o primeiro semestre de 2026.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%;
A partir de 2025, o governo mudou o regime de metas de inflação, e a meta passou a ser contínua em 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5% sem que seja descumprida;
Na semana passada, os economistas do mercado financeiro estimaram que a inflação de 2024 somará 4,59% (acima do teto da meta anual) e, a de 2025, 4,03%, e de 3,61% em 2026.
Em setembro, o Banco Central estimou que as projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência estavam em 4,3% em 2024, 3,7% em 2025 e 3,3% em 2026.
Efeitos na economia
De acordo com especialistas, uma taxa de juros maior no Brasil tende a ter algumas consequências na economia. Veja abaixo algumas delas:

▶️ Reflexo nos juros bancários: a tendência é que a alta da queda da Selic influencie as taxas cobradas dos clientes bancários. Em setembro, a taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas somou 39,9% ao ano, o maior nível desde junho de 2024 (40% ao ano).

▶️Crescimento da economia: com juros mais altos, a expectativa é de um comportamento mais contido do consumo da população e, também, de mais dificuldades aos investimentos produtivos, impactando negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda. Nos últimos meses, porém, os dados de atividade têm surpreendido positivamente.

▶️ Piora das contas públicas: juros mais altos também desfavorecem as contas públicas, pois aumentam as despesas com juros da dívida pública. Em doze meses, até agosto de 2024, a despesa com juros somou R$ 854 bilhões (7,55% do PIB).

▶️Impacto nas aplicações financeiras: investimentos em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures, porém, terão um rendimento maior, com o passar do tempo, do que seria registrado com juros mais baixos. Isso pode contribuir para diminuir a atratividade do mercado acionário.

Trump é eleito presidente dos EUA

06/11/2024 08:09

O candidato republicano Donald Trump, 78 anos, venceu as eleições presidenciais ao garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos, aponta projeção da Associated Press desta quarta-feira (6).

A vitória de Trump foi anunciada por volta das 7h30 desta quarta após o republicano vencer o estado-chave de Wisconsin e ultrapassar a marca de 270 delegados --uma margem inalcançável para sua concorrente, a democrata Kamala Harris, ainda que a contagem de cédulas pelo país não tenha sido totalizada. Sua vitória repercutiu no mundo todo e líderes mundiais o parabenizaram.

Além de Wisconsin, Trump também venceu em outros estados decisivos, como Pensilvânia, Carolina do Norte e na Geórgia, e está à frente em Michigan, Nevada e Arizona.

Durante a madrugada, antes mesmo de Kamala reconhecer a derrota, Trump já fez um discurso da vitória na Flórida. Ele falou sobre imigração ilegal, disse que seu slogan será 'promessas feitas serão cumpridas' e pregou a união entre todos os americanos.

Segurança pública do DF é reforçada com a nomeação de mais de mil policiais civis e penais

06/11/2024 08:06

Ato ocorreu nesta terça-feira (5) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, após o governador Ibaneis Rocha autorizar o ingresso de 791 policiais civis e 272 policiais penais às forças de segurança. A segurança pública do Distrito Federal recebeu o reforço de 1.063 profissionais nesta terça-feira (5), com a nomeação de 791 policiais civis e 272 policiais penais, assinada pelo governador Ibaneis Rocha, em cerimônia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Dos 791 policiais civis, 198 são escrivães de polícia e 593 agentes de polícia. Outros 272 policiais penais vão compor o quadro da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF).

As nomeações foram possíveis graças à articulação do Governo do Distrito Federal (GDF) no Congresso Nacional para alterar a Lei Orçamentária Anual (LOA), permitindo o aumento do quadro e a contratação dos profissionais. O governador Ibaneis Rocha elogiou essa articulação que permitiu as contratações e citou o trabalho unificado das forças de segurança do Distrito Federal, executado desde 2019.“Esse resultado a gente está colhendo com os números da segurança pública dentro da nossa cidade. Temos os menores índices de homicídios e a melhoria este ano ー ainda não é o que nós queremos ー também na questão do feminicídio. Agora, com as nomeações desses 791 policiais civis e 272 policiais penais, a gente pretende controlar melhor o crime. Sabemos que os estados que não tiveram esse controle na hora certa foram invadidos pelo crime organizado e hoje tem muita dificuldade de o estado recuperar a sua condição”, alertou.

 

Ibaneis Rocha lembrou, ainda, das posições ocupadas pelo DF em rankings na área da segurança e da qualidade de vida da população. “Somos, hoje, a segunda capital mais segura do Brasil e a primeira em qualidade de vida. Isso é orgulho para todos nós que estamos aqui no Distrito Federal, é um orgulho para a classe política da nossa cidade, é um orgulho muito grande para vocês que têm famílias escolhendo o Distrito Federal como a terra para se morar, para se criar famílias e para se viver em paz”, acrescentou o chefe do Executivo.

“São mais de mil policiais ajudando a transformar o Distrito Federal na capital mais segura do Brasil”

Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, reforçou os dados referentes ao DF e a importância de se recompor os quadros das polícias. “Nesse período que nós ficamos sem concurso tivemos um grande prejuízo no que diz respeito ao efetivo. Agora este GDF restabelece o equilíbrio, são mais de mil policiais ajudando a transformar o Distrito Federal na capital mais segura do Brasil. Hoje nós somos a segunda capital mais segura, estamos ainda atrás de Florianópolis (SC), e temos a certeza que vamos conseguir”, pontua.

Já o Secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, disse que o crime organizado se combate com inteligência, investigação de qualidade e controle nos presídios. “Todas as grandes facções do nosso país se originaram na penitenciária e esse controle efetivo é o que consegue tornar as cidades mais seguras”, disse.


David Nunes: “É uma missão de grande responsabilidade, mas também é algo que dá orgulho, dá prazer e motiva por ter a responsabilidade de zelar, de prezar, de manter a segurança pública da capital do Brasil”

O delegado-geral da Polícia Civil do DF, José Werick de Carvalho, desejou sucesso aos novos colegas de corporação: “Que vocês contribuam para que a PCDF continue sendo referência nacional na resolução da criminalidade. Se dediquem com compromisso e comprometimento para preservar a vida, a igualdade, o patrimônio e a liberdade das pessoas. O melhor mecanismo para que se faça isso é uma investigação de excelência.”

A importância de cuidar da capital


Camila Rodrigues descreve o novo trabalho com um misto de emoção e senso de responsabilidade


Um dos nomeados é o agente de polícia David Nunes, de 28 anos. Ele não escondeu a emoção ao narrar a importância do cargo que vai exercer. “É uma missão de grande responsabilidade, mas também é algo que dá orgulho, dá prazer e motiva por ter a responsabilidade de zelar, de prezar, de manter a segurança pública da capital do Brasil, que tem os Três Poderes, tem toda essa representação diplomática”, avaliou.

A policial penal Camila Rodrigues descreve com emoção e senso de responsabilidade semelhantes com todas as características da capital de todos os brasileiros. “O DF é o centro do poder, tendo todos os monumentos, tendo toda essa significância, onde estão os chefes do Executivo nacional e local, do Legislativo, o STF, o Congresso, o Planalto. É imprescindível que aqui seja um lugar mais seguro. Pesquisas recentes demonstram que o DF é um lugar seguro para se viver. Então, é muito importante investir nas políticas públicas para fortalecer a segurança”, afirma.

 

Proteção à mulher: DF registra um agressor preso a cada duas horas

06/11/2024 08:04

Flagrantes são registrados, em maioria, nos finais de semana; ações têm impacto no número de feminicídios, que estão em queda este ano. Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que a cada duas horas, em média, um agressor foi preso em flagrante no Distrito Federal pela prática de violência doméstica, totalizando 3.225 prisões entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O estudo, desenvolvido pela Subsecretaria de Gestão da Informação, mostra, ainda, detalhes da prática da violência, como dias de maior ocorrência do crime, idades das vítimas e reincidência dos agressores.


Secretaria de Segurança Pública orienta que denúncias precisam ser feitas: “Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, afirma o titular da pasta, Sandro Avelar | Foto: Divulgação/SSP-DF

“A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura”

Giselle Ferreira, secretária da Mulher

“Estamos aprofundando os estudos sobre a violência contra mulher, buscando detalhes da prática deste crime, cujo enfrentamento é prioridade de todo o governo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossa atuação se baseia na integralidade das ações e visa tanto à redução dos casos quanto à proteção das vítimas. Portanto, estudos como esse são essenciais para o direcionamento de nossas ações.”

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância do enfrentamento do crime:  “A atuação constante do GDF na proteção e promoção dos direitos das mulheres reforça o compromisso com uma sociedade mais justa e segura. Com iniciativas abrangentes e programas de acolhimento, estamos empenhados  em garantir apoio, capacitação e segurança para as mulheres em todas as regiões do DF. Essa presença ativa reflete uma gestão comprometida em transformar vidas e promover um futuro com mais oportunidades e igualdade”.

Crimes

Os fins de semana são os dias que concentram maior incidência da prática delituosa. Ao todo, 36% dos crimes ocorreram aos sábados e domingos, principalmente no período noturno.

15.107

Total de ocorrências envolvendo agressões a mulheres no DF, de janeiro a setembro deste ano

A lei nº 11.340/2006, a chamada Lei Maria da Penha, define violência doméstica ou familiar como toda ação ou omissão, baseada no gênero, que cause morte, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, no âmbito da unidade doméstica, da família e em qualquer relação íntima de afeto, em que o agressor conviva ou tenha convivido com a agredida.

Na maior parte das ocorrências, os diferentes tipos de violência acontecem de modo conjunto, ou seja, um registro pode incidir violência psicológica, física e patrimonial. Em 34,2% das 15.107 ocorrências no período de janeiro a setembro deste ano, houve incidência de crimes de violência física. Em 85% desse total, também foi registrada violência moral e psicológica. 

A violência afeta todas as idades, mas a maioria das vítimas está na faixa etária de 18 a 39 anos, concentrando 59,2% dos casos. Já em 26,4% das ocorrências, as vítimas tinham entre 30 e 39 anos.

A maioria dos autores, por sua vez, encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos, com participação de 60,4% do total. A reincidência é outra informação obtida durante a análise: 1.440 autores, ou seja, 12% do total de autores masculinos durante o período de janeiro a setembro, são reincidentes.

Outro dado é que os crimes ocorrem principalmente no interior de residências, em 82,5% dos casos.

Registro da ocorrência

A denúncia é o principal mecanismo para combater e coibir as diferentes violências contra a mulher. Além das delegacias circunscricionais e das duas delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam I e Deam II), as ocorrências do crime podem ser registradas,  por meio da Maria da Penha Online, em que a vítima pode solicitar, inclusive, Medida Protetiva de Urgência (MPU).

“Esta é uma luta de todos nós, por isso é muito importante que a população esteja engajada e denuncie”, reforça o titular da SSP-DF. Para denunciar, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios: denúncia online, e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, telefone 197/opção zero e WhatsApp (61) 98626-1197. Para emergências, a Polícia Militar (PMDF) deverá ser acionada, por meio do telefone 190.Proteção à mulher

A atuação da Secretaria da Mulher (SMDF) é ampla e integrada, atendendo o público feminino em todas as suas necessidades. Essa rede de apoio inclui a Casa da Mulher Brasileira, os espaços Acolher, que oferecem suporte para mulheres e autores de violência, e o Centro Especializado de Atendimento e Proteção à Mulher, com unidades em várias regiões. Além disso, os comitês de proteção à mulher, distribuídos pelo DF, reforçam a segurança e assistência local.

A SMDF também oferece auxílios financeiros, como o Aluguel Social para vítimas de violência, e o programa Acolher Eles e Elas, que destina um salário mínimo mensal aos órfãos de feminicídio. Os endereços das unidades e telefones para contato estão disponíveis neste link.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

PF investiga suposto envolvimento de jogador com manipulação em aposta

05/11/2024 10:38

Um dos alvos da operação é o jogador do Flamengo Bruno Henrique

flamengo, bruno henrique
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem, nesta terça-feira (5), 12 mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre manipulação de apostas envolvendo jogos de futebol. Um dos alvos da operação Sport-Fixing é o jogador do Flamengo Bruno Henrique.

Investigação da PF, feita a partir de uma comunicação feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apura se o jogador levou um cartão amarelo, que depois evoluiu para cartão vermelho, durante uma partida pelo Campeonato Brasileiro no ano passado, para favorecer apostadores, entre eles seus parentes.

Os apostadores também estão sendo investigados pela PF. De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida.

Segundo a PF, os dados obtidos junto às casas de apostas apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.

Os mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Distrito Federal, estão sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.

A assessoria de imprensa do jogador Bruno Henrique informou que, por enquanto, não emitirá nenhum pronunciamento. O Clube de Regatas Flamengo divulgou que o clube ainda está tomando ciência dos fatos.

Segundo a PF e o MPRJ, trata-se, em tese, de “crime contra a incerteza do resultado esportivo”, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão.

 

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